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domingo, outubro 28, 2007
Um Coração Poderoso é um filme que vale a pena ir ver
Regresso aos filmes depois do Verão, sempre pouco interessante. Angelina Jolie vai brilhante nesta adaptação da história de Daniel Pearl, ou da mulher de Daniel, Mariane Pearl. A história todos conhecemos, mas isso não retira interesse nenhum ao filme. Jolie faz o papel da vida, depois de Vida Interrompida, o Paquistão é muito bem filmado, transmitindo-nos uma imagem de insegurança bastaste forte, e os restantes actores completam bem o ramalhete. Gostei mais do que estava à espera.
Jhumpa Lahiri...
...escreve bem. Esta indiana que espantou o mundo literário com os contos de Intérprete de Enfermidades, voltou, agora com um romance. O Bom Nome é daqueles livros que se lê sem pausas, de forma fluida devido, sem dúvida, à mestria da autora. Contudo, por vezes parece haver algum vazio emocional no colar das diversas vivências das personagens, especialmente depois do facto marcante da vida de Gogol, e isso quase transforma o livro numa história de família típica. Não é tão bom como o Intérprete mas não deixa de ser um belo livro que se devora…é o mal das expectativas altíssimas. #49
Mulheres a cantar
Bat for Lashes e Lisa Germano. De Lisa Germano, In The Maybe World, gostei muito do single, After Monday, mas o resto do disco achei demasiado meloso e arrastado. Não me agradou por aí além. Já do álbum de Bat For Lashes, Fur & Gold, gostei. As canções iniciais marcam o tom, que o fim do disco nem sempre acompanha, para uma bela colecção de canções e uma bela surpresa. Deixo aqui o teledisco do single: What’s a Girl to Do?
Bat for Lashes, Fur & Gold, What’s a Girl to Do?
Bat for Lashes, Fur & Gold, What’s a Girl to Do?
sábado, outubro 27, 2007
This is a man’s world
Considerado o melhor romance afro-americano da história, Homem Invisível, de Ralph Ellison, relata a dificuldade do homem preto num mundo de brancos. Desde o Sul profundo até às ruas de Harlem ele, o Homem Invisível, passa por uma série de experiências (despejos, manifestações, universidade, etc..) que flutuam entre o ridículo e o trágico. Contudo, estas experiências conferem-lhe um conhecimento do mundo dos brancos, dos pretos e, principalmente, dele próprio. Livro brilhante, que mexe connosco enquanto o estamos a ler. Para mais tarde (re)visitar… #48
Série em estreia (#2)
Estreou, na Sic, à 1h da manhã e deu dois episódios. É o ideal, estrear séries tarde e a más horas e dar logo dois episódios. Falando da série, Entourage – Vidas em Hollywood, ou como a Sic a baptizou: A Vedeta, é sobre um actor, a nova grande coisa, três dos seus amigos e um agente nos meandros do cinema em Los Angeles. Gostei logo do primeiro episódio, coisa rara, e o segundo acompanhou o ritmo. É pena dar à hora que dá, mas vou acompanhar. Gostei muito.
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Ouvem-se bem…
mas qualquer dia dizem que forem eles que fizeram o Boatman’s Call. Os The Veils são uma bela banda com uma colagem, por vezes excessiva, a Nick Cave. Em Nux Vomica têm uma bela colecção de canções, com Advice for Young Mothers to Be, teledisco em baixo, a liderar o grupo das melhores, mas por vezes exageram nos tons à lá Nick Cave. No entanto, gostei e vai voltar a passar pelo leitor. Também voltei a Holy Bible, dos Manic Street Preachers, com grandes músicas (She is Suffering, Faster…) e ouvi o Best of dos Placebo, Once More With Feeling…onde fica evidente a diferença entre os primeiros discos da banda e os mais recentes. Fiquemos com The Veils
The Veils, Nux Vomica, Advice for Young Mothers to Be
The Veils, Nux Vomica, Advice for Young Mothers to Be
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Pilsen Lager
Cerveja loura do Dia. Meio litro com 4,8% de álcool. Bem mais fraquinha que as boas loiras, mas que esperar de uma cerveja, supostamente internacional, do Dia?!?
Ps – claro que não há imagem, claro!!
