quarta-feira, dezembro 26, 2007
sábado, dezembro 22, 2007
Dois livros
Harry Potter, J.K.Rowling, claro!!! que tinha de acabar a saga depois de ter lido os outros todos. Li o raio do livro em 3 ou 4 dias. Tive a sorte de não saber o fim antes de o ler por isso, não vou dizer mais nada. #56
Paralelamente a Potter li Um Mundo de Estranhos, de Nadine Gordimer, Mais uma vez ficou aquém do que esperava e do que encontrei em Um Capricho da Natureza. Neste livro Gordimer aborda a situação privilegiada dos brancos na altura do apartheid, assim como as relações inter-raciais e mitos do colonialismo. Confesso que espera ligeiramente mais, mas já percebi que Gordimer, para mim, não é muito consensual, apesar de as vezes a achar absolutamente brilhante. #57
Punk
Gogol Bordello, Gispsy Punk Underdog World Strike, Start Wearing Purple
Coral
domingo, dezembro 16, 2007
Tratem-me por Ismael
Assim começa Moby Dick, de Herman Melville, a saga épica do capitão Ahab e do seu relutante e oposto primeiro-oficial Starbuck. História maravilhosamente contada, cheia de realismo e de simbolismo transforma Ahab num Hamlet moderno, que condena a alma à procura de algo, a baleia branca. Toda a gente sabe que é dos mais importante livros da história, e não vou ser eu a discordar. Brilhante. #55
Àaaa, granda filme – IV (Melhor Juventude)
Eric Gill
Um homem e uma mulher abraçam-se em êxtase(?). Este trabalho em pedra apresenta formas tão simples que quase parece não terem sido criadas em formas pesadas, em pedra, e isso parece-me o factor que torna esta obra muito boa. Criador de inúmeras obras para a Catedral de Westminster, Gill foi muito criticado na fase anterior à guerra pelas suas obras sensuais e eróticas, apesar de serem diferentes de tudo o que havia na época.
Suecos
El Perro del mar, El Perro del Mar, God Knows (You Gotta Give to Get)
AC Milan
Ao ver o AC Milan vencer o campeonato do mundo de clubes hoje de manhã tenho uma maior noção de duas coisas:1 – do porque da péssima classificação do Milan no campeonato italiano. Eles, Seedorf, Kaka, Pirlo e Pippo Inzaghi motivam-se e são jogadores para estes grandes jogos. Já venceram tudo e a motivação para jogar contra Livorno’s e Cagliari’s não é grande.
2 – A enormidade da exibição que o Benfica fez há um mês atrás no estádio da Luz.
sábado, dezembro 15, 2007
Àaaa, granda filme – III (Apocalypse Now)
A famosa cena do ataque ao som da Cavalgada das valquírias, de Richard Wagner. Filme de Coppola, pai, com Marlon Brando a fazer um dos últimos bons filmes da carreira, e Duvall, Ford e Martin Sheen a fazerem, provavelmente, o melhor filme da carreira. Clássico de guerra sobre o Vietname é brilhante na forma como nos expõe o horror, de forma horrivel e de forma bela e, por isso, não nos importarmos com esse horror. Ficou celebre a frase de Coppola “este filme não é sobre o Vietname, este filme É o Vietname.”
The Dears (e uma da Feist)
The Dears, Gang of Losers, Whites Only Party
Feist, The Reminder, My Moon My Man
Peru - Cuzco

(de cima para baixo: Plaza de Armas vista de Saqsaywamán, Plaza de Armas vista de Iglesia de la Compañia de Jesus, Plaza de Armas e barrio de San Cristobal, La Catedral, La Catedral e barrio de San Blas, Iglesia de la Compañia de Jesus, Cuesta San Blas, janelas Incas na Iglesia Santo Domingo/Qorikancha, pedra de 12 ângulos, parede Inca Vs. parede espanhola, Cuzco e a encosta)
Elizabeth, the Golden Age
Shekhar Kapur volta a Elizabeth mas desta vez não maravilha como no primeiro filme de 1998. Cate Blanchett mantém-se intocável e brilhante, mas o filme em si é que se mantém numa espécie de modorra a ameaçar explodir sem nunca o fazer, como exemplo máxico a queda da armada invencível podia ter sido muito mais acutilante. Rush, Jordi Molla (o rei de Espanha) e Owen também não falham, parece-me que é o argumento que fica a desejar ou isso ou a realização não soube contar, visualmente, a história escrita. O filme vê-se bem, mas esperava mais.
terça-feira, dezembro 04, 2007
segunda-feira, dezembro 03, 2007
quinta-feira, novembro 29, 2007
domingo, novembro 25, 2007
Àaa, granda filme – II (Jack Burton nas Garras do Mandarim)
Regresso ao policial
Segredos Imorais foi o livro que me trouxe de volta aos policiais. Confesso que não me maravilhou muito. O livro começa bem mas depois dá a sensação que o autor, Brian Freeman, não sabia bem como o terminar e resolveu embrulhar o fim e o final torna-se algo atirado para o ar….e não algo que faça sentido na totalidade da história. #54
It’s all downhill after the first k...
