domingo, novembro 30, 2008

I am in it with all my heart


Mercury Rev, Deserter's Song, Tonite it Shows (@ Aula Magna)


Into a dream
I took a turn
And promised to return
The way we were
The way we met
The way I lit your cigarette
The way it trailed
Into a stream
And lay down between

You had to choose
A side to lose
And divide yourself in two
The way you were
Long before
You were a walking civil war
But you forget
Where the road goes
And tonight it shows

Into your soul
I tried to climb
But found the hole too high
For me to leave
The way I’d learn
And found I couldn’t turn
The way the trees
And falling rain
Remind me in a way

The way you were
The day we met
The way I lit your cigarette
The way you changed
Into a strange
Cole Porter phrase
But you forget
How the song goes
And tonight (last night!!)
It shows

domingo, novembro 09, 2008

Have you seen her dress in blue?!?!


Rolling Stones, She’s a Rainbow


She comes in colors everywhere;
She combs her hair
She's like a rainbow
Coming colors in the air
Oh, everywhere
She comes in colors

She comes in colors everywhere;
She combs her hair
She's like a rainbow
Coming colors in the air
Oh, everywhere
She comes in colors

Have you seen her dressed in blue
See the sky in front of you
And her face is like a sail
Speck of white so fair and pale
Have you seen the lady fairer

She comes in colors everywhere;
She combs her hair
She's like a rainbow
Coming colors in the air
Oh, everywhere
She comes in colors

Have you seen her all in gold
Like a queen in days of old
She shoots colors all around
Like a sunset going down
Have you seen the lady fairer

She comes in colors everywhere;
She combs her hair
She's like a rainbow
Coming colors in the air
Oh, everywhere
She comes in colors

She's like a rainbow
Coming colors in the air
Oh, everywhere
She comes in colors

sábado, novembro 01, 2008

os TEUS olhos


Radiohead, In Rainbows, Weird Fishes/Arpeggi


In the deepest ocean
The bottom of the sea

Your eyes

They turn me
Why should I stay here?
Why should I stay?

Cause I'd be crazy not to follow
Follow where you lead

Your eyes

They turn me

Turn me on to phantoms
I follow them to the edge... of the earth
And fall (...)


Ps - Today I bought you a(nother?) gift.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Am I right side up or upside down?

Crazy, how it, feels tonight.
Crazy, how you, make it all alright love.
You crush me, with the, things you do,
I do, for you, anything too oh.
Sitting, smoking, feeling high.
And in this, moment, ah, it feels so right.

Lovely lady, I am at your feet, oh, God I want you so badly.
And I wonder this could tomorrow be so wondrous as you there sleeping.

Lets go, drive til, the morning comes.
And watch the, sunrise, and fill our souls up.
Well drink some, wine til, we get drunk, yes...

Its crazy, Im thinking, just knowing that the world is round.
Im here Im dancing on the ground.
Am I right side up or upside down, and is this real, or am I dreaming?

Lovely lady, let me drink you, please, I wont spill a, drop no, I promise you.
Lying under this spell you cast on me.
Each moment the more, i, love, you. crush me, come on. oh, yes.

Its crazy Im thinking, just knowing that the world is round.
Im here Im dancing on the ground.
Am I right side up or upside down?
Is this real, oh lord, or am I dreaming?

Lovely lady, I will treat you sweetly, adore you, I mean, you crush me.
Oh its times like these when my faith I feel.
I know, how, i, love, you. come on, come on, baby.

Its crazy, Im thinking just as long as youre around.
Im here Ill be dancing on the ground.
Am I right side up or upside down?
To each other, well be facing.
My love, my love, well beat back the pain weve found.
You know, I mean to tell you all the things Ive been thinking, deep inside my
head.
With each moment the more I want you. crush me, come on, baby.

