Gus Van Sant filma a tragédia de Columbine. Filma-a sem pudores e, há que o dizer, de forma magistral. A forma como o filme começa retrata um dia normal de escola, só que na realidade não o é. Contudo, a forma como o filme está feito cria um mau estar crescente porque sabemos o que vai acontecer, porque está à frente dos nossos, e dos deles, olhos o que se vai passar e não se consegue fazer nada. Incrível filme sobre uma tragédia. Deixo aqui a cena em que o belo (Fur Elise, de Beethoven) é tocado por um dos “monstros” – é esta constante dualidade que dá cabo de uma pessoa.
Há 10 horas