Ps – claro que não há imagem, claro!!
quarta-feira, outubro 24, 2007
terça-feira, outubro 23, 2007
Série em estreia (#1)
Jericho estreou na Sic, o que não é a pior opção. É a história de uma pequena cidade, Jericho, que se mantém em pé depois de todas(?) as grandes cidades americanas terem sido destruídas por bombas nucleares. Este primeiro episódio não dá muito, apesar de as vezes parecer engonhar um bocado. Presumo que andaremos à volta do actor principal (Skeet Ulrich), de passado obscuro e má relação om o pai, e da forma como a comunidade se envolve para crescer na adversidade (tipicamente americana esta noção de comunidade). A ver vamos….mas não promete muito, muito…
domingo, outubro 21, 2007
Agora só daqui a 4 anos
é que temos mundial de Rugby outra vez. Este acabou como se esperava, com a África do Sul a vencer…bem. A final foi uma batalha. Pouco jogo à mão, as defesas a superiorizarem-se em MUITO aos ataques e pontapés aos postes. Neste aspecto Percy Montgomery (o jogador com ar de aristocrata que foi o melhor marcador do mundial ; a rematar na foto em baixo) igualou Wilkinson e não falhou um. De facto, foi o maior número de faltas da defesa inglesa que decidiu o jogo. Daqui a 4 anos é na Nova Zelândia…. No mundial de 2007, na França, venceu a melhor equipa.
O Instituto Smithsonian
Delírio literário de Gore Vidal. Um rapaz vai para dentro do Instituto Smithsonian e lá começa a viver várias vidas paralelas, onde fala com Einstein, ex-presidentes americanos, primeiras-damas etc… É mais curioso que realmente engraçado e confesso que preferi Idade do Ouro. Mais: porquê que vem na capa, como promoção ao livro: “Gore Vidal é das poucas pessoas sãs no mundo”?!? é suposto isso sem bom? #47
sábado, outubro 20, 2007
Mundial de rugby (penúltimo jogo)
Na petit-final a Argentina foi muito melhor que a França (comprovando o facto que a França só chegou onde chegou devido a Wayne Barnes) e ficou em terceiro. Mas o mais engraçado do jogo foi ver, no final, os jogadores que andaram à porrada (literalmente), a placar fortíssimo e a sangrar, agarrarem nos filhos e transformarem-se em pessoas normais (caso de Hernandez e Pichot, na foto). Até o “cro-magnon” Chabal apareceu, enternecido, a fazer caretas a um bebé. Lindo.
Três vozes bem afinadinhas
Fazem as Au Revoir Simone. E fazem de The Bird Song um belo disco. Parece verão, com ligeiros tons de Outono em algumas músicas, quandos e mete o Cd a tocar. Bem giro e para ficar a rodar no carro durante muito tempo. Em baixo está uma espécie de teledisco de uma espécie de concerto num bar, da música Night Majestic. Também passou pelo meu leitor Peter Von Poehl, Going Where the Tea Trees Are, calmo, muito calmo e engraçado e Cibelle, The Shine of Dried Electric Leaves, que, não deixando de se ouvir bem, é um bocado música de fundo em lojas ou bares cool.
Au Revoir Simone, The Bird Song, Night Majestic
Au Revoir Simone, The Bird Song, Night Majestic
Como ainda não tenho
o As Cruzadas Vistas pelos Árabes, toca a ler Amin Maalouf através do livro O Périplo de Baldassare. Livro sobre a passagem de ano de 1665 para o “ano da besta”: 1666. É uma livro de viagens que cruza o Mediterrânico, entra em Génova, viaja para, o incêndio de, Londres. É muito engraçado e muito bem escrito. Tinha noção, não sei porquê porque nunca tinha lido nada dele, que Maalouf escrevia de forma pesada e densa, mas não foi nada disso que encontrei. Gostei mais do que estava à espera e…agora é comprar o As Cruzadas. #46
Budweiser
quinta-feira, outubro 18, 2007
Áustria
Esse belo país, com os adeptos de futebol mais sinceros do mundo. Como a selecção não presta, é fraquinha, dificilmente passava a fase da apuramento e perde a maioria dos jogos contra boas selecções…toca a fazer um abaixo-assinado para que a selecção nacional austríaca de futebol, isto é…a selecção deles, desista do Euro 2008, no qual tem acesso automático por ser organizadora. Ora toma.
