Divine Comedy, Victory for the Comic Muse, A Lady of a Certain Age
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Regresso em grande
Divine Comedy, Victory for the Comic Muse, A Lady of a Certain Age
United 93
Ao contrário do filme de Oliver Stone este Voo 93 não tem estrelas. Retrata o 11 de Setembro, melhor, retrata uma das histórias do 11 de Setembro. A do avião que caiu no campo porque os passageiros atacaram os sequestradores. É um filme digno, sem espalhafato, e Paul Greengrass cumpre a função…contar uma/a história. Bela surpresa.
terça-feira, janeiro 30, 2007
Uh Huh Her
PJ Harvey, Uh Huh Her, The Letter
Isto sim, são murros no estômago
domingo, janeiro 28, 2007
Manic Street Preachers
Manic Street Preachers, Generation Terrorists, Motorcycle Emptiness
Passeio...
sábado, janeiro 27, 2007
Snow Patrol e Maximo Park
Dos Snow Patrol fiquei com a sensação que são aquela banda do ano que fazem a balada que toda a gente gosta e que, na realidade, é mesmo bastante gira e depois vão desaparecer. No caso dos Snow, álbum Eyes Open, a balada chama-se Chasing Cars e é girita, sim senhora. Podem vê-la e ouvi-la aqui. Os Maximo Park são diferentes. Bela banda, com guitarras e refrões que se colam ao ouvido e de lá não saem por muito tempo. O disco é homogéneo, sem grandes variações entre grande música e música para encher. A Certain Trigger anda a passar incessantemente no meu leitor. Para “postar” aqui estive indeciso entre Apply Some Pressure e Graffiti…ganhou a primeira, aqui está ela:
Maximo Park, A Certain Trigger, Apply Some Pressure
Literatura internacional...
É pá…o que foi isto Serena?!?!
61 e 6-2, toma lá fresquinho. Não jogava à séria há imenso tempo. Chega à Austrália como nº-83 do mundo. Está quase a perder nas duas primeiras rondas, ganha confiança, esmaga tudo o que lhe aparece pela frente chega à final, com a número um do mundo segunda-feira, e…. esmaga-a também. É pena, gosto mais da Sharapova.
Filme leve e filme tenso
Típica comédia com Ben Stiller. O pior é que depois os momentos cómicos ficam sempre aquém do esperado. Assim, o filme, À Noite no Museu, vale pelo museu e por ver representado legiões romanas, Atila o Huno, etc… É engraçadinho.
É, sem dúvida, o melhor filme de Anthony Minghella desde o, bastante aceitável, Paciente Inglês. Expressa bem a forma como as mulheres e os homens sentem as coisas, as mesmas coisas, de forma diferente. Binoche e Robin Wright Penn vão muito bem, já Jude Law cola-se um bocado ao Closer. É muito giro e vale bem a pena ver este Assalto e Intromissão.
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Dois assuntos distintos.
1 – Fiquei algo desiludido com Mr. Beast, dos Mogway, e com Roots and Crowns, dos Califone.
2 – A Martina Hingis perdeu na Austrália. Raios. Vai Federer.....
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Para quando nos apetecer…
Jeff Buckley, Grace, Hallelujah
Babel
Ao terceiro filme Inarritu é aclamado e vê o seu filme vencer prémios mainstream e não alternativos, como aconteceu com Amor Cão. É difícil dizer qual dos três filmes mais conhecidos dele é o melhor. Amor Cão, 21 Gramas e Babel são iguais na forma como a história é contada: saltos temporais e narrativas cruzadas com ligações que apenas se compreendem no fim ou com algum trabalho mental por parte do espectador. Pois é aqui que este Babel perde para os outros: as ligações entre as histórias são-nos dadas muito facilmente e há personagens, principais, que são periféricas à trama global, caso da miúda japonesa. Não deixa de ser um grande filme, com interpretações fantásticas, que, muitas vezes, nos deixa sem fôlego e incomodados. É muito, muito bom, mas não é melhor que, por exemplo, 21 Gramas e isso desiludiu-me um bocadinho.
