Já não ouvia isto há algum tempo...

Radiohead, Amnesiac, Pyramid Song

Finalmente….Gordimer!!

Em Um Capricho da Natureza, Nadine Gordimer faz uma junção quase perfeita entre o foro privado e o mundial, através da história de Hillela, mulher, branca, sul-africana. É um livro que nos vai envolvendo no, lento, crescer da personagem e que culmina num crescendo muito bem conseguido. Aborda a passagem para o poder negro e fá-lo através da luta da personagem para fisicamente, emocionalmente e moralmente existir e crescer numa época de racismo e injustiça. Ainda não li todos de Gordimer, mas dos que li, esta é a obra-prima. #27

Ando a ouvir isto muitas (demasiadas?) vezes por dia.

Com grande e especial prazer. Gosto de quase tudo nesta música, mas gosto, especialmente, do som que está por trás, aquela espécie de palmas que marcam o ritmo da música. É uma canção brilhante…espero que o álbum esteja altura deste belo single.

Patrick Wolf, Magic Position, Magic Position

Hum….é um bocado wishi-washi

este livro de Gabriel Garcia Marquez, A Aventura de Miguel Littin, Clandestino no Chile. Talvez tenha achado isso por se tratar de um relato do regresso do realizador chileno, Miguel Littin, ao Chile do qual foi obrigado a exilar-se e não de uma narrativa retirada directamente da cabeça do genial colombiano. Mas, mais que a história, vale pelo retrato do clima de terror e tensão do Chile de Pinochet. Lê-se. #26

CR......hoje!!!

We can be heroes....just for one day (dedicado ao ZM e ao LR)

David Bowie, Heroes

Um já está.

Marco Zoro… Falta um médio ofensivo, um grande goleador, um médio esquerdo e um central (se o Luisão sair).

Porque deve ser desta…

que os Portishead voltam a lançar um disco e porque, sem na altura me aperceber minimamente, estive num daqueles momentos que faz história e culto e faz as pessoas dizer: EU ESTIVE LÁ…no único concerto desta grande banda em Portugal, na Zambujeira, no primeiro Sudoeste da minha vida, segundo da vida do festival. Lembro-me de antes do concerto começar pensar…deixa-me lá ver o que é isto. Nunca tinha ouvido nada e não conhecia, mas saí de lá fã, directo à loja comprar o CD. Roads… lindo!!!

Portishead, Roseland NYC, Roads

Mario Vargas Llosa

Na adolescência, o mais tarde tradutor, Ricardo apaixona-se pela chileninha, que afinal não é chilena, Lilly, no Bairro de Miraflores, Lima, Peru. Mais tarde apaixonar-se-à por ela em Paris, Londres, Tóquio e Madrid. Sempre um passo atrás de Lilly, ele é completamente manipulado, enganado e usado sem nunca conseguir bater com a porta. É uma paixão arrebatadora que retira toda a ambição ao pobre tradutor da ONU mas que lhe confere a, parafraseando a vizinha parisiense, “mais bela história de amor”. Llosa escreve este livro, de amor, sem utilizar lugares-comuns, nem cair no ridículo. Como mestre que é faz deste Travessuras da Menina Má um belo, belo livro que se torna impossível não devorar. Grande livro, fabuloso escritor. #25

Aparentemente

o Benfica vai ter muita dificuldade em manter o Micolli, o Simão, o Luisão (apesar de ele dizer que fica), o Petit (que, diz-se, tem muito mercado) e, até, o Nuno Gomes (West Ham). Mas, ao Sporting e ao Porto, exceptuando Quaresma e Nani (isto é, um por clube), parece ser fácil manter o Lucho, o Pepe, o Helton, o Moutinho, o Miguel Veloso, o Liedson (duas vezes seguidas melhor marcador e ninguém lhe mete a mão). Sei que pode ser só para vender jornal.....mas irrita.

Deve “pensar” o meu blog….

sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço….

