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quinta-feira, novembro 23, 2006
Falta um bocadinho assim
para Rodrigo Guedes de Carvalho se libertar de António Lobo Antunes. Quando o fizer será melhor escritor do que é agora. Já se percebe que consegue criar e contar bem uma história, que tem óptimas ideias, que descreve bem a intimidade e que a narrativa é algo com que joga bem, não se limitando a despejar a ficção. Mas ainda tem alguns tiques da principal influência (o segundo mês/capítulo está na fronteira do plágio). Este A Casa Quieta é um livro muito giro que nos deixa contentes por termos conhecido o Salvador e a Mariana. E isso é sempre bom. Há é que dar o salto….
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