Ps – não deixa de ser curioso que um filme de um realizador mexicano, sem produtores ou escritores americanos, falado em marroquino (árabe?), japonês, espanhol e pouco inglês tenha ganho o globo de ouro para melhor filme, enquanto um filme de realizador americano (Clint Eastwood), com produtores americanos, tenha ganho o globo de ouro para melhor filme de língua estrangeira (Cartas de Iwo Jima).
Dois tipos estranhos
Eminem e Marilyn Manson. Qual dos dois o mais estranho? Nos últimos tempos passaram pelo meu leitor os respectivos best of. De Eminem ficou o menear de cabeça perante as mais conhecidas. Das outras, para encher, mais desconhecidas, não gostei de nenhuma…confere! De Marilyn Manson já é diferente. Já tinha algum conhecimento, do primeiro álbum, e tem um som mais agradável aos meus ouvidos, apesar de não ser exactamente o que oiço preferencialmente. Deixo aqui as minhas preferidas destes estranhos senhores….
Eminem, Curtain Call – Best Of, Lose Yourself
Marilyn Manson, Lest We Forget – Best Of, Tourniquet
domingo, janeiro 21, 2007
Fiama Hasse Pais Brandão (1938-2007)
Serious issues...
O Mel Gibson tem questões por resolver. Só pode. O raio do homem tem uma capacidade de demonstrar a barbárie, de nos expor ao sangue a ao pior que todos temos para dar que chega a ser assustador. Ao filmar o declínio da civilização Maia acho que ele fez outro bom filme (a cidade maia e as filmagens na floresta estão muito bem), noutra língua morta, mas que peca por não resistir a alguns simbolismos dispensáveis (o eclipse, por exemplo). A crueza bélica e a simbologia espiritual, já se percebeu, é algo que gosta de filmar agora é esperar que não passe a fazer filmes todos iguais. É que um (Paixão de Cristo) vai, dois (este Apocalypto) ainda se aguenta, um terceiro do mesmo estilo é que já não sei.
A arte e a expressão dos sentimentos.
Antonin Artaud (1), o Totem, 1945 / Frank Auerbach (2), Cabeça de EOW, 1972
1 - Toda a vida sofreu de instabilidade psicológica, chegou a ser internado em clínicas psiquiátricas. È autor de um estranhíssimo imaginário (pernas e braços desmembrados, caveiras e este tipo de desenho aqui em cima).
2 - Auerbach capta a imagem das suas amantes, sendo que se livrava delas a uma velocidade estonteante.
sábado, janeiro 20, 2007
The Wire (A Escuta)
Por indicação de um amigo finalmente comecei a ver o A Escuta. Série de polícias e rede de droga. Ainda só vi o primeiro episódio e como qualquer primeiro episódio, de uma série com continuidade, ainda está tudo meio confuso. A primeira série só tem treze episódios, de uma hora cada um, ao contrário dos habituais 40m, por isso ver-se-á com alguma rapidez. A ver vamos…por agora ainda me estou a habituar.
No domínio do som…
Cut Copy, Bright Like Neon Love, Going Nowhere
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Do grande mestre….
li agora este Noites Brancas. É um livro pequenino sobre um sonhador. Desta feita Dostoievski apresenta-nos uma personagem que não é tão complexa psicologicamente com outras que criou, mas mesmo assim, em pouco menos de 100 páginas, volta a demonstrar-nos que o homem é muito mais que um ser puramente biológico. Qualquer livro deste genial russo, o melhor escritor de sempre, é um tratado de psicologia. #3
Dar o mérito devido…
Thom Yorke, The Eraser, Harrowdown Hill
terça-feira, janeiro 16, 2007
1978...ààà esse grande ano
Através da colecção, saída há uns largos anos no DN, de livros de vencedores de Prémio Nobel, cheguei a O Mágico de Lublim, de Isaac Bashevis Singer, Nobel em 1978. É um pequeno livro sobre um anti-herói. Neste misto de tragédia e comédia onde o aborrecimento e a magia tomam papel importante, Yasha é uma espécie de Dom Juan judeu que acaba…..bem ia contando o fim. É um livro, de paixões de natureza sexual, religiosa e, até, de cariz supersticioso, que se lê muito bem. #2
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Por estas bandas…
Radio 4, Enemies Like This, Enemies Like This
sábado, janeiro 13, 2007
Olha que coisa estranha, mas engraçada.
