Há 7 horas
terça-feira, dezembro 26, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
Mais do mesmo.
dois cientistas….de sexos diferentes….bonitos…solteiros…com traumas passados….dolorosas separações….uma revelação que pode mudar o mundo….muita acção…muito suspense….no fim os bons ganham…os cientistas acabam na cama.
Pronto, cá está, o resumo de A Conspiração o segundo livro de Dan Brown, mas o terceiro a sair em Portugal. É a mesma trama dos outros, é o mesmo esquema narrativo dos outros e…funciona como os outros, existe suspense até ao fim, apesar de sabermos o que vai acontecer. É um Dan Brown.
Memórias de uma seca...
Memórias de uma Geisha é demasiado longo e demasiado secante. Confesso que não fui muito à bola com o filme. Quase três horas de inglês mal falado e de uma história semelhante a uma qualquer novela traduzida para brasileiro estragam a paisagem deslumbrante. Ganhou 4 Óscares (um, de certeza, foi de guarda-roupa) mas não é mesmo anda de especial. O ano passado foi, realmente, um ano muito estranho para as bandas dos senhores que entregam as estatuetas (Cold Mountain e Munique ficaram aquém do que mereciam e King Kong também levou 4 para casa). Estranho, muito estranho… Concluindo: por algum motivo o filme, no cinema, estava encalhado
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sexta-feira, dezembro 22, 2006
Música boa (WRM, Kick).
White Rose Movement é música bem engraçada. É rock, com guitarras poderosas, refrões que ficam no ouvido e vontade de abanar a cabeça. Por vezes, ao longo do álbum soa a Depeche, mas na maioria é a guitarra que domina. Assim, resolvi por duas músicas bem diferentes e que, para mim, são o que há de melhor no disco: na primeira as guitarras dominam, na segunda domina o refrão orelhudo. Directas para o Mp3.
White Rose Movement, Kick, Alsatian
White Rose Movement, Kick, Girls in the Back
Primeira:
White Rose Movement, Kick, Alsatian
Segunda:
White Rose Movement, Kick, Girls in the Back
3 coisas....
1 - Pelo terceiro dia consecutivo tive a prova: neste país quem é pontual é quem perde mais tempo. Passa horas à espera dos outros, os atrasados. Quando é que ser pontual deixou de ser moda?! Não percebo e não gosto.
2 – Está frio. Ainda bem, no Natal é suposto estar frio.
3 – Já ouvi uma música do novo álbum dos Arcade Fire, que vai sair em 2007. Intervention de seu nome. É uma senhora música. É espectacular. Realmente espectacular. Se o álbum for todo assim vai bater o Funeral e, tal feito, é bem difícil de alcançar. É fazer o download aqui e ouvir, ouvir, ouvir…
2 – Está frio. Ainda bem, no Natal é suposto estar frio.
3 – Já ouvi uma música do novo álbum dos Arcade Fire, que vai sair em 2007. Intervention de seu nome. É uma senhora música. É espectacular. Realmente espectacular. Se o álbum for todo assim vai bater o Funeral e, tal feito, é bem difícil de alcançar. É fazer o download aqui e ouvir, ouvir, ouvir…
terça-feira, dezembro 19, 2006
Acabou!!!
E não vai haver segunda série. É pena. Eu gostei. Não percebo como se faz inúmeras temporadas de séries semelhantes ao CSI e ao Sem Rasto (Numb3rs, por exemplo) e não há dinheiro para fazer uma segunda temporada desta série que é original (não me lembro de haver uma série com híbridos). Eu gostei da série. E está aqui a minha singela homenagem…
The Doors, L.A. Woman, Riders on the Storm
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Perfume...
È daqueles filmes que se esperava que não fosse grande coisa…e depois não é grande coisa. Desde que o livro (há anos…) que sabia que ia ser passado para cinema e via-se logo que não ia ser grande espingarda. Como se filma odores? Acaba por ser um filme que vai tendo os seus momentos, mas que não maravilha. Há uma altura em que parece que Dustin Hoffman vai salvar o filme, mas depois volta ao mesmo. O actor principal, Ben Whishaw, não vai mal, o “Severus Snape” também não, mas faltam os cheiros. Para me manter dentro dos sentidos...é sensaborão.
