quinta-feira, março 29, 2007

Um livro gigante (sim, tem duplo sentido!!)

Os Irmãos Karamazov atravessou dois meses da minha vida. Esta gigante obra de Dostoievski é a sua última e mais longa. É o tema do remorso, do homem em sociedade, do homem como elemento Bio-Psico-Social, de Deus, da relação de homem com Deus e do o que é ser russo. Irmãos Karamazov é a longa história de uma família, pai (Fiodor) e três filhos (Dmitri (o reaccionário), Ivan (o intelectual) e Aliosha (o santo)). Como Crime e Castigo, Humilhados e Ofendidos e Recordação da Casa dos Mortos, os Irmãos Karamazov entra para a categoria de livros de uma vida. Este livro é uma experiência de leitura. Muito, muito bom!!!!

Ps – tem, ainda, o pormenor delicioso do narrador constantemente pedir desculpas ao leitor por não saber algumas coisas ou pelo próprio livro ser muito grande. Na Fnac está à venda dividido em dois volumes, cada um com duas partes, pelo preço de 20euros cada um. Nos alfarrabistas do Chiado, ao pé da Bertrand, arranjei-o, na sua totalidade, por 15euros. Valeu bem a pena!!!!! #17

quarta-feira, março 28, 2007

Mágico!!!!.... Labirinto do Fauno

Filme mágico de Guillermo Del Toro. Tudo no filme é perfeito. Desde os pequenos sons, que suportam o filme (o cigarro a arder e o som metálico da barba a fazer...são espectaculares), ao argumento, à fotografia, à realização e aos actores. É daqueles que é difícil apontar falhas…porque não há falhas. Dá vontade de bater palmas no fim. Mágico.

Hoje é o amanhã que te prometeram ontem

Victor Burgin, Hoje é o amanhã que te prometeram Ontem, 1976

Sobre uma rua feia, numa cidade que se adivinha feia, um poema fala do paraíso. O poema, choca com o enfado, com o fim da esperança e dos sonhos que vêm com a vida monótona em qualquer uma, todas?, das cidades que ali estão representadas.

"The early Morning Mist
dissolves. And the sun shines
on the Pacific. You stand like
Balboa the conquistadore.
On the cliff top. Among the last of
the Montert Cypress trees.
The Old Whaler's hut is abandoned now.
But whales still swim through the wild waves.
Sea otters float on the calmer waters.
cracking abalone shells on their chests.
Humming birds take nectar from the red hibiscus.
Pelicans splash lazily in the surf.
Wander down a winding path. Onto gentle sands.
Ocean crystal clear. Sea anemones. Turquoise waters.
Total immersion. Ecstasy.

Today is the tomorrow you were promised Yesterday."

terça-feira, março 27, 2007

FF e Sonic Youth

Pois não é o FF, é Final Fantasy. O projecto a solo de um dos Arcade. O álbum que ouvi chama-se He Poos Clouds e é estranho, com músicas estranhas, mas que não são má de todo. Contudo, não há nenhuma música melhor que This is the Dream of Win and Regine, e, sendo assim, é esta faixa, de um álbum anterior, que vou por no fim do post. Dos Sonic Youth a coisa já fia mais fino. É o melhor álbum desde há muito tempo destes veteranos. Disco consistente como há muito não se via neles. Rather Ripped é um belo álbum rock, com excelentes canções. Incinerate é um belo exemplo…


Final Fantasy, This is the Dream of Win and Regine



Sonic Youth, Rather Ripped, Incinerate

segunda-feira, março 26, 2007

Àaaa, o doce sabor da arrogância

"Estás para começar a ler o novo romance Se numa noite de Inverno um viajante de Ítalo Calvino. Descontrai-te. Recolhe-te. Afasta de ti todos os outros pensamentos. Deixa esfumar-se no indistinto o mundo que te rodeia. A porta é melhor fechá-la; lá dentro a televisão está sempre acesa. Diz aos outros: «não, não quero ver televisão!». Levanta a voz, senão não te ouvem: «Estou a ler! Não quero que me incomodem!». Não devem ter-te ouvido, com aquele barulho todo; fala mais alto, grita: «estou a começar a ler o novo romance de Ítalo Calvino!». Ou se não quiseres não digas nada; esperemos que te deixem em paz."

