quarta-feira, dezembro 26, 2007

Hasta Luego...

sábado, dezembro 22, 2007

Dois livros

Harry Potter, J.K.Rowling, claro!!! que tinha de acabar a saga depois de ter lido os outros todos. Li o raio do livro em 3 ou 4 dias. Tive a sorte de não saber o fim antes de o ler por isso, não vou dizer mais nada. #56

Paralelamente a Potter li Um Mundo de Estranhos, de Nadine Gordimer, Mais uma vez ficou aquém do que esperava e do que encontrei em Um Capricho da Natureza. Neste livro Gordimer aborda a situação privilegiada dos brancos na altura do apartheid, assim como as relações inter-raciais e mitos do colonialismo. Confesso que espera ligeiramente mais, mas já percebi que Gordimer, para mim, não é muito consensual, apesar de as vezes a achar absolutamente brilhante. #57

Punk

Gogol Bordello são punks. Ucranianos, ciganos e punks. Baril. Não há muito a dizer a não ser que são divertidos, fazem musica com intensidade e que eu gosto. Em baixo está o teledisco de Start Wearing Purple…… Divertidos também são os Bonde do Rolê, disco With Lasers, mas não passam disso. Há alguma aproximação às CSS, mas são mais vulgares e soa a música de favela feita por gente com posses. Ouvem-se, são divertidos como já disse, mas não passam disso.


Gogol Bordello, Gispsy Punk Underdog World Strike, Start Wearing Purple

Coral

5.3% de álcool e 33cl de tamanho. Fabricada desde 1872 esta cerveja madeirense já venceu 13 medalhas de Ouro na selecção mundial de cervejas em Bruxelas. Cerveja loura muito leve que se bebe, muito fresquinha, muito bem.

domingo, dezembro 16, 2007

Tratem-me por Ismael

Assim começa Moby Dick, de Herman Melville, a saga épica do capitão Ahab e do seu relutante e oposto primeiro-oficial Starbuck. História maravilhosamente contada, cheia de realismo e de simbolismo transforma Ahab num Hamlet moderno, que condena a alma à procura de algo, a baleia branca. Toda a gente sabe que é dos mais importante livros da história, e não vou ser eu a discordar. Brilhante. #55

Àaaa, granda filme – IV (Melhor Juventude)

A Melhor Juventude é um pequeno tesouro, que não é conhecido de muita gente, que cabe a quem conhece passar a palavra. Seis horas de filme em que uma pessoa se esquece do resto e se embrenha na história dos irmãos Carati e de Giorgia. Não há muito a dizer a não ser que é, realmente, brilhante e inesquecível. Deixo aqui uma das minhas cenas preferidas:

Eric Gill

Um homem e uma mulher abraçam-se em êxtase(?). Este trabalho em pedra apresenta formas tão simples que quase parece não terem sido criadas em formas pesadas, em pedra, e isso parece-me o factor que torna esta obra muito boa. Criador de inúmeras obras para a Catedral de Westminster, Gill foi muito criticado na fase anterior à guerra pelas suas obras sensuais e eróticas, apesar de serem diferentes de tudo o que havia na época.

Suecos

El Perro del Mar é mais uma das bandas suecas. O disco é homónimo e é calminho e giro. Tem uma musica que destoa das outras, o single God Knows e que vale a pena ouvir e ouvir (está em baixo o vídeo). Entretanto resolvi ouvir Mika e o disco parece canções para Alice no pais das maravilhas….não é o meu estilo.


El Perro del mar, El Perro del Mar, God Knows (You Gotta Give to Get)

AC Milan

Ao ver o AC Milan vencer o campeonato do mundo de clubes hoje de manhã tenho uma maior noção de duas coisas:

1 – do porque da péssima classificação do Milan no campeonato italiano. Eles, Seedorf, Kaka, Pirlo e Pippo Inzaghi motivam-se e são jogadores para estes grandes jogos. Já venceram tudo e a motivação para jogar contra Livorno’s e Cagliari’s não é grande.

