No Doubt, Don’t Speak
quarta-feira, novembro 29, 2006
Para todos os Hush Puppies deste mundo….
Inevitavelmente
Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte violar-nos tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício
Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição.
Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as palavras de Elsenor
E há palavras e nocturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos connosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito alem do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmos só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever de falar
Mário Cesariny, You Are Welcome to Elsinore
terça-feira, novembro 28, 2006
(Também) Adoro isto
Drugstore & Thom Yorke, Kill The President
Entre Inimigos
segunda-feira, novembro 27, 2006
Um mestre...
domingo, novembro 26, 2006
Protesto / Lamento
Por diminuição do orçamento do Ministério da Cultura e consequente diminuição do orçamento do CCB a festa da música, como a conhecemos, acabou. Haverá uma coisa mais elitista de concertos de piano a que se chamará: dia da música. Sobre este assunto quero dizer o seguinte:
1 – Que o orçamento da cultura baixe para o dinheiro ser encaminhado para outros assuntos prementes ao país, não tenho nada contra. O que critico é que com o orçamento existente o ministério corte fundos ao CCB e continue a dar dinheiro para o “Museu Beraldo” (eliminando desta forma, por falta de dinheiro, toda e qualquer hipótese de Portugal fazer parte do circuito das exposições, realmente importantes [Frida, Rau, etc…] itinerantes) ou continue a fundear o museu do Côa (pois, pois…) e o CCB, que está sempre cheio e bate recordes de visitas às exposições todos os anos, perca dinheiro. Para mim, é uma vergonha
2 – Que Mega Ferreira tenha cortado, com o pouco dinheiro que tem, a Festa da música é uma decisão miserável. Que tal cortar na temporada lírica ou de música a preços impossíveis, aos quais só vão melómanos com dinheiro? Porquê cortar logo na única possibilidade que as pessoas comuns têm de assistir a música clássica a preços acessíveis?!? Para mim, é uma vergonha e este é o meu protesto.
3 – A festa da música acabou. Este é o meu lamento.
The Legends ou Interpol?
Interpol, Antics, Evil
É pá, já chega…
Mais uma coisinha sobre desporto: porquê que não há nenhuma televisão (Sporttv ou Eurosport) a dar o Mundial de vólei?!?
Porque o Bond quase morreu lá (O mundo não Chega)...
quinta-feira, novembro 23, 2006
Adoro, ADORO!!!, isto
PJ Harvey, Stories From the City, Stories From The Sea, This Mess We’re In
Camões
Tristezas, que não cansam de cansar-me;
Pois não abranda o fogo em que abrasar-me
Pôde quem eu jamais pude abrandar;
Não canse o cego Amor de me guiar
A parte donde não saiba tornar-me;
Nem deixe o mundo todo de escutar-me,
Enquanto me a voz fraca não deixar.
E se em montes, rios, ou em vales
Piadade mora, ou dentro mora o Amor
Em feras, aves, plantas, pedras, águas,
Ouçam a longa história de meus males,
E curem sua dor com minha dor;
Que grandes mágoas podem curar mágoas
(Luís de Camões, Sonetos, Pois meus olhos não cansam de chorar)
Falta um bocadinho assim
para Rodrigo Guedes de Carvalho se libertar de António Lobo Antunes. Quando o fizer será melhor escritor do que é agora. Já se percebe que consegue criar e contar bem uma história, que tem óptimas ideias, que descreve bem a intimidade e que a narrativa é algo com que joga bem, não se limitando a despejar a ficção. Mas ainda tem alguns tiques da principal influência (o segundo mês/capítulo está na fronteira do plágio). Este A Casa Quieta é um livro muito giro que nos deixa contentes por termos conhecido o Salvador e a Mariana. E isso é sempre bom. Há é que dar o salto….
Coisas...
2 - Não deixa de ser tramado o Sporting ganhar ao Inter em casa, empatar em Moscovo e em Munique, estar a fazer uma bela liga dos campeões e..... está eliminado (já para não falar das duas lesões em 5 minutos). Também quero dizer que gostava que o Barcelona fosse eliminado pelo Werder Bremen.
