segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Dois filmes, 2

Filme pesadito mas daqueles que prende (pergunto-me se os grandes filmes serão, sempre, aqueles mais pesados). Neste caso, pela mão de Edward Zwick (que faz aqui o seu melhor filme desde The Siege) viaja-se até à Serra Leoa para assistirmos a: 1- o despoletar da guerra civil; 2 – como se obtêm diamantes; 3 – à destruição de um país; 4 – como um continente que podia ter tudo, tem tão pouco. Di Caprio, Hounsou e Connely (… linda) dão corpo às, credíveis, personagens. Sangue, mortes, crianças com armas e a beleza da paisagem passam à nossa frente a uma velocidade vertiginosa fazendo de Diamante de Sangue um filme bem engraçado. Só é pena o fim, meio conto de fadas, depois de nos terem mostrado, mais uma vez, que contos de fada cada vez existem menos…ou são inexistentes.



Anda por ali, na fronteira de explodir para grande filme, mas nunca o faz. Acaba por se repetir, e, às tantas, o espectador deixa de sentir, estando no final do filme já meio embutido. Will Smith e o filho são engraçados e valem pelo filme. Vê-se.