Há 3 dias
sábado, fevereiro 23, 2008
GRANDE FILME
Expiação. Baseado na obra homónima de Ian McEwan, expiação encheu-me as medidas. Gostei de quase tudo no filme, do tom, da forma narrativa, das interpretações, James McAvoy, Keira Knightley, Vanessa Redgrave, Saoirse Ronan, da realização, Joe Wright, tudo. No fim, quando Vanessa Redgrave fala num fundo negro, ia-me esquecendo de respirar, tão embebido nas palavras me encontrava. Muito, mas mesmo, muito bom.
Encosta-te a mim
Voo Nocturno é um bom disco. Não é dos antigos de Jorge Palma mas já se pode dizer que é um belo disco, ao contrário do anterior, Norte, por exemplo. Este já se ouve bem, já se fica com músicas no ouvido e já se cantarola algumas. Assim, sim. Entretanto voltei a ouvir o Hits II, do Prince e é seguro dizer que Prince passa na prova do tempo. Ele passa mas ouvem-se sempre bem as grandes músicas deste senhor.
Jorge Palma, Voo Nocturno, Encosta-te a mim
Jorge Palma, Voo Nocturno, Encosta-te a mim
Eis o primeiro
Duane Hanson
Queenie, 1925
Uma serena mulher de limpezas encontra-se parada, imóvel. Queenie é só mais um elemento desgastado, usado e cansado da classe mais baixa de trabalhadores, da classe operária. Esta figura escultura hiper-realista é, depois de concluída, colocada junto a objectos seleccionados, como o espanador e as esponjas. Numa galeria, acredito que confunda as pessoas, será real ou não?! Muito engraçado.
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
PORRA!!!!!!!!!!!!! (fdx, car***, fdp e no fim um grande suspiro)
Foi de enfarte. Foi sofrer a bom sofrer...porque não jogamos nada!!!! porque, consecutivamente, jogamos com 9 jogadores (Luís Filipe devia ser despedido e Maxi Pereira recambiado para o país dos três U's)!!!! porque começamos com os nossos melhores jogadores no banco!!! porque entramos no jogo com trabalhadores em vez de desequilibradores!!! porque, insistimos, em não jogar à BENFICA!!!!
Ps - Venha de lá o Getafe (equipa fortíssima, não se deixem enganar pelo quase desconhecido, nome)
Ps - Venha de lá o Getafe (equipa fortíssima, não se deixem enganar pelo quase desconhecido, nome)
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
REM
Depois de ouvir o Best Of dos REM fico com a certeza que os primeiros discos da banda são muuuuuuuuuito melhores que os últimos. Também fico com a certeza que New Adventures in Hi-Fi (não, não me enganei) tem as minhas duas canções preferidas da banda: Electrolite, que não tem vídeo em condições no youtube, e E-Bow the Letter. É pena que já não façam discos como antigamente (a ver vamos como vai sair o próximo Accelerator), com músicas do calibre de Me in Honey, Try no to Breathe, Find the River, Electrolite, Bittersweet Me, The Great Beyond, Sweetness Follows e Half a World Away. Em baixo fica o espectacular e imortal Losing my Religion e o, mais pessoal, E-Bow the Letter:
REM, Out of Time, Losing my Religion
REM, New Adventures in Hi-Fi, E-Bow the Letter
REM, Out of Time, Losing my Religion
REM, New Adventures in Hi-Fi, E-Bow the Letter
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
domingo, fevereiro 10, 2008
A inexorável marcha do tempo.
Diário da Guerra aos Porcos passa-se em Buenos Aires quando grupos de jovens começam a assassinar idosos na rua, com o consentimento das autoridades. Só esta imagem da luta contra o tempo, contra a morte e o envelhecimento é brilhante. Adolfo Bioy Casares é o autor deste livro irónico, engraçado e magistralmente escrito. É daqueles livros que devia estar em cada casa. #7
Amy Winehouse (ou mulher de post só para ela)
Amy Winehouse. Ela anda nas bocas do mundo por razões extra musicais, mas devia ser falada é pela portentosa voz que tem. O raio da mulher canta. E não é pouco. O raio do disco é óptimo com belas canções a sucederem-se a ritmo vertiginoso. Gostei mesmo muito e vou ficar com o disco no leitor durante imenso tempo. Em baixo deixo os telediscos de Rehab e Back to Black.
Amy Winehouse, Back to Black, Rehab
Amy Winehouse, Back to Black, Back to Black
Amy Winehouse, Back to Black, Rehab
Amy Winehouse, Back to Black, Back to Black
Dexter
Estreou na quarta-feira no canal 2. E vicia logo ao primeiro episódio. A escrita poderosíssima, o humor negro, a originalidade do tema e Michael C. Hall (sim, o do Sete Palmos) agarram-nos logo no piloto. Um assassino em série, policia, com princípios impostos pelo pai e com relações disfuncionais… Pronto! Está feito, quarta-feira já tem programa. A não perder.
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Sete Palmos de Terra
Sono.
Baseado no livro de James Redfield, sobre o descobrimento de 9 pergaminhos que profetizam uma nova era de energia e afins para o mundo, este filme com Sarah Wayne Callies (a Dra. Sara Tancredi de Prison Break) é uma boa seca. Do principio ao fim. Dizer ainda que participa o portuga Joaquim de Almeida. Secante.