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domingo, dezembro 17, 2006
Ai o brasileiro
Valsa Negra é muito giro. Giro é palavra exacta. O livro não é espectacular, não é brilhante, mas é engraçado (com momentos hilariantes) e muito giro. É sobre um maestro com POC e delírio de ciúme e perseguição. A juntar a isto há o factor Brasil. Como boa brasileira Patrícia Melo escreve de forma indolente, leve e muito divertida (mas já tinha dito isto, não é?). O livro está cheio de expressões, puramente, brasileiras e isto, adicionado, ao português-brasileiro, complica um bocado a entrada no ritmo de leitura, mas quando se encontra…não se consegue parar. Foi uma bela surpresa, que recomendo vivamente. Muito, mas mesmo, muito giro.
Diferentes estilos musicais….
Depois da guitarra e sons guturais de Ali Farka Toure, em In The Heart of the Moon (ouve-se), da música de discoteca de Rinocerose, Installation Sonore (passa bem o tempo), lá veio a voz de Staples e a música melancólica dos Tindersticks (Best Of). Este best é quase igual ao meu álbum preferido da banda, Donkeys, e nem o segundo Cd de versões e afins surpreende muito. Eles são bons, mas isso já sabia. Aqui, no blog, como já tinha posto uma das minhas músicas tristes preferidas (aqui), resolvi, agora, deixar uma das alegres. Aqui está…
Tindersticks, Working For The Man: Best Of, Can We Start Again
Tindersticks, Working For The Man: Best Of, Can We Start Again
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sábado, dezembro 16, 2006
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Cat Power
Ela irrita-me, o álbum, the greatest, não me maravilha por aí além, mas este The Greatest (e mais duas ou três) entrou-me no ouvido e não quer sair de lá. Não gosto dos gestos nem da postura, acho-a muito parvinha, ou muito charrada...claro que também pode ser vulnerabilidade e inocência, seja o que for não vou à bola. O facto de ser gira não a pode desculpar de tudo. Mas a música é muito, mas mesmo muito boa, e a voz da menina também me agrada (apesar de por vezes parecer miar) … Cat Power, ao vivo no Jools Holland…
Cat Power, The Greatest, The Greatest
Cat Power, The Greatest, The Greatest
quinta-feira, dezembro 14, 2006
É pá...fdx.
Uma pessoa chega a casa tarde. Cansada. Pensa, vou ver um bocado de Tv porque já não tenho paciência para meter um DVD e o quê que lhe calha?!?....
Ps - Não tem nada a ver com o post, eu sei, mas amanhã, no sorteio da taça uefa, ao Benfica...podia não calhar o Sevilha, por favor?!
Canal 1 - Marco Paulo, homenagem ao mito!!!! (ou lá o que é)
Sic - Telenovela
TVI - Qualquer coisa aborrecida que deu, e na TVI TUDO DÁ, direito a gala.
2 - Revolta dos pastéis de nata. Boa!!!! Vê-se os convidados...Mónica Sintra, Ace (Mind da Gap) e uma cardiologista. É pá...logo hoje? E, já agora, muitos dos sketches de humor não têm piada. Gostava mais do programa quando havia mais conversa com pessoas que não eram a Mónica Sintra.
Ps - Não tem nada a ver com o post, eu sei, mas amanhã, no sorteio da taça uefa, ao Benfica...podia não calhar o Sevilha, por favor?!
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quarta-feira, dezembro 13, 2006
Bones (episódio #1)
Bem, foi o primeiro episódio. O início foi estranho, com muitas personagens e muitas coisas ao mesmo tempo, mas para o fim o aspecto forense da situação lá ganhou o meu interesse. Contudo, esperava que as revelações viessem mais dos ossos e não de deduções lógicas expostas num holograma. Não gostei muito dele (Booth), mas da Bones e da restante equipa gostei (apesar de haver num deles uma vozinha irritante, à lá Meredith Grey). Conclusão: o episódio piloto não é maravilhoso mas também não é mau de todo. A ver vamos...
