Li o Codex 632 e o Ano da Morte de Ricardo Reis. É a diferença entre um escritor consagrado e um miúdo nestas coisas da escrita. Saramago escreve amor sem sexo, personagens complexas sem entrar em descrições…escreve complicado de forma muito simples. Mais… a “acção” é ali no Adamastor, naquela zona bonita de Santa Catarina. O José descreve e descreve e descreve…50 ou mais páginas seguidas de explicações intermináveis sobre tudo e mais alguma coisa (trissomia 21, descobrimentos, Cristóvão Colombo, Génova, Rio Janeiro). Depois faz uma coisa que me tirou do sério (no pior sentido, claro): uma obsessão e ligação entre seios (normalmente enormes) e palavras como ordenhar, amassar, leitosos e afins… nem pensar!!!! O livro até se lê mas é chatinho.
Ouvi o Illinoise de Sufjan Stevens e o álbum homónimo dos Futureheads. Este último é guitarra e voz a rasgar. È bom para ouvir uma ou duas vezes e encostar à box. O primeiro é bom. É um bom álbum que peca por ser demasiado grande (22 músicas…77 minutos). A melhor música destes dois álbuns é, para mim, sem dúvida, este Chicago…
Sufjan Stevens, Illinoise, Chicago