3 - A Anatomia de Grey anda a entrar-me no goto. Irrita-me a vozinha da Grey, mas está a entrar aos poucos.
4 - É cruel para o Benfica andar a golear os coxos que lhe calham à frente na Liga dos Campeões para depois ver o Manchester United lixar tudo, ao perder dois jogos seguidos. Isto de ser do Benfica, de andar de três em três, de nunca saber o que esperar da equipa não pode fazer bem ao coração.
5 - Era só isto.
segunda-feira, novembro 20, 2006
Há algum tempo que não fazia destes: livro e música
A Biblioteca do Geógrafo, Jon Fasman. É o livro que acabei nos últimos dias. É um daqueles livros que prende, prende e depois começa a esmorecer no entusiasmo. Nunca explode, fica sempre ali a sensação que um grande escritor tinha feito algo muito melhor com este enredo. Assim…leu-se, encosta-se à estante e segue-se, que já está outro a caminho. É engraçadinho…
No campo do som, tenho-me fartado de ouvir coisas novas. Desde DK7, Disarmed, com umas atmosferas meio malucas; a Bruce Springsteen, Devils & Dust, menos chato que pensava; a The Faint, Dance Macabre, muito engraçado, com sons estranhíssimos e uma voz muito forte; a Beirut, Gulag Orkestar, com a estranhíssima sensação que gostei muito do álbum sem adorar nenhuma das músicas e Nine Inch Nails, With Teeth, o melhor dos cinco que ouvi. Já tinha um álbum deles, muito antigo, e, confesso, que não esperava muito deste regresso. Mas surpreendeu-me, achei o disco muito, mas mesmo muito giro. Está a tocar muitas vezes no meu cd. Assim, resolvi pôr aqui o teledisco da que, para mim, é a melhor música do álbum. Aqui está...
Nine Inch Nails, With Teeth, The Hand That Feeds
domingo, novembro 19, 2006
Ai, ai, ai
O Ilusionista ou
o Edward Norton é muito bom e é parecido com o Carlos. O filme é sobre um mágico (Norton) que por amor a uma futura imperatriz (Jessica Biel) enfrenta o poder de Viena, na figura do seu inspector-chefe da polícia (Paul Giamatti). É um bocado sobre a fronteira ténue da realidade e magia, e os truques lá aparecem são bem giros. No final tem um twist enorme que salva o filme e lhe dá algum sentido, contudo acho que o twist final talvez tenha sido demasiado gráfico, não deixando lugar para preenchermos os espaços, mas no geral gostei. O filme tem um ar elegante e inteligente que nos vai prendendo…e tem Edward Norton.
Fim-de-semana desportivo
Valeu a vitória do Federer no Masters de ténis (a vitória sobre o Nadal foi particularmente saborosa), caso contrário este fim-de-semana desportivo estava irremediavelmente perdido (então a porra da Académica não aguenta 10 minutos sem sofrer a me*** de um golo e o Marítimo falha um penalti?????!!!!!?????)
quinta-feira, novembro 16, 2006
Mário de Sá Carneiro
Eu não sou eu nem sou o outro,
sou qualquer coisa de intermédio:
pilar da ponte de tédio
que vai de mim para o Outro.
Mário de Sá Carneiro, Poemas Escolhidos (Indícios de Oiro), 7
Que música…que vídeo.
Nick Cave, No More Shall We Part, Fifteen Feet of Pure White Snow
Ps – Por que raio aparece o Jarvis Cocker?!?... mas que presença!!!!
quarta-feira, novembro 15, 2006
Esmagado
Fico sempre esmagado depois de ler Llosa. Tinha sido assim com o fabuloso A Casa Verde, e foi assim agora com Lituma nos Andes. Sem ter a complexidade narrativa do primeiro que li, Lituma nos Andes mantém uma personagem: o cabo Lituma. Este cabo sai de Piura para as montanhas do Peru. Aqui encontra os Terrucos (Sendero Luminoso), superstições, Tomasito e (re)encontra Mercedez. Pelo caminho ainda fala da Chunga e dos inconquistáveis (míticas personagens d’A Casa Verde). É fabuloso. Merecia o Nobel. Este livro é magistral.
terça-feira, novembro 14, 2006
segunda-feira, novembro 13, 2006
Não tem a ver com o espírito do blog, mas….
