quinta-feira, novembro 29, 2007

No final, bater palmas de pé

Quem amassa o campeão europeu daquela maneira...merecia melhor sorte.

domingo, novembro 25, 2007

Àaa, granda filme – II (Jack Burton nas Garras do Mandarim)

Filme de 1986, realizado por John Carpenter. Com Kim Catrall e Kurt Russel, Jack Burton é um dos filmes que mais vezes vi. Não minto se disser que já o vi mais de 7/8 vezes. A história é um camionista americano que se vê em confusões em Chinatown. É brilhante, cheio de humor e aventura, e dos melhores de Carpenter. A cena é o mítico, e disparatado, combate na viela…

Regresso ao policial

Segredos Imorais foi o livro que me trouxe de volta aos policiais. Confesso que não me maravilhou muito. O livro começa bem mas depois dá a sensação que o autor, Brian Freeman, não sabia bem como o terminar e resolveu embrulhar o fim e o final torna-se algo atirado para o ar….e não algo que faça sentido na totalidade da história. #54

It’s all downhill after the first k...

Canta Lou Reed, em Modern Dance no disco Ecstasy. Disco já antigo que agora revisitei só para voltar a ouvir esse magistral música, com magistral letra. Nas coisas novas passaram pelo leitor os Cold War Kids, Robbers & Cowards, e os Goose, Bring it On, e destas apenas Goose merece nova audição. Os Cold War Kids têm uma boa música, mas deixam a desejar enquanto que os Goose, com um som de discoteca surpreenderam. Contudo, deixo aqui o clip de Modern Dance


Lou Reed, Ecstasy, Modern Dance

Bangladesh

É impressão minha ou notícias do Bangladesh que cheguem ao mundo são, invariavelmente, más noticias para os cidadãos do Bangladesh.

sábado, novembro 24, 2007

Pablo Gargallo

Feita de cobre, esta estátua de uma bailarina tem uma dimensão muito leve e dinâmica. Para cobre parece um material plástico e maleável e isso deve-se, sem dúvida, à mestria do escultor. Trabalhando essencialmente com bronze, cobre e metal consegue estas figuras leves cortando as folhas dos materiais muito, muito finas.

Afinal há uruguaios com qualidade

Livro que foi um tremendo sucesso, a Casa de Papel, de Carlos María Domínguez, fala sobre livros, sobre paixão por livros e de devoção a livros. É a história de como os livros dominam a vida de coleccionadores e amantes, contudo não é bem a história que fascina, mas sim a forma como o uruguaio Domínguez conta a história. Em poucas páginas escreveu um grande livro. #53

Blonde Redhead

Banda que fez a primeira parte dos Interpol há duas semanas no Coliseu. Em disco a música já soa bem, mas ao vivo soa ainda melhor. 23 é um belo álbum, com a música homónima a rebentar a escala. Música brilhante, que conquistou o coliseu, que vale a pena ouvir e ouvir e ouvir. Entretanto…é impressão minha ou o ultimo dos Weasel, Amor, escárnio e maldizer…., é muito fraquinho.


Blonde Redhead, 23, 23

Por falar em Letra-L…

Desde que comecei a ver a terceira série regulamente não perco um episódio. A quarta está quase a acabar e posso dizer que já percebo a série e o porque da sua existência. Gosto e ando a pensar seriamente comprar os DVD’s das primeiras séries que me escaparam…porque via esporadicamente e nunca chegava a compreender o conceito da coisa. Àh…e a Shane é uma personagem brilhante.

Jodie Foster é muito Letra-L (não que haja algum problema nisso)…

quando, no A Estranha em Mim, no meio do filme, adopta uma postura mais dura. Foster junta-se a Terrence Howard, Crash, para fazer um bom filme que nos fixa ao ecrã e que nos levanta alguns medos e angústias. Confesso que o fim não me parece o mais apropriado mas...não estraga o filme de maneira nenhuma. Vale a pena ver.

sexta-feira, novembro 23, 2007

Incrível…Videotape!



When I'm at the pearly gates
This will be on my videotape, my videotape
Mephistopheles is just beneath
and he's reaching up to grab me

This is one for the good days
and i have it all here
In red, blue, green
Red, blue, green

You are my center
When i spin away
Out of control on videotape
On videotape
On videotape
On videotape

This is my way of saying goodbye
Because I can't do it face to face
I'm talking to you after it's too late
From my videotape

No matter what happens now
You shouldn't be afraid
Because I know today has been the most perfect day I've ever seen.