É desta forma que Italo Calvino começa Se Numa Noite de Inverno um Viajante. É um livro que nos vai dando vários, dez(!!!), inícios de outros livros em potência, que estão ligados pela presença não de personagens, mas de um Leitor. Ou seja, é um exercício, por vezes, arrogante (como se vê pelo início transcrito acima), de narrativa alegre e fluida e de uma imaginação e capacidade criadora perfeitamente desenfreada. É um livro com algum peso, é um Calvino, mas lê-se bem. #16

Prince, Victor, Simbol, TAFKAP e, finalmente, SIA

Prince, 3121, é um álbum de R&B. Não me agradou muito, parecia que estava a ouvir a MTV. Parece-me que o Prince de antigamente, de Seven, When Doves Cry, etc…, já não existe. Tolerável. Sia – Parceira constante dos Zero 7, estreia-se a solo com Colour the Small One. É um disco razoável, que não maravilha, mas que tem uma música espectacular. Breath Me é muito bom. Prefiro a versão dos Four Tet, mas não a arranjei, assim, deixo aqui a versão original.


Sia, Colour the Small One, Breath Me

domingo, março 25, 2007

De pé e durante muito tempo….

…bato, muitas, palmas ao Lobos, por:

1 – terem sido valentes no Uruguai, em em todas as fases anteriores de apuramento (particualrmente com a Rússia)
2 – terem conseguido o apuramento para o Mundial
3 – serem a única equipa não profissional a o ter conseguido
4 - e uma salva de palmas, também, para os comentadores da Sporttv. Foram brilhantes e o toque de emoção na voz, no final do jogo, só ficou bem.

Agora jogaremos com os melhores do mundo, Nova Zelândia (com direito ao Haka e tudo), com a Escócia e Itália (participantes no torneio das 6 nações) e com a Roménia. Só teremos hipóteses com a Roménia (depende do dia…), mas não importa. Bravo. Depois do basquetebol, para o Europeu, o rugby, para o mundial. Belo ano para as modalidades que não são futebol.

O Haka:

sábado, março 24, 2007

Disco da Semana...

Hot Chip, The Warning foi o meu álbum da semana. Ouvi-o incessantemente. E comprova a mudança de sons na minha audição. Já deixei o barulho para trás (provavelmente até voltar a ouvir Metallica!!) e agora estou nos sons mais dançáveis. Aí, entram estes Hot Chip com este óptimo álbum. Não é a música que se ouve nas discotecas, mas dá para movimentar o corpo. Gostei mesmo muito.


Hot Chip, The Warning, Over and Over

Casórios

Começa hoje a minha odisseia de casórios deste ano. Nos próximos tempos vou ter um em cada mês impar. Pergunto-me se a comida e bebida, supostamente, à pala compensam pelas intermináveis horas de fotografias e secas adjacentes.

Não merecia ter tantos casamentos!!! Não merecia (e a dança…meu Deus, a dança!!!).

quinta-feira, março 22, 2007

Calexico

Garden Ruin é o último Cd desta banda, que gostava bastante. Tinham um som meio mexicano, bem engraçado. Mas agora estão meio xaropados e irritantes, com ar de musiquinha pop. Perderam o que os tornava característicos e, assim, tornaram-se banais e só mais um. É pena. Resolvi deixar aqui uma das pérolas dos melhores tempos dos Calexico: Crytal Frontier


Calexico, Hot Rail, Crystal Frontier

Blanchett Vs. Dench

Ganha o espectador com este duelo de titãs da representação. A personagem de Dench é a que está melhor construída, a de Blanchett vai tendo saltos, mas também está perto da perfeição. Acho que se podia ter aprofundado mais a “marcação serrada” de Dench a Blanchett. Tirando este, pormenor, porque é um pormenor sem importância, este é um belo filme, que filma Blanchett como ela nunca foi filmada antes (a cena da dança tornar-se-á mítica). Muito engraçado.

terça-feira, março 20, 2007

Novos horizontes musicais e (mais uma) desilusão....

IAMX, The Alternative, música de dança associada a guitarras tem sido uma coisa que tenho vindo a gostar cada vez mais. Estes IAMX vieram dar o seu contributo com algumas belas canções dentro do género. Bela surpresa, tendo em conta que não conhecia nada.. Já dos Air vem mais um álbum falhado. Desde a obra prima Moon Safari que estes franceses têm vindo a piorar de disco para disco. O último Talkie-Walkie foi muito fraquinho e este Pocket Symphony não lhe fica atrás. Até o projecto a solo de um deles, Darkel, é melhor. Pelo meio fica um álbum engraçado 10.000 HZ Legend, mas já estão todos a anos luz de Moon Safari. Como tal, é deste último que deixo aqui: All I Need


Air, Moon Safari, All I Need

segunda-feira, março 19, 2007

Bela, bela semana…

2ª feira, 12 – Benfica 2 Leiria 0

5ª feira, 15 – Benfica 3 Paris Saint Germain 1

6ª feira, 16 – Calha o Espanhol para a Taça Uefa (podia ter sido bem pior…)

Sábado, 17 – Porto 0 Sporting 1

2ª Feira, 19 – Estrela 0 Benfica 1

Bela semana, bela….

domingo, março 18, 2007

Geração de Ouro...