Lou Reed, Ecstasy, Modern Dance
Bangladesh
sábado, novembro 24, 2007
Pablo Gargallo
Feita de cobre, esta estátua de uma bailarina tem uma dimensão muito leve e dinâmica. Para cobre parece um material plástico e maleável e isso deve-se, sem dúvida, à mestria do escultor. Trabalhando essencialmente com bronze, cobre e metal consegue estas figuras leves cortando as folhas dos materiais muito, muito finas.Afinal há uruguaios com qualidade
Livro que foi um tremendo sucesso, a Casa de Papel, de Carlos María Domínguez, fala sobre livros, sobre paixão por livros e de devoção a livros. É a história de como os livros dominam a vida de coleccionadores e amantes, contudo não é bem a história que fascina, mas sim a forma como o uruguaio Domínguez conta a história. Em poucas páginas escreveu um grande livro. #53
Blonde Redhead
Blonde Redhead, 23, 23
Por falar em Letra-L…
Desde que comecei a ver a terceira série regulamente não perco um episódio. A quarta está quase a acabar e posso dizer que já percebo a série e o porque da sua existência. Gosto e ando a pensar seriamente comprar os DVD’s das primeiras séries que me escaparam…porque via esporadicamente e nunca chegava a compreender o conceito da coisa. Àh…e a Shane é uma personagem brilhante.
Jodie Foster é muito Letra-L (não que haja algum problema nisso)…
quando, no A Estranha em Mim, no meio do filme, adopta uma postura mais dura. Foster junta-se a Terrence Howard, Crash, para fazer um bom filme que nos fixa ao ecrã e que nos levanta alguns medos e angústias. Confesso que o fim não me parece o mais apropriado mas...não estraga o filme de maneira nenhuma. Vale a pena ver.
sexta-feira, novembro 23, 2007
Incrível…Videotape!
When I'm at the pearly gates
This will be on my videotape, my videotape
Mephistopheles is just beneath
and he's reaching up to grab me
This is one for the good days
and i have it all here
In red, blue, green
Red, blue, green
You are my center
When i spin away
Out of control on videotape
On videotape
On videotape
On videotape
This is my way of saying goodbye
Because I can't do it face to face
I'm talking to you after it's too late
From my videotape
No matter what happens now
You shouldn't be afraid
Because I know today has been the most perfect day I've ever seen.
Ps1 – foi a música que estava na minha cabeça hoje.
Ps2 – Hoje não foi o melhor dia de sempre.
quinta-feira, novembro 22, 2007
Àaa, granda filme – I (Taxi Driver)
Ps - Espero meter, sempre, a minha cena preferida mas...se não houver lá terá que ser o que há no Youtube.
sábado, novembro 17, 2007
Contos...
…duros e cheios de tensão é o que nos traz Um bom homem é difícil de encontrar, de Flannery O’Connor. Um livro genial que retrata e cria na nossa imaginação de forma quase perfeita os estados do Sul e, em alguns contos, a escravatura. Incrível livro de um génio que morreu demasiado cedo. Escrita que mexe e que perturba pela força com que as imagens criadas entram e ficam na nossa cabeça. Brilhante. #52
Gilbert & George
A minha primeira exposição de arte contemporânea foi destes senhores. No CCB, numa manhã há imensos anos atrás. Lembro-me de ficar impressionadíssimo com Wu e com a forma como eles abordavam temos como a morte, a vida, a sexualidade e a religião com coisas comuns e coisas estranhíssimas (Ex- fezes, lembro-me de ver uma cruz com fezes de pombo…aliás, eles têm toda uma série chamada merda nua). São incríveis e brilhantes.
