domingo, janeiro 20, 2008

José Luís Peixoto

… escreve muito bem. É um escritor de primeira água. A forma como narra, a maneira como utiliza a repetição a seu proveito, a capacidade de nos prender ao livro e a maneira como exprime a tristeza e a perda são assombrosas. Em Cemitério de Pianos, José Luís Peixoto ficciona a vida de Francisco Lázaro, atleta português que morreu na maratona dos jogos olímpicos de Estocolmo, em plena prova. E fá-lo muito bem, belíssimo livro que nos agarra e não nos deixa ir embora. #2