Figo, Rui Costa, João Pinto, Paulo Sousa.... todos vieram a ter grandes carreiras. Peixe, considerado o melhor jogador do campeonato, devido a lesões e a ser um jogador muito duro, passou pelo Sporting, Benfica e Porto mas, a verdade é....perdeu-se. Paulo Torres, melhor marcador português do campeonato, tido como o futuro melhor lateral-esquerdo do mundo (ficou no onze ideal, tirando o lugar a: Roberto Carlos), foi tramado por empresários, andou pelo Torriense....perdeu-se. Os avançados da equipa: Gil e Toni. O primeiro joga numa equipa amadora em Inglaterra o segundo trabalha nas obras no Luxemburgo (um campeão do mundo!!, nas obras)....perderam-se. Incrível.

Duas belas vozes de menina

Yeah Yeah Yeahs, Show Your Bones, caso raro de disco que mantém a qualidade do single de apresentação, o maravilhoso Cheated Hearts. São uma óptima banda, com uma vocalista que tem uma voz desgarrada que lhe fica a matar. Love is All, Nine Times That Same Song (belo nome, ãh?), são parecidos com os Yeah Yeah Yeahs, mas não são tão bom. Tem um óptimo single Make Out Fall Out Make Up, mas o resto do álbum fica um bocado aquém. Aqui fica…..


Love is All, Nine Times That Same Song, Make Out Fall Out Make Up

A letra: A

Joan Brossa, Lavor, 1978

Só o A, desprovido do resto das letras que poderiam criar uma palavra. Neste caso, a palavra seria Labour. Ficou só o A. Ainda ligado às agulhas e, desta forma, sozinho, toma todo um significado diferente: será o inicio do abecedário, parte de uma palavra, só uma letra.....de repente, o simples facto de a letra estar ali transforma o familiar, uma letra, o A, numa coisa estranha, numa coisa que pode ser qualquer coisa: até uma obra de arte. É o atribuir ao convencional o estatuto de arte. É o recusar da finalidade habitual dos objectos (é o urinol de Duchamp…)

sábado, março 17, 2007

Lá me conquistaram….

Arctic Monkeys!!! confesso que não era grande fã de I Bet You Look Good…. e que não percebia o porquê de quase todas as grandes revistas de música considerarem Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not um dos melhores discos do ano. Mas a verdade é que quando me dei ao trabalho de ouvir o disco com atenção até se ouve belas músicas, caso deste When the Sun Goes Down...


Arctic Monkeys, Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not, When the Sun Goes Down

A Familia de Pascual Duarte, Camilo José Cela

Livro sobre a vida de um assassino numa cidade pequena do campo. Cela faz a reconstrução, desde a relação com os pais, a infância, os primeiros trabalhos, a taberna local, as imigrações, etc…. É um belo exercício que mostra o absurdo da vida e a importância do acaso. Lê-se em dois dias e é engraçado. #15

quarta-feira, março 14, 2007

Apetites....

Acordei com a vontade irresistível de ouvir Placebo. E ouvi. E pensei enquanto ouvia: estes gajos são bons. Aqui vão dois telediscos de uma bela música (a primeira) e de uma música assombrosa (a segunda: “I’m unclean……"):


Placebo, Infra-Red, Meds


Placebo, Without You I’m Nothing, Without You I’m Nothing

Muito bom.