So much you have, given love, that I would give you back again and again.
Oh, the love, many now hold you but please, please, just let me, always


Começou assim, e depois passou para o gengibre, é justo que acabe (por agora?!?!) assim!!!

segunda-feira, outubro 13, 2008

E por uma vez falarei de amor, gostar e sentir… sem dor ou mentir

Beirut, Long Island EP, Elephant Gun



If I was young, I'd flee this town
I'd bury my dreams underground
As did I, we drink to die, we drink tonight


Mas vai-se a ver e não sou velho. Não sou. Com a minha idade e na minha profissão diria que me tenho safado muito bem. É altura. Uma fé inabalável diz que vai correr tudo bem. Que sou capaz. Que devo confiar. Que sou capaz. Que tenho de acreditar. Por mim, por ti, por Pachamama. Pela realização dos meus sonhos. Para estar feliz numa casa amarela. Para ter uma, duas, três (porquê ficar pelas três?) estante do IKEA cheia de livros até ao tecto. Para, nas noites de insónia, me dares a mão e, finalmente calmo, conseguir dormir. Para ajudar. Para ajudar sem pedir muito. Para ajudar e só ter onde dormir e o que comer. Resolvi pegar nas asas do meu destino. Vou voar. Já voo.

Ps – música para sair do carro e dançar, dançar, dançar, dançar, dançar… e não para ficar triste a ouvi-la.

(outro) Ps - não, não sei se este Blog está de regresso.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Este blog morreu

É o segundo blog que mato. Desta feita não o apagarei, tem mt's músicas giras, mt's críticas engraçadas a livros fabulosos, mt's recordações, mt's sorrisos e mt's emoções. Não vai ser apagado. Fica aqui. Para ser coerente (ahahah) vou terminar este com Ornatos Violeta também. Da outra vez escolhi o "Para Nunca Mais Mentir"...desta feita será o "Fim da Canção". Para todos aqueles que costumavam passar por aqui: um obrigado muito envergonhado porque, como dizem (erradamente, eu sei!!) os Ornatos, sentir não é mostrar. Sempre foi o MEU blog. Houve vezes, poucas, que os Post eram para alguém mas invariavelmente eram para mim. Este último é só para mim e será dedicado ao próprio BLOG em si. Mas antes deixem-me dizer que o título do Post é “Este blog Morreu”…. está mesmo a pedir o "Este Blog Ressuscitou" como resposta, não está? Por ora, é tempo de parar, tentar dormir...chegámos ao Fim da Canção.

Chegámos ao fim da canção
E paro um pouco pra dormir
É tarde pra voltarmos atrás
Já nem há motivo algum para rir

É como ouvir alguém dizer
Vê nessa procura
Uma razão

Pra virar a dor para dentro
Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro

Eu vou dizer até me ouvir
A dor chegou para ficar
Eu vou parar quando eu sentir
Não haver motivo algum pra negar

É como ouvir alguém dizer
Vê nessa procura
Uma razão

Pra virar a dor para dentro
Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro

Chegámos ao fim da canção
E paro um pouco para dormir

domingo, março 30, 2008

Isto é literatura

Do russo Mikhail Bulgakov conhecia este Margarita e o Meste há já bastante tempo. Já o tenho em casa há anos mas nunca me inclinei para ele. Até que resolvi lê-lo e pontapeio-me mentalmente por o não ter feito mais cedo. Que livro. A história anda à volta da chegada do Diabo a Moscovo e da relação de amor entre Margarita e o Mestre. È daqueles livros que inspirou Murakami de certeza, pois a fantasia é exposta de tal maneira que quase parece possível ser verdade, quase parece possível aquilo acontecer. Mais…se tivermos uma descrição de Margarita à lá Sharapova e se Margarita passar grande parte do tempo nua….percebe-se que deixar a imaginação voar é algo que realmente temos que fazer neste livro. Muito bom, isto é literatura…e da boa. #11

Movies


Ratatouille e Fantasma da Ópera. O primeiro é um grande filme. È divertido e engraçado. O rato tem piada e a história mantém-se bem até ao fim. Gostei. Já o segundo foi uma desilusão. Não é, realmente, o meu estilo de filme. Paciência…acontece.

quinta-feira, março 27, 2008

Dez anos depois do Sudoeste


Há 10 anos, no sudoeste, vi Portishead pela primeira vez ao vivo. Não conhecia uma única música. No final do concerto estava esmagado. Cheguei a Lisboa comprei os discos…continuei esmagado. Depois iniciou-se uma longa espera que cristalizou a maravilha da memória do primeiro concerto e criou o medo de estragar essa memória com um novo. Ao fim de 10 anos chega Third, o novo álbum. Nas primeiras audições soa demasiado estranho, parece que toda e qualquer melodia bonita foi deliberadamente estragada por sons estranhos, bizarros, duros e agrestes. Hum…não sei se quero ir ao concerto!! Mas fui. E porra, que bela escolha. Não só não estragou a memória do primeiro concerto como adicionou a, bela, memória de um segundo. As novas músicas ao vivo ganham novas roupagens e ganham a voz angelical de Beth Gibbons por cima dos sons. Por falar em som, estava perfeito e permitiu que Beth, mais uma vez, me esmagasse e me arrepiasse (Roads…). Mysterons, Numb, Wandering Star, Over, Cowboys (poderosíssima ao vivo) e, claro!!!, Roads…. são imortais e Thread, Nylon Smile e We Carry On carregam bem a bandeira. Mais um concerto dos Portishead com o som perfeito, a voz perfeita e a duração perfeita. Fogo….

