segunda-feira, novembro 13, 2006

Não tem a ver com o espírito do blog, mas….

O referendo ao aborto vem provocar grandes e acesos debates. Sim!, não!, não sair do sofá, não sair da esplanada, por tudo se vai debater. Por mim tudo bem, desde que valha a pena. O que não pode haver é o que transcreverei a seguir. É o asco. O gozar com o debate e com as ideias. É um vómito e está aqui o meu protesto. Para que todos possam ver o que de pior se faz na crónica neste país, com vocês o nojo da crónica de Miguel Soares, de seu nome “interrupção…ou talvez não”:


“Já pensaram na série de abortos que sobrevivem na nossa sociedade, ou porque foram mal feitos, ou porque ninguém os informou que não nasceram? Mas já se afigurou a impedir a vinda ao mundo de uma potencial Soraia Chaves, de uma Bárbara Guimarães, de Liliana Campos ou mesmo de Nayma? E se Ricardo Pereira não tivesse nascido (…)? Por outro prisma, também poderíamos apreciar a ausência de aberrações do género Floribella, Alexandra Frota ou o próprio ministro das finanças.”

“O problema é nunca sabermos o que pode vir à luz, e que monstruosidades transmitiremos à sociedade vindoura (…) se bem que mesmo os criminosos fazem falta, para evitar desemprego na polícias e nos tribunais.”

“ (…) Seria mais prudente ensinar os machos lusos a trepar com qualidade, de forma a que o produto final aparecesse com acabamento genuíno. Por exemplo, a Filipa Gonçalves é uma bonita mulher, mas teve de ser acabada depois de crescer.”

“Todos compreendemos a causa das mulheres que gostam de fabricar para depois destruir, mas também não é justo para um homem que se empenha, transpira, grunhe, faz longas flexões durante…o tempo que pode, para depois não dar em nada, a não ser uma ida à casa-de-banho, um cigarro e um licor beirão. Assim não vale!”



Pois não, assim não vale, com argumentos destes é difícil. Eu sei que não tem nada a ver com música, filme, literatura ou o benfas, mas tinha que colocar aqui este nojo. E paga-se a este tipo de gente. Chiça….