2 – A enormidade da exibição que o Benfica fez há um mês atrás no estádio da Luz.

sábado, dezembro 15, 2007

Àaaa, granda filme – III (Apocalypse Now)

A famosa cena do ataque ao som da Cavalgada das valquírias, de Richard Wagner. Filme de Coppola, pai, com Marlon Brando a fazer um dos últimos bons filmes da carreira, e Duvall, Ford e Martin Sheen a fazerem, provavelmente, o melhor filme da carreira. Clássico de guerra sobre o Vietname é brilhante na forma como nos expõe o horror, de forma horrivel e de forma bela e, por isso, não nos importarmos com esse horror. Ficou celebre a frase de Coppola “este filme não é sobre o Vietname, este filme É o Vietname.”


The Dears (e uma da Feist)

Whites Only Party é excelente. O disco é bom e tem músicas que complomentam bem o excelente single, Gang of Losers ficará a tocar no meu leitor durante algum tempo. Entretanto também ouvi o disco do “Stroke” Albert Hammond e não desgostei totalmente, as guitarras soam à Strokes, e o ultimo da Feist, The Reminder. Confesso que não percebo o porque da mencionarem este disco para um dos melhore do ano, ficou muito, muito aquém das minhas expectativas e nem o single, My Moon My Man, salva The Reminder (a meu ver, claro). Deixo aqui o brilhante single dos Dears e a música que se aproveita de The Reminder….


The Dears, Gang of Losers, Whites Only Party



Feist, The Reminder, My Moon My Man

Peru - Cuzco

Cidade património mundial desde 1983. Capital do império Inca, local onde Tupac Amaru e Pachacutec foram assassinados na Plaza de Armas (meu Deus…a plaza!!), à frente da Catedral (fotos 1,2,3,4,5,6). Local mágico onde a altitude, 3326m, nos baralha, nos dá dores de cabeça, nos estraga a digestão e nos dá uma voz diferente. Cidade onde se sente que se está num local diferente. Cidade onde no Barrio de San Blás, barrio atrás da Catedral, se sente que se podia estar no Bairro Alto. (foto 7). A Cidade de uma vida…isto é Cuzco. Situada no coração dos Andes peruanos, Cuzco, com Pachacutec, transformou-se num complexo centro administrativo e religioso. Devido à sua localização foi o ultimo bastião Inca a cair aos pés de Pizarro. Mantém paredes Incas a servirem de suporte a igrejas barrocas e palácios coloniais. Exemplo perfeito disso é o Korikancha, ou Iglésia de Santo Domingo, igreja ainda repleta de paredes e “janelas” Incas (foto 8) e que ainda tem o Templo do Sol. É, também, em Cuzco que se encontra a famosa Pedra dos 12 ângulos (foto 9), famosa por suportar todo o peso do edifício e por encontrarmos, lado a lado, paredes Incas e espanholas…paredes Incas e dos Incapazes (foto 10), como os Quechuas dizem. Cidade única que se espraia pela encosta e que à noite se ilumina como uma árvore de natal (foto 11)…com um senão, são quase mais turistas que peruanos.








(de cima para baixo: Plaza de Armas vista de Saqsaywamán, Plaza de Armas vista de Iglesia de la Compañia de Jesus, Plaza de Armas e barrio de San Cristobal, La Catedral, La Catedral e barrio de San Blas, Iglesia de la Compañia de Jesus, Cuesta San Blas, janelas Incas na Iglesia Santo Domingo/Qorikancha, pedra de 12 ângulos, parede Inca Vs. parede espanhola, Cuzco e a encosta)

Elizabeth, the Golden Age

Shekhar Kapur volta a Elizabeth mas desta vez não maravilha como no primeiro filme de 1998. Cate Blanchett mantém-se intocável e brilhante, mas o filme em si é que se mantém numa espécie de modorra a ameaçar explodir sem nunca o fazer, como exemplo máxico a queda da armada invencível podia ter sido muito mais acutilante. Rush, Jordi Molla (o rei de Espanha) e Owen também não falham, parece-me que é o argumento que fica a desejar ou isso ou a realização não soube contar, visualmente, a história escrita. O filme vê-se bem, mas esperava mais.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Eu vi, eu vi


ele fez um grande jogo e marcou um golo de cabeça. EU VI!! EU VI!!

segunda-feira, dezembro 03, 2007

In love with Wu

quinta-feira, novembro 29, 2007

No final, bater palmas de pé

Quem amassa o campeão europeu daquela maneira...merecia melhor sorte.