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quarta-feira, outubro 17, 2007
domingo, outubro 14, 2007
Springboks
A máquina defensiva e de aproveitamento de erros alheios mais uma vez funcionou às mil maravilhas. O caneco não lhes deve escapar…
Ps – o comentador da Sportv foi miserável. Valeu Vasco Uva porque o outro foi péssimo e parcial até mais não…e eu também estava pela Argentina
Ps – o comentador da Sportv foi miserável. Valeu Vasco Uva porque o outro foi péssimo e parcial até mais não…e eu também estava pela Argentina
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Vasco Uva
COMO?!? Como é que deixei escapar.
Por falar em Mário Vargas Llosa
Livro que começa logo por dizer que é sobre verdades embelezadas. Isto é, História de Mayta, fala de Mayta um revolucionário obscuro, na fronteira do patético, que existiu e participou numa pequena sublevação, em plenos Andes, a sofrer de mal de altitude, que há anos idealizava e sonhava. Contudo, o que estamos a ler é uma mentira, construída sobre os relatos de quem conheceu Mayta, sobre o que aconteceu de verdade. É um dos melhores livros do arequipeño. Um livro de alguém que está seguro das suas capacidades e de conseguir criar toda e qualquer história: sobre um homem e um período de tempo na América Latina, mais propriamente, no Peru. #45
Adieu les bleus
Adieu les bleus, na ponta da bota do magistral e grandioso Jonny Wilkinson. Já deu um título mundial à Inglaterra e agora, não digo sozinho…mas está lá perto, mete a Inglaterra na final. E que bem que me soube ver a França, que tinha roubado à grande os All Blacks, ficar pelo caminho. Logo vemos quem acompanha a Inglaterra, espero que seja a Argentina, mas acho que é a África do Sul…já tinha dito, não já?!?
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The Rose
Arequipeña e Cusqueña
Alguma música de miúdo
The Rakes foi a melhor das bandas com música para adolescente. Capture-Release tem um bom início com duas ou três musicas de qualidade e depois cai numa espécie de repeat de formulas usadas. O mesmo se passa com Teenager dos, Thrills. Confesso que não foi muito à bola, parece-me que já ouvi aquilo muitas vezes. It’s a Bit Complicated, dos Art Brut é diferente dos Thrills mas cai na mesma categoria. Música, de bandas novas para adolescentes, que lá no meio têm algumas músicas engraçadas…como este 22 grand Job.
The Rakes, Capture-Release, 22 Grand Job
The Rakes, Capture-Release, 22 Grand Job
Ps – Já ouvi Rainbows…e parece-me muito bem. Claro!!
sábado, outubro 13, 2007
Correcção
Há 6 post's atrás disse que esperava que Roth ganhasse o Nobel, que veio a não ganhar (…ver 3 post's atrás). Contudo, esqueci-me de dizer que Roth, ainda, não ter sido laureado é tão incrível como Mário Vargas Llosa, ainda, não o ter sido.
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Philip Roth
Grimbergen Cuvée de L’Ermitage
Cerveja de 33cl e 7,5% de álcool. Escura, agridoce, com aroma e sabor forte, meio frutado, que se mantém longamente na boca. Uma das melhores Grimbergen’s, porventura melhor que a Dubbel, que a torna uma das melhores cervejas que já bebi. Sem dúvida, há uma conclusão a tirar: as Grimbergen são as minhas cervejas preferidas e podem ser bebidas no copo delas.
Jack White é um Deus (do rock) - Parte II
The Racounters é um super-projecto paralelo do vocalista e guitarrista dos White Stripes. Broken Boy Soldier é uma bela colecção de canções que tem em Steady as She Goes o seu ponto alto. Deixo em baixo o teledisco. Também passaram pelo Cd os I Love You But I Chose Darkness, Fear is On Our Side, disco que me surpreendeu bastante e vai passar mais vezes pelo rádio do carro e os Chemical Brothers, We Are The Night, cuja música que dá nome ao álbum é incrível (se tivesse um vídeo de jeito….)