Mão Morta, Primavera de Destroços, Cão da Morte

Recuperar tempo (vamos lá ver se isto arranca)

Gabriel Allon é o artista e assassino da Mossad que está, outra vez, presente neste livro de Daniel Silva. Morte em Viena traz memórias do holocausto e ensina mais qualquer coisa sobre esse período. Como o anterior é um óptimo policial, com um belo ritmo, que nos prende do princípio ao fim. Só achei que a personagem principal, Gabriel, estava mais frágil e mais hesitante que da última vez. Pode haver um motivo, apercebi-me agora, ao escrever isto, mas na altura pareceu-me um defeito no livo. #24

Antes dos jogos....

Se adicionarmos o Olegário à vergonha do professor Neca (e de comentários por ele ditos) qual é a probabilidade de o campeonato nacional ser uma coisa sem vencedores anunciados?!?

Ps - Que tontice foi aquela do presidente do Benfica dizer que o clube não (ler aqui) vai participar na taça da liga?!? Mas o clube é algo que ele pode por e dispor sem os adeptos terem palavra?!? Parece aquelas crianças que amuam e vão para casa chateadas....com a tontaria maior de, desta vez, nem sequer levar a bola, deixando os outros a jogar. O Benfica merecia que ele estivesse mais vezes calado!!!!!

Homem de pouca fé

Num mundo perfeito as células cinzentas dos investigadores resolvem todos os crimes. Mas a vida é diferente: para pior (muitos crimes não se resolvem) e muito mais dura. É pena.

Síndroma do segundo álbum

Quer os Clap Your Hands Say Yeah, quer os Maximo Park lançaram, agora, segundos álbuns que ficam muito atrás dos primeiros. Some Loud Thunder , dos Clap, consegue não ficar muito atrás, mas Our Earthly Pleasures dos Maximo é muito mais fraquinho que o disco de Apply Some Pressure. No Youtube não há nada de muito conseguido do segundo disco dos Clap, por isso fica Our Velocity, o novo single dos Maximo Park:

Our Earthly Pleasures, Maximo Park, Our Velocity

24....primeiro episódio.

Bem, que qualidade. Se se mantiver assim, vai ser fabuloso. Que belo primeiro episódio. Brilhante.

Mais do Mestre

Em mais um romance extraordinário, Fiódor Dostoiévski constrói na perfeição a trama e a densidade psicológica. Criando personagens (Páviel Pávlovitch Trussótzki, no papel do Eterno Marido, encornado e “doente” ) inesquecíveis e mantendo o suspense, os encontros e desencontros e o ritmo a uma velocidade altíssima. É um livro pequeno, para escritor russo, mas que vale bem a pena. Muito engraçado. #23

Aleluia

Série VI. Jack Bauer contra o mundo. Que bom.

Os LCD são muito bons

(Os Of Montreal quase que mereciam um post com música própria, mas não me apeteceu. Gostei do disco Hissing Fauna…. mais do que estava à espera). Dos LCD Soundsystem o melhor que há a dizer é que passaram no teste do “disco que vem depois de um grande disco”. Sound of Silver é igual ou melhor que o anterior. Eles são muito bons, muito, muito bons.

LCD Soundsystem, Sound of Silver, North American Scum

Do ogre...

li Ontem não te vi em Babilónia. Mantém a estrutura dos anteriores, mas é melhor que o anterior. Sempre me pareceu que os livros de António Lobo Antunes se assemelhavam à, minha, lenta passagem da vigília para o sono. Agora, ele fez um livro que é exactamente isso: as personagens estão numa noite de insónia e são as imagens e os, clássicos e típicos, lampejos de memória que as unem, desta feita, ao contrário do que achei no último, de forma perceptivel e coerente. Como todos os Lobo Antunes é um romance cor-de-rosa ao contrário, mas é um belo romance. #22

(re)Começar devagar

Bloc Party, Weekend in the City, não é um tiro ao lado, mas também não é um tiro certeiro. Falta o ritmo e a velocidade do antecessor, mas, a contra-balançar isto, as músicas estão mais complexas e mais arranjadas. Confesso que esperava algo mais próximo do primeiro, mas presumo que todas as bandas têm de evoluir, não é? Aqui fica The Prayer…,

Bloc Party, Weekend in the City, The Prayer