Seinfeld (II)
domingo, novembro 11, 2007
Warsteiner
Três anos depois
Arcade Fire, Funeral, Rebellion (Lies)
Clap Your Hands Say Yeah, Clap Your Hands Say Yeah, Skin of My Yellow Country Teeth
É pá, foi duro
Ps – infelizmente, não há capa na net.
sábado, novembro 10, 2007
É sobre Ovídio
que Uma Vida Imaginária, de David Malouf, fala. Sobre o exílio, ordenado por Roma, numa aldeia esquecida do mundo onde ele não fala a língua e não se coaduna com os locais. Aqui Ovídio começa uma segunda vida na comunhão da civilização com a natureza. Livro de espantosa inteligência e imaginação que se lê numa penada, que se aconselha e que se sabe…se vai voltar a ler. #50
Interpol, Coliseu de Lisboa
Katharina Fritsch
As esculturas de Fritsch são um misto de humor e coisas familiares e comuns (homem na cama, ratos, guarda-chuvas), mas que são acompanhados por sensações de desconforto e, ligeira, ambiguidade, quer pelo tamanho gigante, quer pela presença de ratos. O confronto entre a realidade do homem a dormir e a fantasia de um rato confortavelmente sentado em cima dele é meio ansioso, porém humorístico. Gosto.
Rufus, libertem A estrela….
Rufus Wainwright, Release the Stars, Going to a Town
Série em estreia (#3)
The Nine já começou há algumas semanas mas adiei o meu comentário pois, o primeiro episódio, não me maravilhou muito e resolvi esperar pelo segundo. O segundo foi uma desilusão. Esta série sobre pessoas que foram feitas reféns e que viram as vidas alteradas por isso não é grande coisa. Contudo, como já vi os primeiros e a série é só de 13 episódios lá vou ter que ver como é que a coisa acaba.
domingo, outubro 28, 2007
Um Coração Poderoso é um filme que vale a pena ir ver
Regresso aos filmes depois do Verão, sempre pouco interessante. Angelina Jolie vai brilhante nesta adaptação da história de Daniel Pearl, ou da mulher de Daniel, Mariane Pearl. A história todos conhecemos, mas isso não retira interesse nenhum ao filme. Jolie faz o papel da vida, depois de Vida Interrompida, o Paquistão é muito bem filmado, transmitindo-nos uma imagem de insegurança bastaste forte, e os restantes actores completam bem o ramalhete. Gostei mais do que estava à espera.
Jhumpa Lahiri...
...escreve bem. Esta indiana que espantou o mundo literário com os contos de Intérprete de Enfermidades, voltou, agora com um romance. O Bom Nome é daqueles livros que se lê sem pausas, de forma fluida devido, sem dúvida, à mestria da autora. Contudo, por vezes parece haver algum vazio emocional no colar das diversas vivências das personagens, especialmente depois do facto marcante da vida de Gogol, e isso quase transforma o livro numa história de família típica. Não é tão bom como o Intérprete mas não deixa de ser um belo livro que se devora…é o mal das expectativas altíssimas. #49
Mulheres a cantar
Bat for Lashes, Fur & Gold, What’s a Girl to Do?
sábado, outubro 27, 2007
This is a man’s world
Considerado o melhor romance afro-americano da história, Homem Invisível, de Ralph Ellison, relata a dificuldade do homem preto num mundo de brancos. Desde o Sul profundo até às ruas de Harlem ele, o Homem Invisível, passa por uma série de experiências (despejos, manifestações, universidade, etc..) que flutuam entre o ridículo e o trágico. Contudo, estas experiências conferem-lhe um conhecimento do mundo dos brancos, dos pretos e, principalmente, dele próprio. Livro brilhante, que mexe connosco enquanto o estamos a ler. Para mais tarde (re)visitar… #48
Série em estreia (#2)
Estreou, na Sic, à 1h da manhã e deu dois episódios. É o ideal, estrear séries tarde e a más horas e dar logo dois episódios. Falando da série, Entourage – Vidas em Hollywood, ou como a Sic a baptizou: A Vedeta, é sobre um actor, a nova grande coisa, três dos seus amigos e um agente nos meandros do cinema em Los Angeles. Gostei logo do primeiro episódio, coisa rara, e o segundo acompanhou o ritmo. É pena dar à hora que dá, mas vou acompanhar. Gostei muito.
