terça-feira, fevereiro 20, 2007

Er: regresso em grande

Estamos na nona série, nona!!, e ainda nos deixam meio abananados. Acho que é sintoma de qualidade. A oitava série foi duríssima e, devido à morte do Dr. Green, confesso que estava expectante para ver como começava esta nona série (na América já vai na décima terceira). Começou como acabou a anterior: muito bem!!!! Como se não bastasse ter a enfermeira Abby (ai, ai), a série ainda tem qualidade… terça à noite já tem programa.

We all have dreams of Leaving (ou: Um dia...)

sábado, fevereiro 17, 2007

Finalmente...

estão a ter o reconhecimento, por Sam's Town, que merecem. The Killers, Read my Mind...


The Killers, Sam's Town, Read my Mind


Ps - o Japão...ai o Japão...

História Secreta, Donna Tartt

Numa universidade 6 alunos são influenciados pelo professor, brilhante e misterioso, de grego e pelos clássicos, também, gregos. Depois acontece um crime e a personagem principal passa a ser o remorso e a consciência pesada. O livro é uma bela dissertação sobre o que estes podem fazer a uma pessoa, sem entrar na magnificência de Crime e Castigo do Mestre, mas peca por já todos termos visto as personagens do professor brilhante que influi nas vidas e dos jovens alunos que se deixam levar longe demais e que são muito influenciados. É uma autora a rever. Este, apesar de enorme, lê-se com alguma sofreguidão, mas é, apenas, um bom livro. #10

Irmãos Cohen

Dos irmãos Cohen espera-se sempre um grande filme. Fargo é pouco menos que brilhante e Irmão, Onde Estás Tu?, também não lhe fica atrás. O Barbeiro, versão portuguesa de The Man Who Wasn’t There, é um filme menor comparado com eles, mas é um exercício de perícia dos dois irmãos. Passo a explicar: o argumento não é tão bom, mas a filmagem, a preto e branco com ligeiro granulado, é de mestre. O filme é com Billy Bob Thornton, McDormand, claro, Gandolfini e Scarlett, muito novinha, mas, já, com uma boca…de perder a vida. Concluindo, vê-se muito bem, mas não é o Fargo

Hard-fi e Cansei de Ser Sexy

Hard-Fi, Stars of CCTV,…não é mau de todo, mas também não é bom. Os brasileiros Cansei de Ser Sexy são, sem dúvida, a banda mais divertida que por aí anda, com letras engraçadas e sons curiosos. O álbum todo é bom, mas não é bem o meu género. Gosto do das músicas, etc…, mas nunca me enche totalmente as medidas. Acho um pouco bom… (actualização, em Fevereiro de 2008, as Cansey de Ser Sexy são muito boas!! É uma questão de ouvir o disco algumas vezes e aquilo que lá está é óptimo.)


Cansei de Ser Sexy, Cansei de Ser Sexy, Acho um Pouco Bom

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Ouro (quer dizer....ainda se vai ver se é ou não).


O Benfica comprou este chinês, de seu nome Dabao. No primeiro jogo, marcou 3 golos, mandou duas aos ferros e fez duas assistências. No final do jogo disse: “O jogo correu-me mal”*. Há pois é.....presunção e água benta, cada um toma a que quer e, lá na China, não me cheira que as tomem em grande quantidade. Ou isso...ou ele é mesmo bom (mas, sendo chinês, país mundialmente famoso pelos seus jogadores de craveira internacional, deve ser a primeira ...infelizmente)

* - Informação retirada de contra a corrente (Leonor Pinhão), do jornal A Bola.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Coisas que se ouvem...

C, onde está o metro? É que acho que tenho calcário nos dentes.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Dois filmes, 2

Filme pesadito mas daqueles que prende (pergunto-me se os grandes filmes serão, sempre, aqueles mais pesados). Neste caso, pela mão de Edward Zwick (que faz aqui o seu melhor filme desde The Siege) viaja-se até à Serra Leoa para assistirmos a: 1- o despoletar da guerra civil; 2 – como se obtêm diamantes; 3 – à destruição de um país; 4 – como um continente que podia ter tudo, tem tão pouco. Di Caprio, Hounsou e Connely (… linda) dão corpo às, credíveis, personagens. Sangue, mortes, crianças com armas e a beleza da paisagem passam à nossa frente a uma velocidade vertiginosa fazendo de Diamante de Sangue um filme bem engraçado. Só é pena o fim, meio conto de fadas, depois de nos terem mostrado, mais uma vez, que contos de fada cada vez existem menos…ou são inexistentes.



Anda por ali, na fronteira de explodir para grande filme, mas nunca o faz. Acaba por se repetir, e, às tantas, o espectador deixa de sentir, estando no final do filme já meio embutido. Will Smith e o filho são engraçados e valem pelo filme. Vê-se.