“O problema é nunca sabermos o que pode vir à luz, e que monstruosidades transmitiremos à sociedade vindoura (…) se bem que mesmo os criminosos fazem falta, para evitar desemprego na polícias e nos tribunais.”
“ (…) Seria mais prudente ensinar os machos lusos a trepar com qualidade, de forma a que o produto final aparecesse com acabamento genuíno. Por exemplo, a Filipa Gonçalves é uma bonita mulher, mas teve de ser acabada depois de crescer.”
“Todos compreendemos a causa das mulheres que gostam de fabricar para depois destruir, mas também não é justo para um homem que se empenha, transpira, grunhe, faz longas flexões durante…o tempo que pode, para depois não dar em nada, a não ser uma ida à casa-de-banho, um cigarro e um licor beirão. Assim não vale!”
Pois não, assim não vale, com argumentos destes é difícil. Eu sei que não tem nada a ver com música, filme, literatura ou o benfas, mas tinha que colocar aqui este nojo. E paga-se a este tipo de gente. Chiça….
domingo, novembro 12, 2006
Os Filhos do Homem
Julianne Moore, Clive Owen e Michael Caine são os intérpretes principais deste filme de Alfonso Cuáron (o mesmo realizador do brilhante: Y Tu Mama Tambien). No futuro (sempre retratado de forma horrível) as mulheres deixam de ser férteis e o Homem enfrenta a extinção. Este é mote de toda a trama. Depois há uma Moore que aparece demasiado pouco, um Caine que aparenta estar divertidíssimo a fazer o papel de charrado e um Owen que varia entre o adoro este papel e o meio desconfortável naquilo que está a fazer. O filme flutua entre momentos duríssimos e outros de magia plena (o bebé a parar a guerra…sim, eu sei, metáfora de esperança etc., etc. …). A banda sonora começa com Radiohead e vai-se tornando numa mescla de som metálico que ajuda imenso o filme. No fundo, no fundo eu acho que é mais isto: quem acredita que no meio da guerra e da miséria vai sempre haver esperança, quem ajude por ajudar e quem dê a sua vida pela vida de alguém…vai gostar do filme. Eu gostei.
Post sobre música (para variar, claro)
EU queria tanto, mas tanto, ter este álbum. Mas não tenho, é a triste verdade. Estive lá no concerto e quando o CD foi lançado tentei comprar mas já não o encontrei. Desde então tenho procurado naquelas discotecas de revenda, mas nada. Eu quero-o…muito!!!!! (para cúmulo, o meu tio, que não foi ao Restelo, tem o raio do disco. Raios!!!)
Entretanto, quando não estou a ouvir o disco do meu tio (buahh), oiço Beck. The Information é muito bom. É melhor que o anterior (mas não é melhor que o Mutations). Tem músicas muito boas e o álbum é bastante homogéneo. Gostei mesmo muito. Entretanto, numa escolha perfeitamente errada, ouvi os the Books, no álbum Lost and Safe, e sinceramente detestei. A palavra é mesmo essa, detestei. Mas para acabar em beleza, deixo aqui Nausea, de Beck.
Beck, The Information, Nausea
quinta-feira, novembro 09, 2006
Música do momento / Música na memória
Interpol, Turn on the Bright Lights, PDA
Esta música é uma das melhores memórias de um belo e inesquecível concerto no CCB, há mais de dois anos. Ouvi-a ontem por mero acaso e hoje já a estou a meter aqui no blog. A calma do teledisco (a tempestade e o fumo do tabaco estão sublimes), a beleza da letra, o piano, a voz de Nick Cave e a recordação do concerto tornam mágicos estes 4 minutos. Para ver muitas, mas muitas, muitas, muitas, muitas vezes.