Philip Guston
Uma cabeça enorme, sem boca e só com um olho é impressionante. Faz lembrar um daqueles desenhos de BD em que a figura não tem que estar completa e aparece desmembrada. Guston fá-lo muitas vezes, metendo membros a fumar, beber e a guerrear uns com os outros. A simplicidade do resto do quadro só serve para conseguir o objectivo pretendido. Como, quase sempre, o simples é o mais difícil de alcançar e o mais engraçado. Gosto muito.
sábado, fevereiro 09, 2008
Mantorras (fixar no que diz o Mantorras)
Àaaa, granda filme – IX (Gandhi)
Que se pode dizer de Gandhi?!? Filme brilhante de Richard Attenborough sobre a vida de Mahatma Gandhi, que dá a Ben Kingsley o papel de uma vida. Uma pessoa fica vidrada ao acompanhar a história e ao pensar como, como é que o conseguiram daquela maneira. Incrível. Em baixo deixo o famoso discurso de Não-Violência: “Eles podem torturar o meu corpo, partir os meus osso, até matar-me, então, terão o meu cadáver, não a minha obediência”. Só é pena a musiquinha manhosa que acompanha o vídeo.
Visto pela pálpebra
Mais do que a história em si, um AVC ao director da Elle francesa, é a forma como o filme está filmado, especialmente no início, que nos atinge que nem um murro. Incrível, absolutamente incrível. É a forma, diferente, alterada e divergente do habitual, de contar uma história comovente e real a verdadeira magia deste filme. Julian Schnabel (do não menos brilhante Antes que Anoiteça), em O Escafandro e a Borboleta, volta a brilhar a grande altura.
Banda suspresa
Depois dos críticos (ex. Nuno Galopim) terem eleito esta banda como uma das revelações do ano passado, resolvi ouvi-los. E confere, a banda é bem boa. Não classificaria o disco, The Stage Names, como brilhante (como aqui o fazem) mas digo, sem problemas, que é um excelente disco e que os Okkervile River vão rodar muitas e muitas vezes no meu leitor. A descobrir por quem ainda não conhece. O nome das músicas é que são um bocadinho idiotas…
Okkervile River, The Stage Names, Our Life is not a Movie or Maybe
Okkervile River, The Stage Names, Our Life is not a Movie or Maybe
Alfred Hitchcock é o grande mestre do suspense
E é nele que Peter James se baseia, vai buscar inspiração para Despedida de Solteiro. De facto, é quase um plágio. Quatro amigos combinam enterrar o rapaz casadoiro na despedida de solteiro, porém acabam por morrer antes de terem tempo de o tirar de lá. Esta é a premissa da história. Há mais coisas, mas este é o ponto de partida para um bom policial que, estando longe dos melhores, vai prendendo. #6
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Black Mirror
Para brincar, construir, re-construir e, também, assassinar a música... ir AQUI e fazer o link.
Ps - Na "luta" Media Markt Vs. Escuteiros : Força Media Markt. Ridicularizar e denegrir o escutismo é algo que aprovo!!! Aliás, devido a esta campanha, estou a pensar tornar-me cliente habitual da loja.
Ps - Na "luta" Media Markt Vs. Escuteiros : Força Media Markt. Ridicularizar e denegrir o escutismo é algo que aprovo!!! Aliás, devido a esta campanha, estou a pensar tornar-me cliente habitual da loja.
sábado, fevereiro 02, 2008
Houve uma altura...
Àaaa, granda filme – VIII (Cidade de Deus)
Zé Pequeno, Buscapé e companhia. Filme brasileiro para o qual, de certeza, são necessárias legendas para a maioria de nós. Fernando Meireles é o realizador deste excepcional filme brasileiro, sobre a favela e sobre o caminho diferente de dois rapazes (e tem aquela história da banana...). Aqui fica a cena da afirmação de Zé Pequeno:
Traveler
Dois rapazes perseguidos pelo FBI, por um atentado terrorista, que não cometeram. Soa a Prison Break, não soa?!? Soa, mas não é. É Traveler, a série que o Canal 1 começou a dar há alguns sábados atrás, com 3 episódios de cada vez. A série é engraçadinha e, como só tem 9 episódios, acabei por a estar a acompanhar. Sem nenhum actor muito conhecido a série vale por não tentar ser uma grande coisa. Mantém-se no limite do visível e isso é bom.
Goldfrapp (vezes dois)
Goldfrapp é estranho. Tendo a adorar umas quantas canções e a detestar as outras. Não tenho o meio-senso. Ouvi recentemente, melhor, voltei a ouvir, dois discos deles: Supernature e Black Cherry. Destes discos fiquei com Train e nº 1 na cabeça. De facto, é o teledisco de nº 1 que aqui deixo.
Goldfrapp, Supernature, nº 1
Goldfrapp, Supernature, nº 1
Olha o dramalhão
Mães que se afastam das filhas por trabalho, para lhes darem uma vida melhor, mães que se afastam das filhas porque elas lhes pedem e na hora da morte ainda lhe conseguem perdoar, tudo isto, filmado de forma a puxar o choro, é Imitação de Vida. Filme velhinho de Douglas Sirk que ainda hoje faz chorar as pedras da calçada. Já não se fazem dramas assim. Não fazem.
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