Pelo universo musical

Ouvi Micatone, nine songs, banda de jazz alemã. É bom para ouvir enquanto se está a trabalhar ou a ler. São bem bons, gostei. Dos GuillemotsThrough the Windowpane estava à espera de muito e, por isso, desiludi-me à grande com estes Guillemots. Não achei nada de especial. The Gossip, Standing in the Way of Control, gostei, gosto da voz dela e dos sons que aquela guitarra manda. O teledisco é que podia ser bem melhor, a tentativa de fazer uma coisa kitsch foi um bocado falhada e o teledisco é só…mau.


The Gossip, Standing in the Way of Control, Standing in the Way of Control

domingo, fevereiro 11, 2007

O Senhor Walser, Gonçalo M. Tavares


É um livro muito pequeno. Lê-se num dia, melhor lê-se em meia hora. Não dá sequer para dizer se genial ou banal. Mas parece-me que o objectivo é criar e povoar o bairro, e que nestes livros deve haver uns bons e outros mais ou menos. Este deve estar no mais ou menos. Contudo, ao afastar esta casa do bairro, Gonçalo M. Tavares estará a preparar-se para criar toda uma cidade?! É verdade que Robert Walser era recatado e gostava da privacidade, mas abre-se aqui uma porta…. #9

Ontem...

Apesar da falha de luz no palco no final de Terrible Lie e de Reznor ter decidido começar March of the Pigs às escuras…foi um belo concerto, cheio de energia e guitarras e bateria furiosas. O fim, com Only, You Know What You Are?, Hurt, The Hand that Feeds e Head Like a Hole em sucessão, é irresistível e fica na memória como um final brutal para um concerto de culto. O único senão foi a carrada de espanhóis que poluía o recinto. Hurt


sábado, fevereiro 10, 2007

Abruptamente e inesperadamente....

logo à noite, 21h, no Coliseu de Lisboa, pela primeira vez em Portugal...

Agora é pular e pular ao som de March of the Pigs


e cantar ao som deste, sexy, Closer

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Hélia Correia...(nunca tinha lido nada dela)

É uma história sobre o poder do desejo e o desastre que pode ser alcançar o que realmente se quer. É pequeníssimo e lê-se numa penada. De facto, é tão pequeno que se torna difícil qualificar. Diria o seguinte: é giro. #8

Muita Música

Para começar digo já o seguinte: não gostei de Burial. O álbum com o mesmo nome não me agradou mesmo nada. Já as Ladytron, Witching Hour, têm um álbum estranho com duas ou três que ficam rapidamente na cabeça e o resto a desaparecer a uma velocidade vertiginosa. Sugar e Destroy Everything You Touch são óptimos singles, mas no geral é... mais ou menos. Ryan Adams, é meio folk. Ouvi Heartbreaker e continuo a achar que So Alive, de outro álbum qualquer, é a melhor música dele. The Cloud Room, com disco homónimo, tem o Hey Now Now e o resto do disco está a anos luz de distância, anos luz. Hey Now Now é que dá vontade de cantar e dançar e pular…. Já a tinha postado, mas vou postar outra vez.


The Cloud Room, The Cloud Room, Hey Now Now

Filme que desilude

O pior Sofia Coppola até agora. Virgens Suicidas é muito bom, Lost in Translaction é magnífico, Marie Antoinette é banalito. Tem uma boa banda sonora e um bom ritmo, mas no geral ficou muito aquém do que esperava. Vê-se com algum enfado, parece-me.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Ligações

No livro que ando a ler, a certa altura foi dito que esta música entrou pela janela de alguém. Pronto, bastou! Ficou-me na cabeça e agora, depois de muito a cantar (para dentro, claro!) aqui está ela. É fabulosa.


David Bowie, Space Oddity, Space Oddity

Brasil who?

Não foi por aí além, mas vencemos bem. E isto de ganhar ao Brasil está-se a tornar um, belo, hábito…que é preciso manter. Mas engraçado, engraçado foi ouvir os brasileiros a gritarem: VEADO…..RONALDO….VEADO….RONALDO…. e os comentadores a dizerem que a falange brasileira estava a puxar muito pela equipa. Pois...era isso, estavam a apoiar a equipa.

Ps – independentemente do caso…veado-ronaldo-veado-ronaldo…é muito bom!!!

Ps1 – para quando vencer regularmente a França e Itália (verdadeiras bestas negras da selecção)?