Ps - Ontem vi um Sem Rasto (o episódio 16, da primeira série) espectacular.
terça-feira, dezembro 12, 2006
Há uns tempos era Albrecht Altdorfer
Durante algum tempo este foi o meu quadro preferido. A Batalha de Issus, de Altdorfer. Confesso, que não sei bem porquê. Acho que é pela monumentalidade do quadro e pelo céu, não sei bem. Sei que gosto. É um quadro de 1529, por um alemão meio desconhecido, logo…nem sequer sei como é que o descobri.
O quadro é a batalha de Alexandre contra Dário. É o ocidente, Grécia, a lutar e vencer o oriente, Turquia, na batalha que na altura foi vista como a batalha que mudou o rumo da história. Também foi visto como uma vitória do cristianismo (daí a lápide no céu a comunicar a derrota de Dário), em que se evita o armageddon, na imagem da noite, que parece pairar sobre o quadro, a ser substituída pelo sol (que surge à direita, com reflexo na água),
É um quadro em que heróis de carne e osso substituem santos (depois do Renascimento e de Lutero), em que aparecem mulheres no campo de batalha, em que a qualidade de pormenores é fabulosa (turcos de turbante e gregos de armadura) e em que se começa a tentar recriar uma realidade geográfica factual, apesar de ligeiramente desproporcionada. Assim: Chipre é, suposto ser, a grande ilha que se vê como pano de fundo; tenta-se recriar as oito nascentes do Nilo; …apenas a montanha não se encontra na realidade, na cidade de Tarsus, suposta cidade berço de S. Pedro (daí a igreja).
Depois veio a Barca dos Loucos e o Jardim das Delícias (Bosch, portanto…).
segunda-feira, dezembro 11, 2006
O exercício freudiano de Bond
Não deixa de ser curioso que depois de conhecermos tudo, venha um filme explicar-nos o porquê do que conhecemos. É duro, claro...a mulher que amava traiu-o e morreu, não tem limites, claro...nem a M o controla e gosta de carros caros, claro...deram-lhe logo um Austin Martin.
Daniel Craig é um bom, e duro, Bond, mas, se por acaso a série de filmes levar um sentido diferente e for preciso mais emoção, duvido que tenha a habilidade, como actor, de mostrar uma expressão facial consentânea. Dizer que é o melhor Bond de sempre parece-me muito prematuro (não nos podemos esquecer de Connery). Acima de tudo é um filme que se vê sem bocejos, nem pensamentos de “isto não é possível, só mesmo o Bond”.
Em suma, agradou-me o facto de o "filme Bond" ter deixado de ser uma meia palhaçada, um sem número de gadjets engraçados e inúmeras proezas e perseguições impossíveis, e ter sido um filme de espiões, seco e duro…e bom. Venha o próximo.
Daniel Craig é um bom, e duro, Bond, mas, se por acaso a série de filmes levar um sentido diferente e for preciso mais emoção, duvido que tenha a habilidade, como actor, de mostrar uma expressão facial consentânea. Dizer que é o melhor Bond de sempre parece-me muito prematuro (não nos podemos esquecer de Connery). Acima de tudo é um filme que se vê sem bocejos, nem pensamentos de “isto não é possível, só mesmo o Bond”.
Em suma, agradou-me o facto de o "filme Bond" ter deixado de ser uma meia palhaçada, um sem número de gadjets engraçados e inúmeras proezas e perseguições impossíveis, e ter sido um filme de espiões, seco e duro…e bom. Venha o próximo.
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YUPPI, YUPPI...estou tão contente
Podia estar relacionado com o post anterior....mas não está. Em treze jornadas o meu Benfica, JÁ perdeu o campeonato. Estou tão contente (gostava de vir a engolir as minhas palavras, mas não.......).
Ps - o Benfica NUNCA ganhou à Naval para o campeonato. NUNCA!!!!!!!!!!!!
domingo, dezembro 10, 2006
Nada se passa...
Dirigentes que mandam “limpar” pessoas, árbitros que vão a casa de dirigentes antes dos jogos, favores sexuais a árbitros, dirigentes que iniciam negócios como vendedores e acabam como compradores, sei lá….uma loja de horrores e no jornal desportivo com maior tiragem em Portugal apenas sai disto: "Carolina Salgado esteve numa sessão de autógrafos", "vai haver uma 2ª edição"...
Vergonha
Helen Mirren é muito boa.