domingo, novembro 25, 2007

Àaa, granda filme – II (Jack Burton nas Garras do Mandarim)

Filme de 1986, realizado por John Carpenter. Com Kim Catrall e Kurt Russel, Jack Burton é um dos filmes que mais vezes vi. Não minto se disser que já o vi mais de 7/8 vezes. A história é um camionista americano que se vê em confusões em Chinatown. É brilhante, cheio de humor e aventura, e dos melhores de Carpenter. A cena é o mítico, e disparatado, combate na viela…

Regresso ao policial

Segredos Imorais foi o livro que me trouxe de volta aos policiais. Confesso que não me maravilhou muito. O livro começa bem mas depois dá a sensação que o autor, Brian Freeman, não sabia bem como o terminar e resolveu embrulhar o fim e o final torna-se algo atirado para o ar….e não algo que faça sentido na totalidade da história. #54

It’s all downhill after the first k...

Canta Lou Reed, em Modern Dance no disco Ecstasy. Disco já antigo que agora revisitei só para voltar a ouvir esse magistral música, com magistral letra. Nas coisas novas passaram pelo leitor os Cold War Kids, Robbers & Cowards, e os Goose, Bring it On, e destas apenas Goose merece nova audição. Os Cold War Kids têm uma boa música, mas deixam a desejar enquanto que os Goose, com um som de discoteca surpreenderam. Contudo, deixo aqui o clip de Modern Dance


Lou Reed, Ecstasy, Modern Dance

Bangladesh

É impressão minha ou notícias do Bangladesh que cheguem ao mundo são, invariavelmente, más noticias para os cidadãos do Bangladesh.

sábado, novembro 24, 2007

Pablo Gargallo

Feita de cobre, esta estátua de uma bailarina tem uma dimensão muito leve e dinâmica. Para cobre parece um material plástico e maleável e isso deve-se, sem dúvida, à mestria do escultor. Trabalhando essencialmente com bronze, cobre e metal consegue estas figuras leves cortando as folhas dos materiais muito, muito finas.

Afinal há uruguaios com qualidade

Livro que foi um tremendo sucesso, a Casa de Papel, de Carlos María Domínguez, fala sobre livros, sobre paixão por livros e de devoção a livros. É a história de como os livros dominam a vida de coleccionadores e amantes, contudo não é bem a história que fascina, mas sim a forma como o uruguaio Domínguez conta a história. Em poucas páginas escreveu um grande livro. #53

Blonde Redhead

Banda que fez a primeira parte dos Interpol há duas semanas no Coliseu. Em disco a música já soa bem, mas ao vivo soa ainda melhor. 23 é um belo álbum, com a música homónima a rebentar a escala. Música brilhante, que conquistou o coliseu, que vale a pena ouvir e ouvir e ouvir. Entretanto…é impressão minha ou o ultimo dos Weasel, Amor, escárnio e maldizer…., é muito fraquinho.


Blonde Redhead, 23, 23

Por falar em Letra-L…

Desde que comecei a ver a terceira série regulamente não perco um episódio. A quarta está quase a acabar e posso dizer que já percebo a série e o porque da sua existência. Gosto e ando a pensar seriamente comprar os DVD’s das primeiras séries que me escaparam…porque via esporadicamente e nunca chegava a compreender o conceito da coisa. Àh…e a Shane é uma personagem brilhante.

Jodie Foster é muito Letra-L (não que haja algum problema nisso)…

quando, no A Estranha em Mim, no meio do filme, adopta uma postura mais dura. Foster junta-se a Terrence Howard, Crash, para fazer um bom filme que nos fixa ao ecrã e que nos levanta alguns medos e angústias. Confesso que o fim não me parece o mais apropriado mas...não estraga o filme de maneira nenhuma. Vale a pena ver.

sexta-feira, novembro 23, 2007

Incrível…Videotape!



When I'm at the pearly gates
This will be on my videotape, my videotape
Mephistopheles is just beneath
and he's reaching up to grab me

This is one for the good days
and i have it all here
In red, blue, green
Red, blue, green

You are my center
When i spin away
Out of control on videotape
On videotape
On videotape
On videotape

This is my way of saying goodbye
Because I can't do it face to face
I'm talking to you after it's too late
From my videotape

No matter what happens now
You shouldn't be afraid
Because I know today has been the most perfect day I've ever seen.