domingo, março 23, 2008

Clássico

O Asno de Ouro, de Apuleius, é um clássico. É a aventura de um mercador que se vê transformado em asno. Pelo meio aparece-nos a história de Psique e Amor e outras tantas personagens mitológicas, como Vénus. Livro que se lê bem e que já merecia uma edição mais recente. #10

Segunda audição

É que Teenager, dos Thrills, entrou no meu ouvido. Como disse aqui, não tinha ido muito à bola com o disco, mas depois de o ouvir umas quantas vezes mudei de opinião. O disco é engraçado e ouve-se com bastante facilidade. Também com facilidade ouve-se o Best of dos Stone Roses. Clássico.


The Thrills, Teenager, Nothing Changes Round Here

Filme de estrelas

que não parece um filme de estrelas. Robert Redford, Meryl Streep e Tom Cruise levam este filme a muito bom porto. Durante 90m o filme dá-nos uma história e uns diálogos incríveis que se colam a nós. Assombroso filme.

domingo, março 16, 2008

Gosto, muito!!! (da série e do genérico)

Eu, os outros e a forma como eles

Um, Ninguém e Cem Mil de Luigi Pirandello retrata as mudanças internas de Vitangelo Moscarda após um inocente comentário ao seu nariz. A partir desse comentário Moscarda começa a pensar que a forma como ele se vê não é igual à forma como a mulher o vê, que por sua vez não é igual à forma como um amigo o vê e por aí fora….. Dessa forma ele começa a ser diferente a todo o momento e passa a ser uma pessoa nova. Quase que é uma dissertação filosófica sobre o corpo, o Eu e a relação interpessoal este livro de Luigi Pirandello. Lê-se, mas gostei mais dos Contos Escolhidos. #9

Bourne ultimatum

Finalmente Jason Bourne chega ao pé daquele que sabe tudo. E a saga termina. Gostei, mesmo!, deste filme. Desde a cena, quase inicial, da perseguição na estação de comboios que uma pessoa fica agarrada ao filme. Se associarmos a isto suspense, uma bela realização (Paul Greengrass), uma grande história e uma grande interpretação de Matt Damon só podemos ter um grande filme. É uma bela trilogia esta do Jason Bourne. Gosto do facto de não se eternizar por motivos financeiros e de, em tempo útil, ter um início, meio e fim.

Outro Segundo disco:

Cease to Begin dos Band of Horses. Uma bela música e mais uma banda que se espalha ao comprido. Everything all the Time, do magnifico The Funeral, é muito melhor que este álbum. Este tem Is There a Ghost, o single wishi-washi que está em baixo, mas pouco mais. Porventura tenho que o ouvir ainda mais e melhor, mas não fiquei muito impressionado às primeiras audições.


Band of Horses, Cease to begin, Is There a Ghost

Barbara Hepworth

Esta obra quase parece que pode ser encontrada em qualquer praia de qualquer país. Sobre mármore estas peças de forma simples criam uma harmonia e equilíbrio que ajudam a contrariar a desarmonia e o caos do dia a dia. Gosto destas formas simples e da forma como rapidamente atraem o nosso olhar.

domingo, março 09, 2008

2 Meses

Dois meses para acabar esta época. 2 meses. Está quase...

terça-feira, março 04, 2008

Radiohead, In Raibows cd2, Last Flowers



appliances have gone berserk
I cannot keep
Uptreading on people's toess
Not-nosed little punk

and i can't face the evening straight
and you can offer me escape
houses move and houses speak
if you take me there you'll get...
relief, believe, relief, believe

and if i'm gonna talk
i just want to talk
please don't interrupt
just sit back and listen

cos i can't face the evening straight
and you can offer me escape
houses move and houses speak
if you take me there you'll get
relief, believe, relief, believe

it's too much, too bright, too powerful
too much, too bright, too powerful
too much, too bright, too powerful
too much

sábado, março 01, 2008

Àaaa, granda filme – X (Segundas ao sol)

