No rugby acontecem as mesmas coisas que no futebol. No sábado passado a Nova Zelândia foi posta fora do mundial por uma França lutadora, a defender magnificamente, e por….um árbitro (que deixou passar mãos no ruck, deu um sin bin a McCallister muito duvidoso e permitiu um passe para a frente claríssimo no segundo ensaio francês). Apesar do recurso à televisão, apenas e só em questões de ensaios, a arbitragem também define jogos. Foi uma bela lição para mim que tinha a utilização de tecnologia como uma solução quase mágica. Mas não, a nomeação errada de árbitros (escolher um árbitro novo e sem experiência, só com 14 jogos internacionais, para o jogo entre os All Blacks e o país organizador do mundial não me parece uma boa decisão. É que é só o vencedor do Três Nações contra o vencedor das Seis nações e país organizador!!!!!!!) e más decisões arbitrais, não sujeitas a avaliação tecnológica no momento, no rugby como no futebol podem e vão definir jogos. É impossível de controlar. Vai acontecer sempre. Acontece no futebol a toda a hora e aconteceu, pela primeira vez comigo a assistir, no rugby com este senhor: Wayne Barnes (curiosamente…é a fotografia do momento do sin bin ao McCallister, um dos erros).
Ainda no rugby….sobram quatro equipas no mundial. Duas do hemisfério norte e duas do sul que se defrontarão entre si, garantido um europeu e um hemisfério sul na final. Não alinho no querer que vença um europeu. Gostava que a Argentina vencesse, às costas do brilhante Juan Martin Hernandez e de Agustín Pichot, mas, como tenho dito desde a segunda semana de mundial, acredito, porque é fortíssima a defender nos momentos cruciais e nos grandes jogos, que a África do Sul vai levar o caneco para casa. À França desejo a derrota nas meias-finais e à Inglaterra, e ao soberbo Wilkinson, a derrota na final. Sábado a oito, na final, torcerei pela África do Sul (isto porque não acredito que a Argentina vença o jogo das meias-finais contra os Springboks).
Ps - sim, eu sei. É um post muito extenso.
Há 10 horas