Ps – no disco, há um barulho de comboio, a passar ao fundo, que marca o tom da música, que é lindo.

Ps1 – foi a música que estava na minha cabeça hoje.

Ps2 – Hoje não foi o melhor dia de sempre.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Àaa, granda filme – I (Taxi Driver)

Para começar nada melhor que um clássico com 31 anos. Jodie Foster, com 14 anitos, Cybill Shepherd, antes de se tornar modelo, e Robert de Niro ao seu melhor fazem de Taxi Driver um monumento em forma de filme. Nele está o mítico: “are you talking to me?”…



Ps - Espero meter, sempre, a minha cena preferida mas...se não houver lá terá que ser o que há no Youtube.

sábado, novembro 17, 2007

Contos...

…duros e cheios de tensão é o que nos traz Um bom homem é difícil de encontrar, de Flannery O’Connor. Um livro genial que retrata e cria na nossa imaginação de forma quase perfeita os estados do Sul e, em alguns contos, a escravatura. Incrível livro de um génio que morreu demasiado cedo. Escrita que mexe e que perturba pela força com que as imagens criadas entram e ficam na nossa cabeça. Brilhante. #52

Gilbert & George

A minha primeira exposição de arte contemporânea foi destes senhores. No CCB, numa manhã há imensos anos atrás. Lembro-me de ficar impressionadíssimo com Wu e com a forma como eles abordavam temos como a morte, a vida, a sexualidade e a religião com coisas comuns e coisas estranhíssimas (Ex- fezes, lembro-me de ver uma cruz com fezes de pombo…aliás, eles têm toda uma série chamada merda nua). São incríveis e brilhantes.

Seinfeld (II)

Está uma pessoa a, religiosamente, comprar uma a uma as séries de Seinfeld, para no fim sair uma caixa com as 9. É certo que a arrumação da caixa não é tão fácil como a das séries, mas porra!!! podiam ter dito. Espero que não traga muitas, muitas coisas giras lá dentro.

domingo, novembro 11, 2007

Warsteiner

Cerveja loira de 33cl e 5% de álcool. O sabor é ligeiramente amargo e longo no fim e a espuma é duradoura e persistente. De cor quase dourada esta cerveja é bem boa.

Três anos depois

Arrumei Funeral, dos Arcade Fire, e o primeiro álbum dos Clap Your Hands Say Yeah. Discos mágicos que tocaram vezes sem conta no meu leitor, ao ponto de as músicas estarem todas na ponta da língua. Mas há sempre coisas novas a chegar e algures tem que se encostar outras coisas. Foram arrumados mas deixo aqui duas das pérolas desses álbuns. A dos Clap não está grande coisa, mas é o que dá não fazer clips….


Arcade Fire, Funeral, Rebellion (Lies)


Clap Your Hands Say Yeah, Clap Your Hands Say Yeah, Skin of My Yellow Country Teeth

É pá, foi duro

Acabar O País das Peles, de Júlio Verne. Volta e meia volto a Verne para desanuviar da literatura pesada e sempre acabo por gostar. Mas, desta feita, foi mau. O livro nunca me entrou no esquema e acabei por detestar o livro, demorando, o que me pareceu anos, a acabar de o ler. #51

Ps – infelizmente, não há capa na net.

sábado, novembro 10, 2007

É sobre Ovídio

que Uma Vida Imaginária, de David Malouf, fala. Sobre o exílio, ordenado por Roma, numa aldeia esquecida do mundo onde ele não fala a língua e não se coaduna com os locais. Aqui Ovídio começa uma segunda vida na comunhão da civilização com a natureza. Livro de espantosa inteligência e imaginação que se lê numa penada, que se aconselha e que se sabe…se vai voltar a ler. #50

Interpol, Coliseu de Lisboa

Coliseu cheio, cheio a abarrotar. Uma primeira parte, Blonde Redhead, que cumpre o papel de animar as hostes (com 23 a maravilhar as hostes). Um concerto que parece sempre na fronteira de rebentar com tudo mas que nunca o faz porque eles não comunicam e parecem quase tímidos em palco, quase a pedir desculpa por estarem ali. Confesso que gosto do estilo. Interpol é uma banda de canções, de uma guitarra maravilhosa que marca o tom negro da maioria das músicas, muita comunicação e alegria em palco não era condizente. Eu gostei muito, porque gosto muito das canções…e que eles as toquem de forma profissional e sem falhas basta-me. Regressem cedo. Aqui fica a primeira música do concerto: Pioneer to The Falls, canção que num dos melhores momentos do concerto uma estúpida resolveu estragar com um I Love You totalmente a despropósito.