Fernando León de Arenoa é o realizador deste fantástico filme espanhol. Na Galiza industrial um estaleiro despede uma série de gente e, de repente, passa a ser domingo todos os dias para milhares de pessoas. É a forma de lidar com a situação que se vê. Um dos melhores filme que vi, que conta com interpretações assustadoras de Javier Bardem e Luis Tosar . Como disse alguém, já não me lembro quem, numa critica: “esta não é a história de uma pessoa, é a de milhares”. Em baixo deixo a cena em que Bardem (sim, é Bardem, um actor magistral!!! ) faz de baby-sitter e revolta-se com a história de cigarra e da formiga.

"Poligamia adora companhia"

Big Love, estreou no FX há algum tempo atrás….e vale a pena. Bill Paxton é um homem casado com três mulheres, Jeanne Tripplehorn (a do meio), Chloe Sevigny e Ginnifer Goodwin (a da direita). As três famílias vivem em comunhão tentando manter-se afastadas da comunidade Mórmon local. A série anda à volta das quezílias mulheres e das pequenas questões que perturbam a harmonia generalizada. Muito à frente, muito diferente, muito bom.

She Wants Revenge e o segundo álbum.

This is Forever não é nem metade tão bom como o primeiro disco que tanta atenção obteve. Ele parece que canta pior, as músicas são muito parecidas às do primeiro disco, uma delas é o mesmo ritmo sem tirar nem por…. Não me convence. Nem sequer o single é fantástico. Written in blood, a canção que se pode por a tocar em baixo, é uma canção razoável que faz ter saudades do disco anterior.


She Wants Revenge, This is Forever, Written in Blood

Cannes 2007

4 meses, 3 semanas e 2 dias, de Cristian Mungiu, realizador romeno foi o vencedor da Palma de Ouro 2007, em Cannes. O filme é sobre o aborto na época de Ceausescu. O filme é bom. Confesso que fiquei algo desiludido com a tomada de posição do autor face à problemática que filmava, com aquele plano do feto, tinha preferido que ele se limitasse a expor o problema. Contudo a forma como o acto altera a vida e a relação das personagens e a forma como nos mostra um bocado da sociedade romena da altura está muito bem conseguido. Gostei.

sábado, fevereiro 23, 2008

GRANDE FILME

Expiação. Baseado na obra homónima de Ian McEwan, expiação encheu-me as medidas. Gostei de quase tudo no filme, do tom, da forma narrativa, das interpretações, James McAvoy, Keira Knightley, Vanessa Redgrave, Saoirse Ronan, da realização, Joe Wright, tudo. No fim, quando Vanessa Redgrave fala num fundo negro, ia-me esquecendo de respirar, tão embebido nas palavras me encontrava. Muito, mas mesmo, muito bom.

Encosta-te a mim

Voo Nocturno é um bom disco. Não é dos antigos de Jorge Palma mas já se pode dizer que é um belo disco, ao contrário do anterior, Norte, por exemplo. Este já se ouve bem, já se fica com músicas no ouvido e já se cantarola algumas. Assim, sim. Entretanto voltei a ouvir o Hits II, do Prince e é seguro dizer que Prince passa na prova do tempo. Ele passa mas ouvem-se sempre bem as grandes músicas deste senhor.


Jorge Palma, Voo Nocturno, Encosta-te a mim

Eis o primeiro

livro do ano que me deixou a sensação de ter sido dinheiro mal gasto. Não gostei muito de Enigma de Qaf, de Alberto Mussa. A história roda à volta do Islão e da língua árabe, entrecortada com pequenas histórias de grandes poetas do Islão. Confesso que fiquei ligeiramente desiludido. #8

Duane Hanson

Queenie, 1925

Uma serena mulher de limpezas encontra-se parada, imóvel. Queenie é só mais um elemento desgastado, usado e cansado da classe mais baixa de trabalhadores, da classe operária. Esta figura escultura hiper-realista é, depois de concluída, colocada junto a objectos seleccionados, como o espanador e as esponjas. Numa galeria, acredito que confunda as pessoas, será real ou não?! Muito engraçado.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

PORRA!!!!!!!!!!!!! (fdx, car***, fdp e no fim um grande suspiro)

Foi de enfarte. Foi sofrer a bom sofrer...porque não jogamos nada!!!! porque, consecutivamente, jogamos com 9 jogadores (Luís Filipe devia ser despedido e Maxi Pereira recambiado para o país dos três U's)!!!! porque começamos com os nossos melhores jogadores no banco!!! porque entramos no jogo com trabalhadores em vez de desequilibradores!!! porque, insistimos, em não jogar à BENFICA!!!!

