O resto do pódio terá de passar pelo belíssimo e pungente (…é outra surra tremenda) Valsa com Bashir e ex-aequo para o Labirinto do Fauno e o Senhor dos Anéis. São incríveis na capacidade de passar para filme, para imagem a nossa imaginação, o mito, a lenda e a fantasia. Incríveis.
Além destes, há muitos outros que merecem referencia por um ou outro motivo. Obviamente a minha memória, ou ausência dela, contribuirá para tornar esta lista omissa de excelentes filmes, mas, por agora, vou fazer referência aos seguintes: Por Outro Lado, 3 Macacos e Gomorra (por não serem precisas palavras para se perceber o que se está a passar e para descrever sentimentos), A Criança e O Silêncio de Lorna (por serem magníficos e deixarem uma moinha), 4 Meses 3 Semanas e 2 Dias (por rebentar com uma pessoa), Gran Torino, Mystic River, 1000 Dollar Baby (pela excelência da luz, das interpretações e das histórias), Uma Família à Beira de Um Ataque de Nervos (por fazer rir com gosto), Gosford Park (por ser diferente, curioso e um exercício de cinema incrível), As Horas (por ser fiel ao livro e manter a excelência), O Pianista (por ser magnifico!!!), A Melhor Juventude (pela história, pela cadencia do filme e “por ficar”), o Dancer in the Dark (por nos fazer sentir coisas), Elephant (pelo constante contraste entre o Belo e o Monstro…a cena do “Montro” a tocar o For Elise enquanto se brinca com as armas faz confusão), Às Segundas ao Sol (pelas magnificas interpretações, por ser actual, por ser “ a história de milhões” e por ser muito bom), Mar Adentro (pela beleza dos monólogos) e a Última Hora (por ser incrível)