A escolha de melhor livro, editado na década passada, que li é complicada e muito difícil (especialmente quando a maior parte dos livros que leio são de autores mortos!!). Mas a escolha recaiu em À Espera, de Ha Jin. É excelente. Excelente. É uma história do amor e …a banalidade fica por aí. Retrata a história de Lin Kong, Manna Wu e… da mulher de Lin Kong. É mágico na forma, contida, como descreve a honra, o amor e o dever. É um livro que apenas aparentemente é simples. É subtil, certeiro e complexo. Parece um livro de faz de conta: faz de conta que é leve, faz de conta que é um romance, faz de conta que é uma declaração politica, faz de conta que é só aquilo que está escrito. É uma obra-prima.
Não consigo fazer um pódio. Há uma série de livros escritos esta década que valem a pena mencionar por serem magníficos: vou começar pelo mais recente que li, Bestas de Lugar Nenhum, o impressionante livro de estreia de Uzodinma Iweala, depois não posso deixar de referir os seguintes: Travessuras da Menina Má, o mais recente de Llosa, a Boda do Poeta, do chileno Skarmeta, Fantasma de Anil, de Ondaatje, O Mar, de Banville, Sábado, de Ian McEwan, O Assassino Cego, o difícil mas excelente livro de Atwood, O Interprete de Enfermidades, a excelente primeira obra de Jhumpa Lahiri, Shalimar o Palhaço, do brilhantebrilhantebrilhante Salman Rushdie, Middlesex, de Eugenides, A Estrada, livro espantoso, espantoso!, de Cormac McCarthy, O Mesmo Mar, o belissimo livro de Amos Oz, e a Mancha Humana, o ultimo grande livro de Philip Roth. Estes foram dos melhores que li, daqueles que ficam na cabeça e prometem perdurar por tempos e tempos. Deve haver outros, de certeza que me estou a esquecer de livros incriveis mas, como disse no primeiro dos resumos, quando me lembrar vou acrescentando.
Não consigo fazer um pódio. Há uma série de livros escritos esta década que valem a pena mencionar por serem magníficos: vou começar pelo mais recente que li, Bestas de Lugar Nenhum, o impressionante livro de estreia de Uzodinma Iweala, depois não posso deixar de referir os seguintes: Travessuras da Menina Má, o mais recente de Llosa, a Boda do Poeta, do chileno Skarmeta, Fantasma de Anil, de Ondaatje, O Mar, de Banville, Sábado, de Ian McEwan, O Assassino Cego, o difícil mas excelente livro de Atwood, O Interprete de Enfermidades, a excelente primeira obra de Jhumpa Lahiri, Shalimar o Palhaço, do brilhantebrilhantebrilhante Salman Rushdie, Middlesex, de Eugenides, A Estrada, livro espantoso, espantoso!, de Cormac McCarthy, O Mesmo Mar, o belissimo livro de Amos Oz, e a Mancha Humana, o ultimo grande livro de Philip Roth. Estes foram dos melhores que li, daqueles que ficam na cabeça e prometem perdurar por tempos e tempos. Deve haver outros, de certeza que me estou a esquecer de livros incriveis mas, como disse no primeiro dos resumos, quando me lembrar vou acrescentando.
Contudo há que dizer que esta década foi, também, a década que me apaixonei pelas obras de autores não russos. Dostoievski, Tolstoi, Tchekov e Gogol já me tinham conquistado, mas esta foi a década em que descobri, aprofundei e enamorei-me pelas obras de Don DeLillo, J.M.Coetzee, Robert Wilson (Javier Falcon é um guilty pleasure!!!), Phillip Roth, Mário Vargas Llosa (o sargento Lituma é espectacular), John Updike (a saga Coelho e não só), Salman Rushdie (Filhos da Meia-Noite colou-se a Crime e Castigo como livro de uma vida), Pamuk e Flannery O’Connor. Apetece-me dizer também que começo a ter vontade de ler mais e mais de Buzzati, McCarthy, Murakami, Le Clezio, Oz e Ondaatje.