Ps - Venha de lá o Getafe (equipa fortíssima, não se deixem enganar pelo quase desconhecido, nome)

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

REM

Depois de ouvir o Best Of dos REM fico com a certeza que os primeiros discos da banda são muuuuuuuuuito melhores que os últimos. Também fico com a certeza que New Adventures in Hi-Fi (não, não me enganei) tem as minhas duas canções preferidas da banda: Electrolite, que não tem vídeo em condições no youtube, e E-Bow the Letter. É pena que já não façam discos como antigamente (a ver vamos como vai sair o próximo Accelerator), com músicas do calibre de Me in Honey, Try no to Breathe, Find the River, Electrolite, Bittersweet Me, The Great Beyond, Sweetness Follows e Half a World Away. Em baixo fica o espectacular e imortal Losing my Religion e o, mais pessoal, E-Bow the Letter:



REM, Out of Time, Losing my Religion



REM, New Adventures in Hi-Fi, E-Bow the Letter

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Santo António dos Cavaleiros - 18/02/2008









Ps - os cavalos estão no jardim porque a quinta onde estavam inundou-se, como se vê na primeira foto.

domingo, fevereiro 10, 2008

A inexorável marcha do tempo.

Diário da Guerra aos Porcos passa-se em Buenos Aires quando grupos de jovens começam a assassinar idosos na rua, com o consentimento das autoridades. Só esta imagem da luta contra o tempo, contra a morte e o envelhecimento é brilhante. Adolfo Bioy Casares é o autor deste livro irónico, engraçado e magistralmente escrito. É daqueles livros que devia estar em cada casa. #7

Amy Winehouse (ou mulher de post só para ela)

Amy Winehouse. Ela anda nas bocas do mundo por razões extra musicais, mas devia ser falada é pela portentosa voz que tem. O raio da mulher canta. E não é pouco. O raio do disco é óptimo com belas canções a sucederem-se a ritmo vertiginoso. Gostei mesmo muito e vou ficar com o disco no leitor durante imenso tempo. Em baixo deixo os telediscos de Rehab e Back to Black.


Amy Winehouse, Back to Black, Rehab


Amy Winehouse, Back to Black, Back to Black

Dexter

Estreou na quarta-feira no canal 2. E vicia logo ao primeiro episódio. A escrita poderosíssima, o humor negro, a originalidade do tema e Michael C. Hall (sim, o do Sete Palmos) agarram-nos logo no piloto. Um assassino em série, policia, com princípios impostos pelo pai e com relações disfuncionais… Pronto! Está feito, quarta-feira já tem programa. A não perder.

Sono.

Baseado no livro de James Redfield, sobre o descobrimento de 9 pergaminhos que profetizam uma nova era de energia e afins para o mundo, este filme com Sarah Wayne Callies (a Dra. Sara Tancredi de Prison Break) é uma boa seca. Do principio ao fim. Dizer ainda que participa o portuga Joaquim de Almeida. Secante.

Philip Guston

Cabeça, 1975

Uma cabeça enorme, sem boca e só com um olho é impressionante. Faz lembrar um daqueles desenhos de BD em que a figura não tem que estar completa e aparece desmembrada. Guston fá-lo muitas vezes, metendo membros a fumar, beber e a guerrear uns com os outros. A simplicidade do resto do quadro só serve para conseguir o objectivo pretendido. Como, quase sempre, o simples é o mais difícil de alcançar e o mais engraçado. Gosto muito.

sábado, fevereiro 09, 2008

Mantorras (fixar no que diz o Mantorras)


"Coxear é um tique"! E eu digo: e que bonito tique ele é. Por favor, pela tua carreira, não o combatas, continua com ele. Sobre o Rodriguez poder não ficar e poder ir parar ao Porto prefiro não dizer nada e esperar para ver.