Cartas de Iwo Jima é, de todos os candidatos a melhor filme na recente edição dos óscares, para mim, o melhor. Filmado naquela cor estranhíssima, que mata toda a cor, aprofunda espectacularmente o confronto entre os desejos pessoais e a necessidade de ser herói colectivo e manter o padrão de honra (o padeiro: quer regressar para o filho e no fim já quer ter o mesmo fim de todos). Filmado com brutalidade, a cena do suicídio com granadas, mas sem cair no exagero de Mel Gibson, Clint Eastwood leva este filme a bom porto. Adorei.

terça-feira, março 13, 2007

Óptima...mas desconhecida

Beth Orton. Só conheço mais uma pessoa, o Amazing, que conhece esta bela cantora. Ouvi-a uma vez no sudoeste, com uma voz quase a falhar, no limite do “ai que ela vai-se partir a qualquer momento”, do indiferente, do intimista e do “porra, que grande voz”. Tenho a impressão que apenas eu a estava a ouvir, porque mais ninguém a parece conhecer. Lançou, agora, Comfort in Strangers, um óptimo álbum, com belas músicas como Heart of Soul e Safe in Your Arms. Não há nada no Youtube por aí além deste último disco, logo vou por a obra-prima de Orton: Concrete Sky


Beth Orton, Daybreaker , Concrete Sky

Cristina Campo

Morreremos separados. Quando muito
pousarei a face na tua mão
ao terminar do ano; se em minha mão o rasto
de uma outra migração contemplares.

Da alma bem pouco
sabemos. Beberá talvez das represas
de côncavas noites sem passos
pousará sob aéreas plantações
germinadas dos rasos….

Meu senhor, meu irmão! Mas de nós
na mesma estante de cristal
povos estudiosos escreverão
talvez, daqui a mil Invernos:

«nenhum laço de sangue unia estes mortos
na necrópole deserta»
Cristina Campo – O Passo do Adeus #14

segunda-feira, março 12, 2007

Os Coristas

Filme impossível de não ver com um sorriso nos lábios para quem trabalha numa instituição, num “patronato”, de crianças. Impossível. Estão, ali no ecrã, o Rz, o Jz o Z.M, etc… Claro que romanceia, claro que dá uma ideia de salvação de almas e do mundo que na realidade não acontece, mas, mesmo assim, vê-se com um sorriso estampado na cara. Muito, muuuuito engraçado.

domingo, março 11, 2007

Dúvida existencial…

Eu, com 28 anos, já devia saber o que é Xispe?!?!

Música em português e uma xaropada

A Grande Mentira, dos Balla, é o melhor disco português que oiço desde o Am/Fm dos The Gift. Música alegre, que dispõe bem, com qualidade e que, nem mesmo o facto de remeter para universos mais dançáveis, tira a, inegável, qualidade da coisa. Já dos Marjorie Fair, Self Hep- Serenade, esperava uma coisa parecida com o single Waves, mas não…calha-me uma xaropada de músicas lentas e pastosas. Deviam ter mantido o registo do single. Deixo aqui O Fim da Luta, dos Balla, e Waves, dos Marjorie.


Balla, A Grande Mentira, O Fim da Luta



Marjorie Fair, Self-Help Serenade, Waves

Pássaro

Constantin Brancusi, Pássaro no Espaço, 1927

É a redução ao essencial que me agrada aqui. As curvas e a forma aerodinâmica dão a ideia exacta do que o artista pretende: um pássaro a levantar voo, um pássaro no espaço.

sábado, março 10, 2007

Lambchop e uma, nova, GRANDE banda

Do último dos Lambchop, Damaged, digo apenas que Lambchop tem um problema. As músicas deste disco podiam ser do anterior e as do primeiro podiam ser deste: está a começar a soar tudo ao mesmo. Claro que a voz de Wagner a isso se presta, mas já mudavam de registo, acho eu. The Shins (GRANDE BANDA!! Não que os Lambchop também não o sejam...), Wincing the Night Away, é a melhor coisa que ouvi desde o último da PJ. É mesmo bom. E não estou a falar só de uma ou duas músicas, é o álbum todo. Tem uma leveza, associada a alguma melancolia, à lá Manic Street Preachers, e muita, mas mesmo muita qualidade. Apesar de quase não terem refrões as músicas ficam na cabeça à mesma. Muito bom, mesmo muito bom. Phantom Limb foi o single escolhido pela banda, mas eu gosto mais deste Turn on Me, é ouvir...


The Shins, Wincing the Night Away, Turn on Me

Livro e, mais, algumas fotos

Este livro tem a particularidade, que me maravilha, claro!, da história se passar em Istambul e de relatar locais e caminhos que, ainda há menos de um ano trilhei. Só por isso já valeu a pena ler este Fogo de Istambul.

A historia em si é contada nos termos de Dan Brown, capítulos curtos que puxam o próximo, contudo o livro é mais pequeno que os de Brown…felizmente.