A Rainha, de Stephen Frears, navega entre o documentário a Diana e óptimo filme. Filmado em estilo de série de BBC, este filme faz Helen Mirren brilhar altíssimo. De facto, quando não estão a aparecer imagens antigas daquela semana pós-acidente, aparece Mirren a deslumbrar. No início do filme não se consegue ver bem a rainha na representação, mas para o fim a metamorfose é perfeita e Mirren É a rainha. Ela é brilhante e o filme é bom.
Ps – O Tubarão, de Spielberg, é um filme magnífico. Trinta e um anos depois, ainda maravilha e assusta. Aquele monólogo delirante de Quint no barco é assombroso e hipnótico (já para não falar da cena, mítica, inicial da menina a nadar ao nascer do sol). Obra-prima.
sexta-feira, dezembro 08, 2006
No reino da música….
as audições têm estado mais calmas. Mesmo assim, ouvi três álbuns novos. Finlay Quaye, que não gostei; The Automatic, rock fácil e ligeiro, com refrões(?!?) que ficam na cabeça, logo…bom; e Stuart A. Staples, a voz dos Tindersticks, com músicas muito similares à banda onde é vocalista, mas, mesmo assim, com um bom álbum, que se vai gostando mais à medida que as audições se vão repetindo. Era para por um teledisco dos Automatic, mas não encontrei das músicas que mais gostei, assim aqui fica That Leaving Feeling…
Stuart A. Staples, Leaving Songs, That Leaving Feeling
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Policial, mas pouco
Os policiais andam a mudar. Este Caçador de Raposas, de Minette Walters, foi considerado o melhor policial do ano de 2003. Contudo, não tem nada dos policiais antigos. Não há um inspector, não há interrogatórios e não há mortes logo nos primeiros capítulos. A história em si é que é uma história de polícia. Este Caçador de Raposas anda à volta de uma família e dos seus segredos. É muito engraçado e prende logo desde muito cedo. Esta escritora de nome sugestivo sabe o que faz e a trama é complicada sem ser incompreensível e os bons são bons sem serem angelicais. Bom livro.
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Espécie de poesia
Implorando o sopro do ser divino,
o sopro que dá a vida,
o sopro de muita idade,
o sopra das águas,
o sopro das sementes,
o sopro da fecundidade,
o sopro do poder,
o sopro da força,
o sopro de todas as espécies de sopro,
pedindo o seu sopro,
inspirando o seu sopro no calor do meu corpo,
incorporo o seu sopro
para que vivas sempre luminosamente.
Zunhis (América do Norte), Versão: Herberto Helder
o sopro que dá a vida,
o sopro de muita idade,
o sopra das águas,
o sopro das sementes,
o sopro da fecundidade,
o sopro do poder,
o sopro da força,
o sopro de todas as espécies de sopro,
pedindo o seu sopro,
inspirando o seu sopro no calor do meu corpo,
incorporo o seu sopro
para que vivas sempre luminosamente.
Zunhis (América do Norte), Versão: Herberto Helder
Muito bom
Pergunto-me se se pode chamar filme a Borat, isto porque, Borat, tem uma linha narrativa muito ténue e, por vezes, parece uma colecção de apanhados. Dito isto: Borat é muito bom. A comédia física é brilhante, os textos/piadas são óptimos, o facto de ele nunca se desmanchar é incrível, a capacidade de trazer o pior das pessoas ao de cima é assombroso…Borat é bom por uma série de coisas. É difícil dizer o momento que mais se gosta. Muito bom. Não sei se é um Filme, mas seja o que for, é bom.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Pois…. é a Taça Uefa
Quarenta e cinco minutos a acreditar para se perder tudo no minuto de compensação. Depois foram quarenta e cinco minutos a esperar que acabasse (com uma réstia de esperança, lá bem no fundinho) e que não houvesse mais bolas centradas para a área do Benfica…é que levar três golos de cabeça é muito!
Agora, é a Taça Uefa e a pergunta é: compro já bilhetes para a final, em Glasgow, ou compro mais tarde?