Primeiro livro do ano
Jakob Von Gunten – um diário, de Robert Walser. É a história de Von Gunten num instituto que visa o ensino da paciência e obediência. É na forma como Jakob vive estes ensinamentos e os mistura e utiliza nas experiências com o irmão, rico e snob, e na cidade que se passa este livro. Numa escrita escorreita e límpida Walser apresenta-nos este Jakob, uma série de outras personagens (Kraus, por exemplo) e o próprio instituto, Benjamenta de seu nome. Gostei...de inicio é difícil, mas no fim já se lê com prazer. Bom livro, comecei bem.
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Mestre...
Sérgio Godinho, Sérgio Godinho, Às Vezes o Amor
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Dia 23 estou lá outra vez....
Dez para as seis: toca a acordar, espera-se fila na entrada em Lisboa. Despachar no banho, despachar na vestimenta e sair: a calçada de Carriche tende a não perdoar…pois, desta vez perdoou. Sem fila até ao destino. Resultado…
Dez para as oito: Em pé, há chuva, com cinquenta pessoas à frente para entrar no edifício. Isto começa mal….
Oito horas: em fila indiana e muito devagarinho lá se entra. “Desculpe, em que andar se faz este exame? No quinto.”… Obviamente, depois de cinco minutos sentado e de ter tirado uma senha, vim a saber que era no sexto. Isto continua a correr bem…
Oito horas e quinze minutos: chegam as senhoras que nos retiram a senha e apontam os nossos nomes. Atende 4 (4!!!!) pessoas em quinze minutos. Faltam 15 para chegar a minha vez (aquele cabrão com o quinto andar….).
FALTA A LUZ!!!! Claro, faltou a luz. Não se faz nada enquanto a luz não voltar. Entretanto uma senhora começa a guinchar ao telemóvel e a ofender as colegas de trabalho porque eles não estavam a fazer o suficiente para levar os miúdos de uma escola ao Palácio de Queluz. No fim, os rapazes lá foram a Queluz, mas a senhora tem uma boca muuuuuuuito suja. Entretanto a sala vai-se apinhando de gente, as janelas já estão embaciadas, não há entrada de ar, mas…não se faz nada enquanto não vier a luz. Ok….
Dez para as dez: Volta a luz, sou atendido, dou a minha senha e uma Strunff resmungona encaminha-me para o corredor onde tenho de esperar pelo exame. Espero…. Com menos companhia, mas com melhor companhia.
Dez e quinze: nada a assinalar
Dez e meia: começa a conversa entre as minhas distintas colegas de espera. “Eu sou de tão longe, sou da terra da floribela e ainda aqui estou. – Ai, a senhora é de longe, olhe que eu também sou. – Ai é de longe, de onde é? – (respondo eu) é de longe!!! (fico rodeado de má caras) – (respirando fundo depois do meu comentário lá responde a outra colega de espera) Sou de Torres Vedras e tenho muitos animais”…Ora, vamos pensar nesta resposta: “de onde é? – sou de Torres Vedras e tenho muitos animais.”..ok, parece-me bem. FALTA A LUZ (passado um minuto volta, passado um minuto desaparece, passado um minuto volta)
Dez e trinta e pouco: “isto vai demorar porque a doutora está em cirurgia” – diz uma enfermeira. Responde uma das minhas amigas:”não teve um acidente, não? É que uma vez tive aqui tanto tempo porque o doutor teve um acidente e o meu marido já pensava que me tinha dado uma coisa ou sentido mal. – Não, a doutora está só em cirurgia e enquanto a luz não estiver estabilizada, não pode haver exame.” Ok…penso eu, e não contente com o ok digo “as boas noticias acumulam-se” – mais uma vez, olhares interrogatórios e ameaçadores, e um olhar muito estúpido (que eu presumi ser olhar de: não percebi).
