segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Escritor no seu melhor


Comecei a ler Ian McEwan com Amesterdão. Uma história brilhante, escrita de forma seca, directa ao assunto, mas rica em pormenores psicológicos e inteligente percepções sobre o indivíduo, que me fez adorar o raio do livro. Depois veio um livro para crianças, O Sonhador. Deste, passei para Criança no Tempo, onde achei a narrativa complexa, porém mais enfadonha. Cheguei agora a Sábado e fiquei deslumbrado. A compreensão do Eu, das diversas mudanças de humor e estados de espírito ao longo de um dia, a veracidade nas mesmas, a forma como a narrativa, que emperrava na Criança no Tempo, flúi e nos empurra sucessivamente e imparavelmente para a próxima página. Muito bom. Realmente muito bom. #7