terça-feira, dezembro 15, 2009

Resumo da Década (II): Álbuns

Kid A, Radiohead


O que dizer de Kid A?!?! Depois do incrível, e disco da década de 90, Ok Computer os Radiohead reinventaram-se com esta obra prima. A melodia é mais calma, as letras mais murmuradas e estranhas, as canções muito mais difíceis e, mesmo assim, continua a ser profundo e magnifico. É incrível pensar que este é o disco seguinte a OK Computer, é uma transformação, uma mudança de génio.

O resto do pódio vai para Funeral, dos Arcade Fire. Álbum em que quase todas as músicas têm um som épico e dão vontade de gritar a plenos pulmões as letras; e Memórias, Crónicas e Declarações de Amor, da Marisa Monte, pela harmonia perfeita do álbum, pela bela voz da autora e por me ter demonstrado que também consigo ouvir musica brasileira…apesar de continuar a só ouvir Marisa Monte.

Existem mais, muitos mais discos que merecem referência, mas só me apetece destacar os seguintes: Agaetis Byrjun, dos Sigur Rós (que dizer deste disco sem palavras?), Turn on the Bright Lights, dos Interpol (as guitarras!!! sempre as guitarras!), Boxer, dos The National (todas as músicas são bonitas e ajudam a remoer problemas), Amnesiac e In Rainbows, dos Radiohead (canções e mais canções de inalcançável qualidade), Mezzanine, dos Massive Attack (a minha introdução à electrónica), o No More Shall We Part, do Nick Cave (por ser Nick Cave e por isso ser sinónimo de qualidade), o álbum homónimo dos Fleet Foxes (rock coral rocks!!!), Silent Alarm, dos Bloc Party (por ainda ouvir o disco como se não houvesse amanhã), o homónimo dos LCD Soundsystem (por me fazer apetecer dançar), o, também, homónimo dos Franz Ferdinand (por continuar a ouvir com prazer), o Poses, do Rufus Wainwright (pela voz, pela música de cabaret e por ser excelente), o Is This It, dos Strokes (pela velocidade das músicas que dão vontade de saltar) e o primeiro dos Vampire Weekend e dos MGMT (por serem a próxima grande coisa e por serem discos excelente)