The Racounters, Broken Boy Soldier, Steady as She Goes
The Racounters, Broken Boy Soldier, Steady as She Goes
O Patriota
Livro bem antigo de Pearl S. Buck, prémio Nobel da literatura em 1938. De facto, o meu livro é tão velhinho que tem páginas a soltarem-se e a lombada num estado miserável. Relata a guerra entre a China e o Japão, as diferenças entre japoneses e chineses, as atrocidades e a forma como as relações sofrem com tragédias (guerras, terramotos) e tradições. Livro que se lê muito bem, que se recomenda, e que revela e denota a paixão, da autora, pelo Oriente. #44
quinta-feira, outubro 11, 2007
E o Nobel vai
para quem nunca li (o que é normal, porque eu não li muito e boa gente). Doris Lessing. Rapidamente se vai tornar best-seller em Portugal. Provavelmente com a minha ajuda pois vou espreitar a obra. Prémios valem o que valem, mas um prémio que dignifica uma obra e não apenas um livro é um prémio que me leva a tentar saber mais sobre o vencedor. A, da minha parte, conhecer: Doris Lessing. O Roth vence para o ano….
quarta-feira, outubro 10, 2007
Apesar das inovações técnicas
No rugby acontecem as mesmas coisas que no futebol. No sábado passado a Nova Zelândia foi posta fora do mundial por uma França lutadora, a defender magnificamente, e por….um árbitro (que deixou passar mãos no ruck, deu um sin bin a McCallister muito duvidoso e permitiu um passe para a frente claríssimo no segundo ensaio francês). Apesar do recurso à televisão, apenas e só em questões de ensaios, a arbitragem também define jogos. Foi uma bela lição para mim que tinha a utilização de tecnologia como uma solução quase mágica. Mas não, a nomeação errada de árbitros (escolher um árbitro novo e sem experiência, só com 14 jogos internacionais, para o jogo entre os All Blacks e o país organizador do mundial não me parece uma boa decisão. É que é só o vencedor do Três Nações contra o vencedor das Seis nações e país organizador!!!!!!!) e más decisões arbitrais, não sujeitas a avaliação tecnológica no momento, no rugby como no futebol podem e vão definir jogos. É impossível de controlar. Vai acontecer sempre. Acontece no futebol a toda a hora e aconteceu, pela primeira vez comigo a assistir, no rugby com este senhor: Wayne Barnes (curiosamente…é a fotografia do momento do sin bin ao McCallister, um dos erros).
Ainda no rugby….sobram quatro equipas no mundial. Duas do hemisfério norte e duas do sul que se defrontarão entre si, garantido um europeu e um hemisfério sul na final. Não alinho no querer que vença um europeu. Gostava que a Argentina vencesse, às costas do brilhante Juan Martin Hernandez e de Agustín Pichot, mas, como tenho dito desde a segunda semana de mundial, acredito, porque é fortíssima a defender nos momentos cruciais e nos grandes jogos, que a África do Sul vai levar o caneco para casa. À França desejo a derrota nas meias-finais e à Inglaterra, e ao soberbo Wilkinson, a derrota na final. Sábado a oito, na final, torcerei pela África do Sul (isto porque não acredito que a Argentina vença o jogo das meias-finais contra os Springboks).
Ps - sim, eu sei. É um post muito extenso.
Ainda no rugby….sobram quatro equipas no mundial. Duas do hemisfério norte e duas do sul que se defrontarão entre si, garantido um europeu e um hemisfério sul na final. Não alinho no querer que vença um europeu. Gostava que a Argentina vencesse, às costas do brilhante Juan Martin Hernandez e de Agustín Pichot, mas, como tenho dito desde a segunda semana de mundial, acredito, porque é fortíssima a defender nos momentos cruciais e nos grandes jogos, que a África do Sul vai levar o caneco para casa. À França desejo a derrota nas meias-finais e à Inglaterra, e ao soberbo Wilkinson, a derrota na final. Sábado a oito, na final, torcerei pela África do Sul (isto porque não acredito que a Argentina vença o jogo das meias-finais contra os Springboks).
Ps - sim, eu sei. É um post muito extenso.
terça-feira, outubro 09, 2007
Nobel da literatura 2007
Resolvi voltar a escrever um post na esperança que a vontade de o voltar a fazer com alguma regularidade venha. Este post é para dizer que espero que Philip Roth seja o laureado com o prémio Nobel da Literatura 2007. É uma injustiça terrível que ele, ainda (?), não tenha a obra consagrada com o Nobel. Espero que ele vença, contudo acho que vai ganhar algum ensaísta ou poeta (Ko Un, Adónis), pois há alguns anos que não vencem. Roth é o meu preferido. Mas Lobo Antunes também o vencia bem....
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