Katharina Fritsch

As esculturas de Fritsch são um misto de humor e coisas familiares e comuns (homem na cama, ratos, guarda-chuvas), mas que são acompanhados por sensações de desconforto e, ligeira, ambiguidade, quer pelo tamanho gigante, quer pela presença de ratos. O confronto entre a realidade do homem a dormir e a fantasia de um rato confortavelmente sentado em cima dele é meio ansioso, porém humorístico. Gosto.

Rufus, libertem A estrela….

Esta foi a minha fase de "cantautores". Passou-me pelo leitor o ultimo de Damien Rice, 9, e pareceu-me muito mais fraquinho que o anterior. Achei que ele tentou demais e espalhou-se ao comprido. O anterior, 0, antes da explosão de Damien Rice com o filme Closer, foi um disco que ouvia com imensa frequência, este não vai ter o mesmo destino. Sorte igual vai ter Brett Anderson, álbum homónimo. O antigo vocalista dos Suede lançou um disco a solo muito fraquinho, que ouvi uma vez e nunca mais o vou fazer. Já Rufus….continua a ser brilhante. Release the Stars não é melhor que a obra-prima Poses, mas é um belo disco, com belíssimas canções (Do I Disappoint You, Sanssouci, Rules and Regulations, etc…). Aqui vou meter o, incrível, single: Going to a Town. O melhor cantautor do momento….Rufus Wainwright:


Rufus Wainwright, Release the Stars, Going to a Town

Série em estreia (#3)

The Nine já começou há algumas semanas mas adiei o meu comentário pois, o primeiro episódio, não me maravilhou muito e resolvi esperar pelo segundo. O segundo foi uma desilusão. Esta série sobre pessoas que foram feitas reféns e que viram as vidas alteradas por isso não é grande coisa. Contudo, como já vi os primeiros e a série é só de 13 episódios lá vou ter que ver como é que a coisa acaba.

domingo, outubro 28, 2007

Um Coração Poderoso é um filme que vale a pena ir ver

Regresso aos filmes depois do Verão, sempre pouco interessante. Angelina Jolie vai brilhante nesta adaptação da história de Daniel Pearl, ou da mulher de Daniel, Mariane Pearl. A história todos conhecemos, mas isso não retira interesse nenhum ao filme. Jolie faz o papel da vida, depois de Vida Interrompida, o Paquistão é muito bem filmado, transmitindo-nos uma imagem de insegurança bastaste forte, e os restantes actores completam bem o ramalhete. Gostei mais do que estava à espera.

Jhumpa Lahiri...

...escreve bem. Esta indiana que espantou o mundo literário com os contos de Intérprete de Enfermidades, voltou, agora com um romance. O Bom Nome é daqueles livros que se lê sem pausas, de forma fluida devido, sem dúvida, à mestria da autora. Contudo, por vezes parece haver algum vazio emocional no colar das diversas vivências das personagens, especialmente depois do facto marcante da vida de Gogol, e isso quase transforma o livro numa história de família típica. Não é tão bom como o Intérprete mas não deixa de ser um belo livro que se devora…é o mal das expectativas altíssimas. #49

Mulheres a cantar

Bat for Lashes e Lisa Germano. De Lisa Germano, In The Maybe World, gostei muito do single, After Monday, mas o resto do disco achei demasiado meloso e arrastado. Não me agradou por aí além. Já do álbum de Bat For Lashes, Fur & Gold, gostei. As canções iniciais marcam o tom, que o fim do disco nem sempre acompanha, para uma bela colecção de canções e uma bela surpresa. Deixo aqui o teledisco do single: What’s a Girl to Do?