Agora, é a Taça Uefa e a pergunta é: compro já bilhetes para a final, em Glasgow, ou compro mais tarde?
terça-feira, dezembro 05, 2006
ENORME guilty pleasure
Num repleto multiusos, Smackdown chegou a Lisboa. Três horas de quedas, supostos murros, supostos pontapés, entradas espectaculares e muito, mas mesmo muito homem a parecer armário. É, o que presumo ser, o típico espectáculo à americana: muita cor, muito barulho e muitas explosões. De facto, as entradas dos “lutadores” são o que de melhor há nas três horas (as entradas de Kane e de Boogeyman são fabulosas....em termos visuais, claro!!!). As lutas (7) têm o problema de, mais ou menos, sabermos quem vai vencer, e aquelas que não têm grande aparato físico, por vezes, tornam-se monótonas. Desta forma, a primeira parte do espectáculo serve para preparar as entradas em palco de Kane e Batista lá mais para o fim. Estes dois valem o dinheiro. Tem manobras finais poderosas, que nos deixam boquiabertos, além disso são autênticas bestas, armários, bisarmas!
Concluindo: valeu o dinheiro e é uma experiência. Venha de lá o Raw e a ECW…..
Concluindo: valeu o dinheiro e é uma experiência. Venha de lá o Raw e a ECW…..
domingo, dezembro 03, 2006
Booker 2005
O Mar, de John Banville, venceu o Booker prize de 2005. É a história de Max, melhor são várias histórias de Max. É o passado, recente e longínquo, e o presente de alguém atormentado pela perda, pelo amor e pelo envelhecer. É um livro algo cagonito, com inúmeras momentos em que a sensações e vivências nos são dadas com equiparação a quadros (Bonnard, Gogh, M. Ângelo, etc…), mas em que o enredo se interliga de forma brilhante e crescente, terminando de forma magistral. É um óptimo livro, não é daqueles que marcam e que se fica esmagado, mas é muito, muito bom.
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Josh Rouse (e outro)
O outro é Andrew Bird, The Mysterious Productions of Eggs, e tem um disco que é mais ou menos. Josh Rouse é que é. As músicas soam quase iguais de álbum para álbum, mas há sempre duas ou três que ficam na cabeça. Este álbum, Subtítulo, sofre o efeito da mudança de residência aqui para a vizinha Espanha, e para uma aldeia ao pé de Valência. Fala constantemente do outro lado da fama, da calma, de amigos, etc… Sem ser magnífico, que Rouse, a meu ver, não é, não deixa de ser bom, que Rouse, a meu ver, é. O teledisco é da primeira música do álbum, Quiet Town (o que faz todo o sentido)
Josh Rouse, Subtítulo, Quiet Town
Josh Rouse, Subtítulo, Quiet Town
sábado, dezembro 02, 2006
Rodrigo Leão
Convite…borla…Paço de Arcos?!? Às 17h?!?...show case…pouquíssima gente…imensas boinas….imensa gente ao telefone…as velas não é da Sic Notícias (afinal é!)…mais boinas à frente…o homem da perna de pau…sapatos sujos à direita….pessoas que se afastam à esquerda… entrada…nova entrada devido às águas…cantora só com dois dedos em cada pé e cara de parva…mas com grande voz…a mão esquerda do Rodrigo Leão…a cantora vesga…a violinista de nome estranho e carinha laroca…pasion…frase duríssima de pasion…repetir?!!?... nã….sair!!!
Concluíndo: foi o melhor concerto nos estúdios da Valentim de carvalho a que já assisti.
Ps - queria, muito, ter posto aqui a música Pasion, mas não há no youtube. Paciência.
Concluíndo: foi o melhor concerto nos estúdios da Valentim de carvalho a que já assisti.
Ps - queria, muito, ter posto aqui a música Pasion, mas não há no youtube. Paciência.
Nimas
Sempre pensei, com os meus botões, que o que leva os cinemas pequenos à falência é a falta de coerência nas escolhas dos filmes.
Se o cinema se mantiver sempre com o mesmo estilo, quer seja cinema independente (King), de bons filmes (Londres) ou cinema comercial, ganha um público que se habitua a lá ir e tem sempre receitas garantidas. Isto é, acho eu…claro!!. O que estraga esses cinemas são as constantes flutuações de estilos cinematográficos. Aconteceu com o Mundial, com variações brutais, aconteceu ao São Jorge, depois da pequena “revolução” a que foi sujeito, e está a acontecer com o Nimas.