Àaaa, granda filme – IX (Gandhi)

Que se pode dizer de Gandhi?!? Filme brilhante de Richard Attenborough sobre a vida de Mahatma Gandhi, que dá a Ben Kingsley o papel de uma vida. Uma pessoa fica vidrada ao acompanhar a história e ao pensar como, como é que o conseguiram daquela maneira. Incrível. Em baixo deixo o famoso discurso de Não-Violência: “Eles podem torturar o meu corpo, partir os meus osso, até matar-me, então, terão o meu cadáver, não a minha obediência”. Só é pena a musiquinha manhosa que acompanha o vídeo.

Visto pela pálpebra

Mais do que a história em si, um AVC ao director da Elle francesa, é a forma como o filme está filmado, especialmente no início, que nos atinge que nem um murro. Incrível, absolutamente incrível. É a forma, diferente, alterada e divergente do habitual, de contar uma história comovente e real a verdadeira magia deste filme. Julian Schnabel (do não menos brilhante Antes que Anoiteça), em O Escafandro e a Borboleta, volta a brilhar a grande altura.

Banda suspresa

Depois dos críticos (ex. Nuno Galopim) terem eleito esta banda como uma das revelações do ano passado, resolvi ouvi-los. E confere, a banda é bem boa. Não classificaria o disco, The Stage Names, como brilhante (como aqui o fazem) mas digo, sem problemas, que é um excelente disco e que os Okkervile River vão rodar muitas e muitas vezes no meu leitor. A descobrir por quem ainda não conhece. O nome das músicas é que são um bocadinho idiotas…


Okkervile River, The Stage Names, Our Life is not a Movie or Maybe

Alfred Hitchcock é o grande mestre do suspense

E é nele que Peter James se baseia, vai buscar inspiração para Despedida de Solteiro. De facto, é quase um plágio. Quatro amigos combinam enterrar o rapaz casadoiro na despedida de solteiro, porém acabam por morrer antes de terem tempo de o tirar de lá. Esta é a premissa da história. Há mais coisas, mas este é o ponto de partida para um bom policial que, estando longe dos melhores, vai prendendo. #6

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Black Mirror

Para brincar, construir, re-construir e, também, assassinar a música... ir AQUI e fazer o link.

Ps - Na "luta" Media Markt Vs. Escuteiros : Força Media Markt. Ridicularizar e denegrir o escutismo é algo que aprovo!!! Aliás, devido a esta campanha, estou a pensar tornar-me cliente habitual da loja.

sábado, fevereiro 02, 2008

Houve uma altura...

...em que o Torneio das 6 Nações era transmitido pelo Canal 2 (na altura, era das 5 ). Depois, com a SportTV, passou a ser esta a transmitir. De repente...deixou de dar. Nada de estranho, portanto!!

Àaaa, granda filme – VIII (Cidade de Deus)

Zé Pequeno, Buscapé e companhia. Filme brasileiro para o qual, de certeza, são necessárias legendas para a maioria de nós. Fernando Meireles é o realizador deste excepcional filme brasileiro, sobre a favela e sobre o caminho diferente de dois rapazes (e tem aquela história da banana...). Aqui fica a cena da afirmação de Zé Pequeno:

Traveler

Dois rapazes perseguidos pelo FBI, por um atentado terrorista, que não cometeram. Soa a Prison Break, não soa?!? Soa, mas não é. É Traveler, a série que o Canal 1 começou a dar há alguns sábados atrás, com 3 episódios de cada vez. A série é engraçadinha e, como só tem 9 episódios, acabei por a estar a acompanhar. Sem nenhum actor muito conhecido a série vale por não tentar ser uma grande coisa. Mantém-se no limite do visível e isso é bom.

Goldfrapp (vezes dois)

Goldfrapp é estranho. Tendo a adorar umas quantas canções e a detestar as outras. Não tenho o meio-senso. Ouvi recentemente, melhor, voltei a ouvir, dois discos deles: Supernature e Black Cherry. Destes discos fiquei com Train e nº 1 na cabeça. De facto, é o teledisco de nº 1 que aqui deixo.


Goldfrapp, Supernature, nº 1

Olha o dramalhão

Mães que se afastam das filhas por trabalho, para lhes darem uma vida melhor, mães que se afastam das filhas porque elas lhes pedem e na hora da morte ainda lhe conseguem perdoar, tudo isto, filmado de forma a puxar o choro, é Imitação de Vida. Filme velhinho de Douglas Sirk que ainda hoje faz chorar as pedras da calçada. Já não se fazem dramas assim. Não fazem.

domingo, janeiro 27, 2008

Banda de Post só para ela:

The National!! Boxer é excelente, excelente. O disco todo são grandes canções. Obviamente que há umas muito boas, mas não há uma fraquinha. Já tinha ficado surpreso com o disco anterior, Alligator, mas agora fiquei conquistado. Deixo aqui Fake Empire, ao vivo, e Mistaken for Strangers, em teledisco.