Onze horas: Gotas para os olhos….gotas fortes, que impossibilitam o condução. À….ok, e só dizem agora, não é? Na altura da marcação era má altura, correcto? E para melhorar…temos de ficar com os olhos fechados. “Durante quanto tempo? - Até à doutora chegar. Quando é que a doutora chega? – quando terminar a operação. Que é quando? – é quando a doutora chegar aqui”….Sempre gostei de argumentação em círculo.
Meio dia e trinta minutos: a doutora. Que bom, abrir os olhos, mesmo que não se veja muito bem. O exame dura 5 minutos.
Meio dia e quarenta: estou despachado!!!!! Ufa, ainda bem que foi rápido….
Uma hora da tarde: efeito das gotas: todos os carros estão com cenas azuis nas rodas e as camionetas da barraqueiro são de um azul fortíssimo que aparenta ter relevo. Que bela sensação é ter ilusões visuais.
Que bom. Acho que correu bem. E foi dentro da hora prevista.
terça-feira, janeiro 09, 2007
I’m too sad to tell you
Ai o Dakar, ai o Dakar....
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Prison Break (episódio #1 e #2)
Estreou ontem com dois episódio seguidos. Dois episódios que prendem logo a atenção e nos deixam colados ao ecrã. Muito bom. A série tem um óptimo ritmo e é cena atrás de cena a prender-nos o interesse. Só os interlúdios não são grande coisa, mas vá, isso perdoa-se. Agora é esperar que se mantenha assim (e reza a lenda que se mantém). A ver vamos.
Pesos pesados
Morrissey, You Are The Quarry, First of the Gang to Die
domingo, janeiro 07, 2007
Não é evidente?
Ok...foi com o Oliveira do Bairro
Duas coisas....
2 – Gosto do som da palavra ralhar (apesar de não a conseguir dizer bem).
sábado, janeiro 06, 2007
Camera Obscura
Let’s Get Out of This Country é tão leve, tão leve que parece que flutua. Camera Obscura podia enganar e fazer pensar em algo pesado, mas não, estes escoceses são uma banda de “música de verão” e o álbum é uma colecção de músicas suaves, sem serem lamechas e patetas, que se ouvem a bater com o pé e a menear a cabeça. Bela banda, belo disco…bela surpresa. Aqui deixo a melhor música do disco, este genial e leve (já tinha dito?) Lloyd, I’m ready to be heartbroken (que é um nome bem catita):
Camera Obscura, Let's Get Out Of This Country, Lloyd, I'm ready to be heartbroken
Homem de negro
Hum…não sei, não.
Ao Meu Filho, de Marilynne Robinson, venceu o Pulitzer 2005. É um pregador americano a escrever uma carta ao filho mais novo. Com muita reflexão, Deus e recordações à mistura. A meu ver começa muito pastoso e vai melhorando para o fim. Não me maravilhou e no fim digo apenas o seguinte: lê-se!!! Fiquei com a sensação que não é o meu estilo (o que é algo, muito, limitado de se dizer, eu sei…mas fiquei mesmo com essa sensação)
quinta-feira, janeiro 04, 2007
quarta-feira, janeiro 03, 2007
É pá, há muito tempo que não falava de música.
Clap Your Hands Say Yeah, Clap Your Hands Say Yeah, Is This Love?
Imediatamente antes da viagem
Já Star Wars no Museu da Electricidade tem um preço de entrada perfeitamente absurdo, 10 euros é demasiado para o que se vai ver. Mas vá… Nesta exposição parti de um ponto de vista diferente da anterior: reconhecia o que estava a ver. O que mais fascina são as maquetas e os bonecos das personagens, os manequins com a roupa, numa escala de 1:1, são o menos interessante. Depois há o r2d2, o 3cpo, o Chewbacca, Darth Vader e o menos conseguido Yoda. É engraçada e tem uma loja no final bem catita…mas o preço de acesso é que trama a coisa.
Ainda na Gulbenkian vi Mundo de Sonhos uma colecção de estampas japonesas. É pequenina e vê-se em 15m, mas valeu bem a pena. É curiosa e tem uma explicação de estampagem, com número diferente de cores, em madeira muito interessante. Se tivesse sido agora, demorava lá mais tempo.
terça-feira, janeiro 02, 2007
e não é que...
PORRA!!!!!