Sempre me lembro de ver o Nimas com filmes selectos e de qualidade e sempre meio vazio, pois perdia audiência para o King (apesar de ambos serem Medeia), e quando parecia terem encontrado um buraco na programação de cinema na capital: os filmes antigos…que lhes enchiam as salas e lhes conferiam uma programação única, voltaram a fazer asneira e voltaram a meter filmes recentes e, quem sabe, a ter menos audiência. Filmes antigos e Nimas…era uma combinação perfeita. Espero, sinceramente, um regresso a esta escolha pois faz falta um cinema com essa programação.
Se o cinema se mantiver sempre com o mesmo estilo, quer seja cinema independente (King), de bons filmes (Londres) ou cinema comercial, ganha um público que se habitua a lá ir e tem sempre receitas garantidas. Isto é, acho eu…claro!!. O que estraga esses cinemas são as constantes flutuações de estilos cinematográficos. Aconteceu com o Mundial, com variações brutais, aconteceu ao São Jorge, depois da pequena “revolução” a que foi sujeito, e está a acontecer com o Nimas.
Sempre me lembro de ver o Nimas com filmes selectos e de qualidade e sempre meio vazio, pois perdia audiência para o King (apesar de ambos serem Medeia), e quando parecia terem encontrado um buraco na programação de cinema na capital: os filmes antigos…que lhes enchiam as salas e lhes conferiam uma programação única, voltaram a fazer asneira e voltaram a meter filmes recentes e, quem sabe, a ter menos audiência. Filmes antigos e Nimas…era uma combinação perfeita. Espero, sinceramente, um regresso a esta escolha pois faz falta um cinema com essa programação.
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Benfica
A vitória do Benfica é importante. Mais do que por ser frente ao Sporting em Alvalade, que tem sempre um gostinho especial, foi importante porque mantém o Benfica vivo no campeonato e dá confiança para quarta-feira, onde só a vitória interessa. Mas enquanto esse jogo não chega…somos os maiores, claro!!!
De Paulo Bento já se sabia que sabia ganhar, ontem viu-se que, também, sabe perder. Fez uma análise brilhante ao jogo e, realmente, está destinado a grandes voos.
De Paulo Bento já se sabia que sabia ganhar, ontem viu-se que, também, sabe perder. Fez uma análise brilhante ao jogo e, realmente, está destinado a grandes voos.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Muita música ou...THE SUNSHINE UNDERGROUND
Depois de Jet, Get Born (fraquito), Athelete, Tourist (mais ou menos), Gang of Four, Entertainment (nã), Elefant, Black Magic Show (bom) e Snowden, Anti-Anti (engraçado e diferente)….. vieram os The Sunshine Underground!!!!! Raise the Alarm é um álbum espectacular. Desde a primeira música que se percebe que é bom. Depois o resto do disco confirma, é mesmo bom. É bateria, é guitarra, é voz…é tudo, meio, barulho bom. Gostei mesmo. A música que mais gostei é a que está no vídeo abaixo. The Sunshine Underground…Raise the Alarm (a ouvir e a conhecer…):
The Sunshine Underground, Raise The Alarm, Commercial Breakdown
The Sunshine Underground, Raise The Alarm, Commercial Breakdown
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Filmes
Eis uma bela surpresa. Estava à espera de um daqueles filmes que são feitos para uma actriz brilhar (estilo Nell) mas que não têm piada nenhuma. Mas não é o caso…apesar de também não ser nenhuma coisa maravilhosa. Theron brilha, mas McDormand (sempre brilhante), Harrelson (porque não aparece mais vezes?) e Sean Bean também o fazem. O filme é sobre uma comunidade mineira e sobre a luta das mulheres que trabalham na mina para eliminarem a perseguição sexual a que são sujeitas. É um filme engraçado que nos mantém atentos, mas que peca por ser longo. North Country é engraçado.
Ps – Também vi o Instinto Fatal II…e não há paciência. Diálogos deprimentes, banda sonora (ou música ambiente, não sei bem) péssima e alguns actores de segunda não ajudam. Para esquecer. Deviam ter ficado só pelo primeiro.
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