The National, Boxer, Fake Empire


The National, Boxer, Mistaken for Strangers

África tem um tempo diferente

Mia Couto demonstra-o em todos os livros dele. Desde a maneira como (re)cria palavras à forma como mete o tempo-espaço nos seus livros. A Varanda do Frangipani não varia do estilo habitual. Uma árvore, África, o branco desajustado das tradições africanas e do ser, idoso, africano. Livros que se lêem muito bem e que são sempre giros, estes os do Mia Couto. #5

Àaaa, granda filme – VII (Gato Preto, Gato Branco)

Que há a dizer sobre Gato Preto, Gato Branco de Emir Kustorica?!?! Filme pulsante em que a música, de tom cigano, marca o filme. Filme que deixa uma pessoa abananada e com vontade de o voltar a ver maisemaisemais vezes. Deixo aqui em baixo a maravilhosa cena do arrancar do prego. Mítico!!!!!!!!!!

sábado, janeiro 26, 2008

A Herança do Vazio

de Kiran Desai passa-se na região himalaia da Índia e em Nova Iorque. Na Índia vive um antigo juiz, com a neta, o cozinheiro, uma cadela e uma série de vizinhos simpáticos, em Nova Iorque vive o filho do cozinheiro: Biju. A diferença no estilo de vida do juiz com a da neta e da relação desta com um nepalês a luytar pela independência do Nepal e da de Biju é o livro. A forma como Desai a transmite e nos fala de noções como nacionalidade, modernidade, tradição e a angústia da imigração forçada e de como tal nem sempre resvala para uma vida melhor faz a diferença. Muito bom, apesar de se demorar um bocadinho a entrar. #4

Olha que belo filme para Pitt brilhar

Andrew Dominik faz um grande filme em O assassínio de Jesse James pelo cobarde Robert Ford. Em quase três horas de paisagens deslumbrantes e planos incríveis consegue por Brad Pitt e Casey Affleck a fazerem o melhor papel da carreira. Também por lá anda Mary Louise Parker (sim, a do Weeds), mas aparece muito pouco tempo. Perto do fim temos direito a uma balada de Nick Cave. No fundo é um óptimo western sem a acção dos antigos westerns e isso é digno de nota. Um dos melhores filme que vi nos últimos tempos (aquele inicio, com Pitt no meio da seara… pá, muito bom!!)

BRMC

Depois do ligeiro fracasso do disco anterior, Howl, Baby 81 devolve-nos os Black Rebel Motorcycle Club em grande. Música boa atrás de música boa, que tem em Windows a Grande faixa do disco. Já era tempo de terem um espaço aqui em Lisboa só para eles: Coliseu, parece-me muito bem. Entretanto, também ouvi Exit Decades, dos Cut City, e gostei. Não adorei, mas ainda os vou ouvir mais algumas vezes. Em baixo, como não há teledisco, fica o registo ao vivo de Windows.



Black Rebel Motorcycle Club, Baby 81, Windows

Antony Gormley

Uma Caixa Para um Anjo II, 1990

As gigantes asas só podem fornecer liberdade. Só podem. Contudo, de tão grandes, ficam a bater nas paredes, e dessa forma, não pode voar. Contudo é o equilíbrio entre as grandes asas e a figura, criada a partir do próprio Gormley, que encanta. Equilibro quase perfeito que é difícil de alcançar. Muito bem

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Peru - Machu Picchu

Não há muito a dizer sobre Machu Picchu. A não ser que não há uma única foto que lhe faça justiça. Uma única. Só estando lá. Não há muito a dizer, não há palavras para descrever.













quarta-feira, janeiro 23, 2008

Mais um português

Rodrigo Guedes de Carvalho faz em Canário o livro com assinatura mais pessoal que já li dele. Finalmente vai-se conseguindo afastar de A. L. Antunes e começa a criar um estilo próprio. Canário fala da vida de um presidiário, de um escritor, da mulher do escritor e da filha do escritor…mas acima da tudo fala das vida e de como é sempre tudo a perder. Bom livro. #3