Ouvem-se bem…
The Veils, Nux Vomica, Advice for Young Mothers to Be
Pilsen Lager
Ps – claro que não há imagem, claro!!
quarta-feira, outubro 24, 2007
terça-feira, outubro 23, 2007
Série em estreia (#1)
Jericho estreou na Sic, o que não é a pior opção. É a história de uma pequena cidade, Jericho, que se mantém em pé depois de todas(?) as grandes cidades americanas terem sido destruídas por bombas nucleares. Este primeiro episódio não dá muito, apesar de as vezes parecer engonhar um bocado. Presumo que andaremos à volta do actor principal (Skeet Ulrich), de passado obscuro e má relação om o pai, e da forma como a comunidade se envolve para crescer na adversidade (tipicamente americana esta noção de comunidade). A ver vamos….mas não promete muito, muito…
domingo, outubro 21, 2007
Agora só daqui a 4 anos
é que temos mundial de Rugby outra vez. Este acabou como se esperava, com a África do Sul a vencer…bem. A final foi uma batalha. Pouco jogo à mão, as defesas a superiorizarem-se em MUITO aos ataques e pontapés aos postes. Neste aspecto Percy Montgomery (o jogador com ar de aristocrata que foi o melhor marcador do mundial ; a rematar na foto em baixo) igualou Wilkinson e não falhou um. De facto, foi o maior número de faltas da defesa inglesa que decidiu o jogo. Daqui a 4 anos é na Nova Zelândia…. No mundial de 2007, na França, venceu a melhor equipa.
O Instituto Smithsonian
Delírio literário de Gore Vidal. Um rapaz vai para dentro do Instituto Smithsonian e lá começa a viver várias vidas paralelas, onde fala com Einstein, ex-presidentes americanos, primeiras-damas etc… É mais curioso que realmente engraçado e confesso que preferi Idade do Ouro. Mais: porquê que vem na capa, como promoção ao livro: “Gore Vidal é das poucas pessoas sãs no mundo”?!? é suposto isso sem bom? #47sábado, outubro 20, 2007
Mundial de rugby (penúltimo jogo)
Na petit-final a Argentina foi muito melhor que a França (comprovando o facto que a França só chegou onde chegou devido a Wayne Barnes) e ficou em terceiro. Mas o mais engraçado do jogo foi ver, no final, os jogadores que andaram à porrada (literalmente), a placar fortíssimo e a sangrar, agarrarem nos filhos e transformarem-se em pessoas normais (caso de Hernandez e Pichot, na foto). Até o “cro-magnon” Chabal apareceu, enternecido, a fazer caretas a um bebé. Lindo.
Três vozes bem afinadinhas
Au Revoir Simone, The Bird Song, Night Majestic
Como ainda não tenho
o As Cruzadas Vistas pelos Árabes, toca a ler Amin Maalouf através do livro O Périplo de Baldassare. Livro sobre a passagem de ano de 1665 para o “ano da besta”: 1666. É uma livro de viagens que cruza o Mediterrânico, entra em Génova, viaja para, o incêndio de, Londres. É muito engraçado e muito bem escrito. Tinha noção, não sei porquê porque nunca tinha lido nada dele, que Maalouf escrevia de forma pesada e densa, mas não foi nada disso que encontrei. Gostei mais do que estava à espera e…agora é comprar o As Cruzadas. #46
Budweiser
quinta-feira, outubro 18, 2007
Áustria
Esse belo país, com os adeptos de futebol mais sinceros do mundo. Como a selecção não presta, é fraquinha, dificilmente passava a fase da apuramento e perde a maioria dos jogos contra boas selecções…toca a fazer um abaixo-assinado para que a selecção nacional austríaca de futebol, isto é…a selecção deles, desista do Euro 2008, no qual tem acesso automático por ser organizadora. Ora toma.
quarta-feira, outubro 17, 2007
domingo, outubro 14, 2007
Springboks
A máquina defensiva e de aproveitamento de erros alheios mais uma vez funcionou às mil maravilhas. O caneco não lhes deve escapar…Ps – o comentador da Sportv foi miserável. Valeu Vasco Uva porque o outro foi péssimo e parcial até mais não…e eu também estava pela Argentina
COMO?!? Como é que deixei escapar.
Por falar em Mário Vargas Llosa
Livro que começa logo por dizer que é sobre verdades embelezadas. Isto é, História de Mayta, fala de Mayta um revolucionário obscuro, na fronteira do patético, que existiu e participou numa pequena sublevação, em plenos Andes, a sofrer de mal de altitude, que há anos idealizava e sonhava. Contudo, o que estamos a ler é uma mentira, construída sobre os relatos de quem conheceu Mayta, sobre o que aconteceu de verdade. É um dos melhores livros do arequipeño. Um livro de alguém que está seguro das suas capacidades e de conseguir criar toda e qualquer história: sobre um homem e um período de tempo na América Latina, mais propriamente, no Peru. #45