Nick Cave, No More Shall We Part, Love Letter
Ps- "Presumo que haja pessoas que não sentem nada ao ouvir esta música. Presumo que sim, eu é que não as quero conhecer"... Alguém no Youtube escreveu isto. Eu subscrevo totalmente.
Quinta-feira (...ãh?)
No princípio existia uma enorme gota de leite.
Então chegou Doondari e criou a pedra.
A pedra criou o ferro;
E o ferro criou o fogo;
E o fogo criou a água;
E a água criou o ar.
Então Doondari desceu pela segunda vez.
E moldou-os num homem,
Mas o homem era orgulhoso.
Então Doondari criou a cegueira e a cegueira derrotou o homem.
Mas quando a cegueira se tornou demasiado orgulhosa,
Doondari criou o sono, e o sono derrotou a cegueira;
Mas quando o sono se tornou demasiado orgulhoso, Doondari criou a preocupação, e a preocupação derrotou o sono;
Mas quando a preocupação se tornou demasiado orgulhosa,
Doondari criou a morte e a morte derrotou a preocupação.
Quando a morte se tornou demasiado orgulhosa,
Doondari desceu pela terceira vez.
E ele veio como Gueno, o Eterno,
E Gueno derrotou a morte.
(Mali, Fulani; Mito da Criação)
quarta-feira, novembro 08, 2006
È pá…eles são muitos e bons.
I’m From Barcelona, Let me Introduce My Friends, We’re from Barcelona
Entretanto também ouvi Hush, álbum A Lifetime. É engraçadinho. Confesso que pensei que não ia gostar, mas acabei por uma música (If You Go breaking My Heart) para o Mp3 e tudo.
terça-feira, novembro 07, 2006
Guilty Pleasure
Verne, Júlio Verne. Agora acabei de ler Um Capitão de Quinze Anos (infelizmente o meu livro não tem a capa acima colocada). É um livro à Verne: tem enormes descrições que nada têm a ver com o livro (sobre insectos, barcos e rotas marítimas, descobridores ingleses e franceses….), incorrecções históricas sobre a escravatura portuguesa em África (prontamente corrigidas pelo tradutor, em tom irritado) mas…já não se encontram livros sobre honra, coragem e amizade assim. Se calhar, com esta idade, já não devia andar a ler Verne, mas é mesmo um guilty pleasure. Quem mais trata os maus das historias por, e passo a citar, “esses grandes marotos”. Marotos?!?! É lindo.
Ps – acho que estou a ser perseguido por maus que se deslocam em carrinhas da Dilofar. Não passa um dia sem que veja o raio de uma dilofar e, cúmulo dos cúmulos, há dias em que vejo três ou quatro carrinhas destas pelo espelho retrovisor (e não é sempre a mesma, elas viram para locais diferentes…mas depois aparece logo outra!!!!). Estranho, muito estranho….
segunda-feira, novembro 06, 2006
Mi-Mi-Miccoli (que espectáculo pá......)
Ps – a pena de morte, na América ou no Iraque, é sempre um erro.
domingo, novembro 05, 2006
Grandes...ENORMES!!!!!
Livro e filme
Filme…Meryl Streep vale o bilhete. É uma comédia que tenta criar pensamentos atrás dos sorrisos. O filme começa muito bem mas, mais ou menos a meio, começa a perder gás e fica muito morno. É mais curioso que engraçado. Mas Streep é que vale a pena. O tom de voz está brilhantemente apanhado, a mistura entre contenção, autoridade em tom gélido e cortante está magistral. A forma como olha, como anda, como consegue dar uma imagem frágil na cena é que é suposto ser frágil é de quem sabe. E ela sabe muito. O filme é curioso… ela é magistral.
quinta-feira, novembro 02, 2006
É quinta-feira
São neste momento treze e dezasseis.
Alguns conseguem ainda entrar,
alguns sair.
O terrorista passou já para o outro lado da rua.
A esta distância ficará livre de perigo
e, quanto a vista, é como no cinema:
Uma mulher de casaco amarelo…entra.
