Os Irmãos Karamazov atravessou dois meses da minha vida. Esta gigante obra de Dostoievski é a sua última e mais longa. É o tema do remorso, do homem em sociedade, do homem como elemento Bio-Psico-Social, de Deus, da relação de homem com Deus e do o que é ser russo. Irmãos Karamazov é a longa história de uma família, pai (Fiodor) e três filhos (Dmitri (o reaccionário), Ivan (o intelectual) e Aliosha (o santo)). Como Crime e Castigo, Humilhados e Ofendidos e Recordação da Casa dos Mortos, os Irmãos Karamazov entra para a categoria de livros de uma vida. Este livro é uma experiência de leitura. Muito, muito bom!!!!Ps – tem, ainda, o pormenor delicioso do narrador constantemente pedir desculpas ao leitor por não saber algumas coisas ou pelo próprio livro ser muito grande. Na Fnac está à venda dividido em dois volumes, cada um com duas partes, pelo preço de 20euros cada um. Nos alfarrabistas do Chiado, ao pé da Bertrand, arranjei-o, na sua totalidade, por 15euros. Valeu bem a pena!!!!! #17


"Estás para começar a ler o novo romance Se numa noite de Inverno um viajante de Ítalo Calvino. Descontrai-te. Recolhe-te. Afasta de ti todos os outros pensamentos. Deixa esfumar-se no indistinto o mundo que te rodeia. A porta é melhor fechá-la; lá dentro a televisão está sempre acesa. Diz aos outros: «não, não quero ver televisão!». Levanta a voz, senão não te ouvem: «Estou a ler! Não quero que me incomodem!». Não devem ter-te ouvido, com aquele barulho todo; fala mais alto, grita: «estou a começar a ler o novo romance de Ítalo Calvino!». Ou se não quiseres não digas nada; esperemos que te deixem em paz."










A historia em si é contada nos termos de Dan Brown, capítulos curtos que puxam o próximo, contudo o livro é mais pequeno que os de Brown…felizmente.





Whitaker brilhante num filme em que o argumento é meio saltitante e em que a loucura de Idi Amim não bem explorada, melhor, não é explorada o suficiente. Há a fuga para a frente de colar o filme a África, às vicissitudes dos governos locais e aos costumes e problemas do Ruanda e perde-se a oportunidade de criar um belíssimo filme. Traz de volta Gillian Anderson (Scully), muito mais magra, e tem um Whitaker genial. O Filme, 