Jason Goodwin, neste Fogo de Istambul, cria um herói diferente, um eunuco e... tem Istambul como uma das personagens principais e a minha favorita. #13

Longo, longo, longo

O Bom pastor, filme longuíssimo, recheado de estrelas (Jolie, Damon, Hurt, De Niro, Pesci e Baldwin [o mais velho]), que retrata bem a época e que nos conta bem uma história, sem pressa e sem saltos narrativos. Porém, estas mesmas coisas boas, tornam o filme pastoso e, por vezes, meio aborrecido. De 1 a 10 leva 5.

Nada relacionado mas…o que é que isso interessa?

O Benfica não calou aquele estádio e eu já andava para por isto há muito tempo. Logo…ponho agora. Rufus Wainwright a fazer uma versão de Across the universe dos Beattles. Está na banda sonora do filme I Am Sam:


Rufus Wainwright, I Am Sam, Across The Universe

quarta-feira, março 07, 2007

Benfica, Benfica

Amanhã, por favor, calem-me este estádio. Estou estupidamente confiante. O que aumenta o nervosismo com o aproximar do jogo. E, se correr mal, que não vai correr, aumenta a má disposição no final do jogo. Mas vai correr bem….vai correr bem.

Pequena miss.....

Este pequeno filme é muito engraçado. Recheado de personagens e interpretações fabulosas é uma comédia pesada, com imensos dedos na ferida, mas é uma comédia. Uma óptima comédia com um final F-A-B-U-L-O-S-O e delirante. Muito bom.

domingo, março 04, 2007

Letra D...de bandas começadas por d

Danko Jones é um rock que pensava morto. Algo do estilo apanha a moedinha. De um dos senhores dos Air, vem Darkel. È um álbum que faz lembrar os Air (dahhh), e que me surpreendeu. Deixo aqui At The End of the Sky, não é a melhor (How Brave You Are), mas dá uma ideia do som de Darkel…


Darkel, Darkel, At The End of the Sky

#12.....nã

Dois filmes que podiam ser melhores

Depois de Happiness (Darwin) e Beleza Americana (Nietzsche) cá está a terceira grande machadada na família, na instituição casamento e no idílico subúrbio americano (Freud). É um belo filme que peca por ter uma voz narrativa pastosa e insípida, que não acrescenta nada ao que já sabemos e que desaparece como aparece. Tem grandes interpretações de Winslet, Haley e Emmerich (o condutor da camioneta que vai ofender Haley) tem…Jennifer Connely. Pecados Íntimos vê-se muito bem.


Whitaker brilhante num filme em que o argumento é meio saltitante e em que a loucura de Idi Amim não bem explorada, melhor, não é explorada o suficiente. Há a fuga para a frente de colar o filme a África, às vicissitudes dos governos locais e aos costumes e problemas do Ruanda e perde-se a oportunidade de criar um belíssimo filme. Traz de volta Gillian Anderson (Scully), muito mais magra, e tem um Whitaker genial. O Filme, O Último Rei da Escócia, é mais ou menos, mas vê-se.

quinta-feira, março 01, 2007

Belo escritor português - Francisco José Viegas

Longe de Manaus é um belo livro, com uma bela capa. Muito melhor que Morte no Estádio, a minha anterior experiência com Viegas. O inspector continua a ser Jaime Ramos, mas a escrita está muito mais apurada. A escrita…e a trama. Desta feita Jaime Ramos é confrontado com histórias de Angola e Guiné em tempos de guerra colonial, idas ao Brasil (onde a escrita, num belo pormenor, passa a ser em português do Brasil) e conversas de meias palavras. E tem Manaus….o futuro início. Muito engraçado. #11

Falta de vontade que se transforma em Post

Há muito tempo que não me apetecia escrever, como tal tenho música, livros, filmes e outras coisas, em pausa aqui no blog há muito tempo. Pouco a pouco vou recuperar e, na música, vou dizer que Gotan Project foi uma desilusão. Lunático está tão fraquinho e tão longe do anterior que até mete pena. E, de facto, é pena. Dos The Gift fui buscar ao baú o segundo álbum da banda, Film. É mais fraquinho que Am/Fm mas melhor, mais cuidado e melhores músicas, que o primeiro. Belle & Sebastian, o último The Life Pursuit, sofre da ausência da voz angelical de Isobel Campbell. Assim os Belle transformaram-se e estão mais mexidos. Não melhores, também não estão piores, estão diferentes, como prova este The Blues Are Still Blue...


Belle & Sebastian, The Life Pursuit, The Blues Are Still Blue