Bat for Lashes, Fur & Gold, What’s a Girl to Do?

sábado, outubro 27, 2007

This is a man’s world

Considerado o melhor romance afro-americano da história, Homem Invisível, de Ralph Ellison, relata a dificuldade do homem preto num mundo de brancos. Desde o Sul profundo até às ruas de Harlem ele, o Homem Invisível, passa por uma série de experiências (despejos, manifestações, universidade, etc..) que flutuam entre o ridículo e o trágico. Contudo, estas experiências conferem-lhe um conhecimento do mundo dos brancos, dos pretos e, principalmente, dele próprio. Livro brilhante, que mexe connosco enquanto o estamos a ler. Para mais tarde (re)visitar… #48

Série em estreia (#2)

Estreou, na Sic, à 1h da manhã e deu dois episódios. É o ideal, estrear séries tarde e a más horas e dar logo dois episódios. Falando da série, Entourage – Vidas em Hollywood, ou como a Sic a baptizou: A Vedeta, é sobre um actor, a nova grande coisa, três dos seus amigos e um agente nos meandros do cinema em Los Angeles. Gostei logo do primeiro episódio, coisa rara, e o segundo acompanhou o ritmo. É pena dar à hora que dá, mas vou acompanhar. Gostei muito.

Ouvem-se bem…

mas qualquer dia dizem que forem eles que fizeram o Boatman’s Call. Os The Veils são uma bela banda com uma colagem, por vezes excessiva, a Nick Cave. Em Nux Vomica têm uma bela colecção de canções, com Advice for Young Mothers to Be, teledisco em baixo, a liderar o grupo das melhores, mas por vezes exageram nos tons à lá Nick Cave. No entanto, gostei e vai voltar a passar pelo leitor. Também voltei a Holy Bible, dos Manic Street Preachers, com grandes músicas (She is Suffering, Faster…) e ouvi o Best of dos Placebo, Once More With Feeling…onde fica evidente a diferença entre os primeiros discos da banda e os mais recentes. Fiquemos com The Veils


The Veils, Nux Vomica, Advice for Young Mothers to Be

Pilsen Lager

Cerveja loura do Dia. Meio litro com 4,8% de álcool. Bem mais fraquinha que as boas loiras, mas que esperar de uma cerveja, supostamente internacional, do Dia?!?

Ps – claro que não há imagem, claro!!

quarta-feira, outubro 24, 2007

Porra

Confesso que me passou pela cabeça a ideia que o homem tinha que ir à bruxa.

terça-feira, outubro 23, 2007

Série em estreia (#1)

Jericho estreou na Sic, o que não é a pior opção. É a história de uma pequena cidade, Jericho, que se mantém em pé depois de todas(?) as grandes cidades americanas terem sido destruídas por bombas nucleares. Este primeiro episódio não dá muito, apesar de as vezes parecer engonhar um bocado. Presumo que andaremos à volta do actor principal (Skeet Ulrich), de passado obscuro e má relação om o pai, e da forma como a comunidade se envolve para crescer na adversidade (tipicamente americana esta noção de comunidade). A ver vamos….mas não promete muito, muito…

domingo, outubro 21, 2007

Só tenho uma coisa a dizer:

Raikkonen! Raikkonen! Raikkonen! Raikkonen!

Agora só daqui a 4 anos


é que temos mundial de Rugby outra vez. Este acabou como se esperava, com a África do Sul a vencer…bem. A final foi uma batalha. Pouco jogo à mão, as defesas a superiorizarem-se em MUITO aos ataques e pontapés aos postes. Neste aspecto Percy Montgomery (o jogador com ar de aristocrata que foi o melhor marcador do mundial ; a rematar na foto em baixo) igualou Wilkinson e não falhou um. De facto, foi o maior número de faltas da defesa inglesa que decidiu o jogo. Daqui a 4 anos é na Nova Zelândia…. No mundial de 2007, na França, venceu a melhor equipa.