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Escritor no seu melhor


Comecei a ler Ian McEwan com Amesterdão. Uma história brilhante, escrita de forma seca, directa ao assunto, mas rica em pormenores psicológicos e inteligente percepções sobre o indivíduo, que me fez adorar o raio do livro. Depois veio um livro para crianças, O Sonhador. Deste, passei para Criança no Tempo, onde achei a narrativa complexa, porém mais enfadonha. Cheguei agora a Sábado e fiquei deslumbrado. A compreensão do Eu, das diversas mudanças de humor e estados de espírito ao longo de um dia, a veracidade nas mesmas, a forma como a narrativa, que emperrava na Criança no Tempo, flúi e nos empurra sucessivamente e imparavelmente para a próxima página. Muito bom. Realmente muito bom. #7

domingo, fevereiro 04, 2007

Arte contemporânea

Lothar Baumgarten, Cultura-Natura, 1971

Por mero acaso, uma pena é encontrada debaixo de uns tacos de madeira do chão. A pena vermelha brilha no meio do castanho depressivo. Os tacos, sem dúvida, são feitos de madeira proveniente de florestas selvagens e a pena grita, com a sua cor vermelha: crime, parem! Muito bom. Gosto deste conceito em que a ideia conceptual aliada ao acto físico em si (o colocar da pena debaixo dos tacos) é arte. A contemporaneidade, na arte, está a entrar em mim.

Uma desilusão e uma surpresa.

tA surpresa vem das/dos(?) The Long Blondes, Someone to Drive You Home. Fiquei mesmo surpreendido por esta banda. Estava à espera de uma coisa para o fraquinho e no final sai-me um belo disco e pelo menos uns cinco, belos, singles possíveis. O vídeo estava para ser delas(?), mas no Youtube não há devido aos direitos de autor. A grande decepção foi Aqualung, Strange & Beautiful. Uma grande música Brighter Than Sunshine e o resto do tempo espera-se que o álbum acabe. É mole e secante. É o típico One Hit Wonder. Como não havia Long Blondes, aqui vai Brighter Than Sunshine...


Aqualung, Strange & Beautiful, Brighter Than Sunshine

Díptico

Antes do Amanhecer e Antes do Anoitecer. Ambos realizados por Richard Linkater e interpretados por Ethan Hawke e Julie Dely. O primeiro passa-se num final de tarde e noite em Viena, o segundo numa tarde em Paris. Há conversa, muita, muita conversa. O primeiro é melhor que o segundo. No geral: os dois fazem um belo filme. Além disso a ideia de criar um filme que complete, sem ser uma sequela, um “um regresso”, um “antes do anoitecer 2”, está muito bem conseguida. Gostei muito.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Orgulho


Não mereciamos. Mas quatro bolas ao poste depois, inúmeras defesas impossíveis depois, imensos falhanços incríveis depois ... só conseguimos empatar com o Boavista. 0-0


COMO É QUE FOI POSSÍVEL?!?!?


Either way: jogámos muito bem. Fizemos o melhor jogo da época. Fomos mesmo muito bons. É continuar assim, o azar não há-de estar sempre à porta.

Desilusão com uns génios e um génio.

A desilusão veio dos, geniais (mas não neste álbum), Flaming Lips. At War With the Mystics é um álbum razoável, mas pouco mais que isso. Tem uma ou outra música engraçada, mas não chega aos calcanhares de Soft Bulletin e está a anos luz de ter uma música como A Spoonfull Weighs a Ton (não há nada no youtube suficientemente satisfatório para por aqui). Foi uma desilusão. O génio, confirmado, vem de Tom Waits. Que voz. Que melodias. Small Change é muito bom e tem este maravilhoso The Piano Has Been Drinking (not me). Arranjei esta espécie de teledisco e resolvi mete-lo aqui. Ladies and gentlemans….Tom Waits:



Tom Waits, Small Change, The Piano Has Been Drinking (not me)

Scarlett e Jackman X’s 2

Participam nos dois. Hugh Jackman é cabeça de cartaz em ambos, Scarlett só o é em Scoop.

The Prestige é um filme sobre mágicos, com a participação, em papéis impossíveis de não gostar, de David Bowie e Michael Caine. O filme é mais ou menos para o fraco, mas vê-se sem grandes problemas.

Scoop é o novo de Woody Allen. Tendo a gostar dos filmes dele, posso mesmo dizer que vou ver o filme apenas e só porque é realizado por ele…mas este desiludiu-me um bocado. O filme acenta na relação entre os acima referidos, com a habitual dose de humor e situações caricatas típicas das comédias de Allen. Mas desta feita a comédia fica aquém e os trajeitos e tiques de Woody Allen na representação soam a gastos. Como The Prestige, vê-se… sem deslumbrar.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Livros e mais livros

Os Impostores, de Santiago Gamboa, é a história de três homens (um colombiano a viver em paris, um alemão a viver na Alemanha e um Peruano a viver na América) que resolvem viajar para Pequim. Lá, de diversas maneiras, acabam por ter o mesmo objectivo, sem saberem bem que objectivo é esse. Apenas sabem que a vida deles mudou. História de enganos e desenganos, com algum humor e muitas referências literárias. Não se pode dizer que seja um grande livro…é engraçado. #6

Ps – pena a minha capa não ter sido esta. A edição que comprei tinha uma capa muuuito feia.