Um homem de óculos escuros…sai
Rapazes de jeans…conversam
Treze horas, dezassete minutos e quatro segundos
Aquele baixinho tem sorte e senta-se na vespa,
mais um tipo alto que entra
Treze horas, dezassete minutos e quarenta segundos
Passa uma moça de fita verde nos cabelos.
Só que o autocarro oculta-a.
Treze e dezoito.
A rapariga desapareceu.
Se foi bastante estúpida para entrar ou não
isso se saberá pelas notícias.
Treze e dezanove.
Parece que ninguém entra.
Há porém, um careca gordo que sai.
Mas olha, parece que procura algo nos bolsos,
faltam treze segundos para as treze e vinte
e ele volta a entrar em busca das luvas que perdeu.
São treze e vinte.
Como o tempo voa.
Deve ser agora.
Ainda não.
Sim, é agora.
A bomba…explode
quarta-feira, novembro 01, 2006
3-0
Só uma palavra para o fabuloso ambiente dentro e fora do estádio. Os adeptos do Celtic são espectaculares. Estava à porta do Colombo e ouviam-se cantar de dentro do estádio. Muito bom. Já tinha experiência com irlandeses e ingleses. Há muito tempo vi este mesmo Celtic no velhinho Alvalade com a minha irmã e tivemos uma bela conversa com um escocês velhote que ficou intrigadíssimo com a seguinte questão: como é que nós, lisboetas, escolhíamos ser do Benfica ou do Sporting (eu benfiquista e a minha irmã lagarta)? Lá, em Glasgow, era mais fácil a escolha (católicos = Celtic, protestantes = Rangers). Mas foi há muito tempo e não me lembrava bem. Agora ficou a certeza, os adeptos escoceses e irlandeses são óptimos sem causarem chatices. Os ingleses são bons mas mais provocadores.
Óptima jornada para o Benfica (com a derrota do Manchester) …mas contínuo a achar que é a Taça UEFA que nos aguarda (e não só ao Benfica….a Portugal em peso!!!....sim, eu sei, sou um homem de pouquíssima fé).
Anderson, tenho uma coisa para te dizer.
Por isto : “Maninhos, paizinhos e vovozinhos. Gostava muito de estar aí, junto com vocês. Esta é uma partida muito importante para todos nós e todos vocês sabem que temos de ganhar. Por mim, por vocês, por aqueles que ficaram cá, pela nossa equipa, pelo nosso clube. Estarei aqui mas a torcer muito por vocês. Fiquem com a certeza de que estarei aí, junto com vocês, em espírito. Muito e muito obrigado por estarem a ajudar a formar este homem, que sou eu. Maninhos, paizinhos e vovozinhos: tragam de volta uma vitória.E atenção, se eu escrever alguma coisa errada não é para folgar em mim, heim?” (Carta de Anderson aos colegas que vão jogar hoje em Hamburgo);
por isto “clima de incitamento ao ódio e pela violência do Benfica” (Miguel Sousa Tavares);
por isto “tive uma premonição que o Anderson se ia magoar” (Jesualdo Ferreira);
e por isto: “por quererem eliminar do jogo o futebol espectáculo de forma premeditada” (SAD do FC Porto…)...
Filmito e música do catano
O Sentinela, Douglas e Sutherland fazem o filme. Eva Longoria anda por ali e é paga para ser bonita no ecrã. O filme é muito sensaborão. Tem uma cena muito boa de discussão entre os dois actores do filme e depois volta ao marasmo. Sutherland é muito bom quando se cola a Jack Bauer, contudo, parece-me mal ele ter feito um filme em que é dos Serviços Secretos enquanto faz de Jack Bauer na série 24. Está aqui está a ser actor de “um só papel”. Mas pronto, são duas horas que se vão e no fim segue-se com a vidinha como se nada fosse. E isso não é muito bom, pois não?
Metallica com a orquestra sinfónica de São Francisco. Adoro esta música e a orquestração por trás está perfeita. Em mais nenhuma música do álbum a coordenação entre o som Metallica e a orquestra é tão perfeita. Normalmente, quando oiço a música, faço sempre dois ou três repeats. Gosto mesmo muito!!!!
Metallica, No Leaf Clover, S&M