O Instituto Smithsonian

Delírio literário de Gore Vidal. Um rapaz vai para dentro do Instituto Smithsonian e lá começa a viver várias vidas paralelas, onde fala com Einstein, ex-presidentes americanos, primeiras-damas etc… É mais curioso que realmente engraçado e confesso que preferi Idade do Ouro. Mais: porquê que vem na capa, como promoção ao livro: “Gore Vidal é das poucas pessoas sãs no mundo”?!? é suposto isso sem bom? #47

sábado, outubro 20, 2007

Mundial de rugby (penúltimo jogo)

Na petit-final a Argentina foi muito melhor que a França (comprovando o facto que a França só chegou onde chegou devido a Wayne Barnes) e ficou em terceiro. Mas o mais engraçado do jogo foi ver, no final, os jogadores que andaram à porrada (literalmente), a placar fortíssimo e a sangrar, agarrarem nos filhos e transformarem-se em pessoas normais (caso de Hernandez e Pichot, na foto). Até o “cro-magnon” Chabal apareceu, enternecido, a fazer caretas a um bebé. Lindo.

Três vozes bem afinadinhas

Fazem as Au Revoir Simone. E fazem de The Bird Song um belo disco. Parece verão, com ligeiros tons de Outono em algumas músicas, quandos e mete o Cd a tocar. Bem giro e para ficar a rodar no carro durante muito tempo. Em baixo está uma espécie de teledisco de uma espécie de concerto num bar, da música Night Majestic. Também passou pelo meu leitor Peter Von Poehl, Going Where the Tea Trees Are, calmo, muito calmo e engraçado e Cibelle, The Shine of Dried Electric Leaves, que, não deixando de se ouvir bem, é um bocado música de fundo em lojas ou bares cool.


Au Revoir Simone, The Bird Song, Night Majestic

Como ainda não tenho

o As Cruzadas Vistas pelos Árabes, toca a ler Amin Maalouf através do livro O Périplo de Baldassare. Livro sobre a passagem de ano de 1665 para o “ano da besta”: 1666. É uma livro de viagens que cruza o Mediterrânico, entra em Génova, viaja para, o incêndio de, Londres. É muito engraçado e muito bem escrito. Tinha noção, não sei porquê porque nunca tinha lido nada dele, que Maalouf escrevia de forma pesada e densa, mas não foi nada disso que encontrei. Gostei mais do que estava à espera e…agora é comprar o As Cruzadas. #46

Budweiser

Das cervejas loiras, talvez das mais conhecidas. É de 33cl e tem 5% de álcool. O facto de ser das mais conhecidas não lhe retira valor. É uma cerveja loira bem boa, que, bebendo bem fresquinha ganha toda uma nova vida e sabe, ainda, melhor

quinta-feira, outubro 18, 2007

Áustria

Esse belo país, com os adeptos de futebol mais sinceros do mundo. Como a selecção não presta, é fraquinha, dificilmente passava a fase da apuramento e perde a maioria dos jogos contra boas selecções…toca a fazer um abaixo-assinado para que a selecção nacional austríaca de futebol, isto é…a selecção deles, desista do Euro 2008, no qual tem acesso automático por ser organizadora. Ora toma.

quarta-feira, outubro 17, 2007

Everything in it's Right Place


(foi) uma maravilha!!!

domingo, outubro 14, 2007

Springboks

A máquina defensiva e de aproveitamento de erros alheios mais uma vez funcionou às mil maravilhas. O caneco não lhes deve escapar…

Ps – o comentador da Sportv foi miserável. Valeu Vasco Uva porque o outro foi péssimo e parcial até mais não…e eu também estava pela Argentina

COMO?!? Como é que deixei escapar.

Pilobolus. Desde a atribuição dos Oscar que ando à espera que isto venha a Lisboa. Agora que vem...não associei o nome à companhia de dança e….está esgotado. Como?!?!?! como foi possível!?!?!?!?!

Por falar em Mário Vargas Llosa

Livro que começa logo por dizer que é sobre verdades embelezadas. Isto é, História de Mayta, fala de Mayta um revolucionário obscuro, na fronteira do patético, que existiu e participou numa pequena sublevação, em plenos Andes, a sofrer de mal de altitude, que há anos idealizava e sonhava. Contudo, o que estamos a ler é uma mentira, construída sobre os relatos de quem conheceu Mayta, sobre o que aconteceu de verdade. É um dos melhores livros do arequipeño. Um livro de alguém que está seguro das suas capacidades e de conseguir criar toda e qualquer história: sobre um homem e um período de tempo na América Latina, mais propriamente, no Peru. #45