quinta-feira, agosto 21, 2014

Caro Dorian Gray

Serve o presente para te relembrar de hoje e de terça-feira passada. Don't forget. Nem te tornes o que pensas. Lembra-te que enough is enough.
 

 

terça-feira, maio 06, 2014

quinta-feira, maio 01, 2014

terça-feira, abril 15, 2014

segunda-feira, abril 14, 2014

quinta-feira, abril 10, 2014

Ténis

Nunca compro ténis de jeito. Uns mais engraçados que outros, mas estragam-se logo. Falta-me a confiança para algo mais arrojado.

quinta-feira, abril 03, 2014

Carta aberta....




Querida Colômbia, boa tarde. Ou melhor, buenas tardes. Porque insistes em me irritar? Assim, nunca seremos amigos!! Tu (Usted, ahah), que és um país grande, com imensa população (mais de 45 milhões), que tens os Andes e a Amazónia, que tens coisas horríveis como as Farc e o narcotráfico e tão bonitas como Cartagena, San Agustin e Santa Cruz de Mompox (entre outros….)… porque insistes em me irritar? Já não bastava o Falcão, o Guarin, o James Rodriguez, o Jackson Martinez e até o Montero a, volta e meia, estragarem-me os planos na bola? Porquê uma Tininha? Hum….?!? Não podíamos ter ficado pela Vergara (Máaannny!!!) ou pela crazy-but-I-like-it Shakira?  O que vai ser a seguir? Eliminam-me do mundial com um golo no último segundo? Váaaa, váaa (ahah)…pára lá com isso. A sério, pára!!!
 
Entretanto, hoje, enquanto se chegava a Lisboa, com arco-iris sobre a expo, esta sequência:
The Killers – All These Things That I‘v Done;
Woodkid – I Love You
Rolling Stones – Paint it Black
Interpol - Obstacle 1
Peixe:Avião - Avesso
 
 

 
Grandes rádios, grandes músicas para começar o dia antes de: “hola!!! Estás bien?”

quinta-feira, março 27, 2014

Perseverar

Continuar a tentar depois de tudo o que se tentou ter falhado.

quarta-feira, março 19, 2014

Pequena


Hoje, pela primeira vez, desde que moro na margem sul a ponte fechou. Caos. Demorei 3 horas a chegar ao trabalho (quando costumo demorar perto de 20m), passei por três portagens e fiz mais de setenta kms. Enquanto lia, viva os livros, pensava se teria sido a escolha certa. Montijo, margem sul? E foi. Mesmo. No meio de tanta escolha errada, uma escolha mais que certa.

Além do tamanho da casa, ao preço a que foi, que permite espaço para ti e para mim. Ele há o sol o dia todo a bater na casa aquecendo-a para a noite, a garagem para as noites e para ajudar com as compras, há o muito para mobilar, ainda ontem chegou mais uma coisa pela correio (espectacular e em grande ….claro, porque coisas pequenas não se coadunam com Amor grande…coadunam é bonito, ahah), varandas grandes de onde se vê a Arrábida, a pista para correr à porta, o poder ir comprar pão e cenas a pé e, se a cabeça estiver para aí virada, até ir ao cinema a pé. Há o rio, enorme que parece um mar, jardim para passear um futuro cão (esteve tão perto de aparecer já), pasteleiro numa garagem com bolos a 60cêntimos e um cheiro maravilhoso, Lisboa a 20m, alfarrabistas a 30 devido ao estacionamento, aeroporto a 20m, praias (sem filas) a 25m (Setúbal, Fonte da Telha e Caparica), autoestradas a 5m, come-se bem, comida caseira, e barato …está tudo perfeito com o sol. O sossego. Só falta chegares tu, para tornares tudo perfeito, neste dia que é meu por ti.

Entretanto, continuo a deixar a porta do carro aberta, a carteira no carro, a pedir pizza porque assim o Benfica não perde (se a pizza chegar até ao inicio do jogo, claro!!!), casaco no carro enquanto passo frio, no outro dia deixei o multibanco na bomba, a usar demasiada vezes capuz, ia saindo sem abastecer depois de pagar, o tel cai-me umas três vezes por semana ao chão, penso em algo e 5m depois já não sei o quê, a preferir livros de alfarrabistas, a vestir-me demasiado quente quando está ameno e fresco quando está frio, esqueço-me de livros em jardins, com pouca confiança para comprar roupa para mim sozinho, tenho um banco para tirar da mala do carro há duas semanas, ruas preferidas, deixo a chave na porta enquanto vou às compras, deixo torneiras abertas, congelador demasiado tempo aberto, comprei uma camisola que já tinha outra igualigual (e já dei as duas porque, na realidade, juro, nem gosto assim tanto delas.…da cor delas…cenoura…porque as comprei? pois….), igrejas preferidas ao pé de escadinhas, guardo coisas e mando-me mail para saber onde as guardei, a levar a mão aos olhos para garantir que estão lá os óculos (e depois sujo-os com dedadas, evidentemente), perco a carteira num cachecol, comprei 3 vezes o mesmo livro (o clássico do Conrad, No coração das Trevas), a não saber identificar os legumes do Prove e fazer nabiças em vez de espinafres (nabiça!!), a ler para acalmar pensamentos (não ler é sinónimo de tudo demasiado bem ou demasiado mal), esqueço-me de cortar o cabelo e fazer a barba e as vezes de cortar uma ou outra unha, a sortear(!!!) os livros que vou ler e a guarda-los por ordem alfabética (mas totalmente aleatória para outro que não eu), esqueço-me das chaves em todo e qualquer lugar….….I’m still  Phil (modelo a seguir, sem medos!!!).

Música:


quarta-feira, março 12, 2014

sexta-feira, fevereiro 28, 2014


terça-feira, fevereiro 25, 2014

Enquanto se vê Lisboa chegar....

sente-se falta de concertos em tendas....



e de:


(sim, o que é português está na moda e ela tem um ar gaiato)

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Já a luz se apagou do chão do mundo,
deixei de ser mortal a noite inteira;
ofensa grave a minha, que tentei
misturar-me aos duendes na floresta.
De máscara perfeita, e corpo ausente,
a todos enganei, e ninguém nunca
saberia que ainda permaneço
deste lado do tempo onde sou gente.
Não fora o gesto humano de querer-te
como quem, tendo sede, vê na água
o reflexo da mão que a oferece,
seria folha de árvore ou sério gnomo
absorto no silêncio de uma rima
onde a morte cessasse para sempre.
 
António Franco Alexandre: "30", Duende 

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Bons Sonhos


citações (come with me to London!! Or come and meet me at the airport, sunday, and kiss me...oh kiss me, 'cause that would make it right)
 
 
“Quando se ama, o nome estorva. A amada é “ela”. E quando se tem a amada, quando pertence realmente àquele que ama, então inventa-se um nome secreto, esse nome que é a chave do amor”, Gonzalo Torrente Ballester.
“Sono? não, não chega a manhã, não vai chegar nunca, é inútil esperar que os telhados empalideçam, uma lividez gelada aclare tremulamente os estores”, António Lobo Antunes.