Ps – no disco, há um barulho de comboio, a passar ao fundo, que marca o tom da música, que é lindo.

Ps1 – foi a música que estava na minha cabeça hoje.

Ps2 – Hoje não foi o melhor dia de sempre.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Àaa, granda filme – I (Taxi Driver)

Para começar nada melhor que um clássico com 31 anos. Jodie Foster, com 14 anitos, Cybill Shepherd, antes de se tornar modelo, e Robert de Niro ao seu melhor fazem de Taxi Driver um monumento em forma de filme. Nele está o mítico: “are you talking to me?”…



Ps - Espero meter, sempre, a minha cena preferida mas...se não houver lá terá que ser o que há no Youtube.

sábado, novembro 17, 2007

Contos...

…duros e cheios de tensão é o que nos traz Um bom homem é difícil de encontrar, de Flannery O’Connor. Um livro genial que retrata e cria na nossa imaginação de forma quase perfeita os estados do Sul e, em alguns contos, a escravatura. Incrível livro de um génio que morreu demasiado cedo. Escrita que mexe e que perturba pela força com que as imagens criadas entram e ficam na nossa cabeça. Brilhante. #52

Gilbert & George

A minha primeira exposição de arte contemporânea foi destes senhores. No CCB, numa manhã há imensos anos atrás. Lembro-me de ficar impressionadíssimo com Wu e com a forma como eles abordavam temos como a morte, a vida, a sexualidade e a religião com coisas comuns e coisas estranhíssimas (Ex- fezes, lembro-me de ver uma cruz com fezes de pombo…aliás, eles têm toda uma série chamada merda nua). São incríveis e brilhantes.

Seinfeld (II)

Está uma pessoa a, religiosamente, comprar uma a uma as séries de Seinfeld, para no fim sair uma caixa com as 9. É certo que a arrumação da caixa não é tão fácil como a das séries, mas porra!!! podiam ter dito. Espero que não traga muitas, muitas coisas giras lá dentro.

domingo, novembro 11, 2007

Warsteiner

Cerveja loira de 33cl e 5% de álcool. O sabor é ligeiramente amargo e longo no fim e a espuma é duradoura e persistente. De cor quase dourada esta cerveja é bem boa.

Três anos depois

Arrumei Funeral, dos Arcade Fire, e o primeiro álbum dos Clap Your Hands Say Yeah. Discos mágicos que tocaram vezes sem conta no meu leitor, ao ponto de as músicas estarem todas na ponta da língua. Mas há sempre coisas novas a chegar e algures tem que se encostar outras coisas. Foram arrumados mas deixo aqui duas das pérolas desses álbuns. A dos Clap não está grande coisa, mas é o que dá não fazer clips….


Arcade Fire, Funeral, Rebellion (Lies)


Clap Your Hands Say Yeah, Clap Your Hands Say Yeah, Skin of My Yellow Country Teeth

É pá, foi duro

Acabar O País das Peles, de Júlio Verne. Volta e meia volto a Verne para desanuviar da literatura pesada e sempre acabo por gostar. Mas, desta feita, foi mau. O livro nunca me entrou no esquema e acabei por detestar o livro, demorando, o que me pareceu anos, a acabar de o ler. #51

Ps – infelizmente, não há capa na net.

sábado, novembro 10, 2007

É sobre Ovídio

que Uma Vida Imaginária, de David Malouf, fala. Sobre o exílio, ordenado por Roma, numa aldeia esquecida do mundo onde ele não fala a língua e não se coaduna com os locais. Aqui Ovídio começa uma segunda vida na comunhão da civilização com a natureza. Livro de espantosa inteligência e imaginação que se lê numa penada, que se aconselha e que se sabe…se vai voltar a ler. #50

Interpol, Coliseu de Lisboa

Coliseu cheio, cheio a abarrotar. Uma primeira parte, Blonde Redhead, que cumpre o papel de animar as hostes (com 23 a maravilhar as hostes). Um concerto que parece sempre na fronteira de rebentar com tudo mas que nunca o faz porque eles não comunicam e parecem quase tímidos em palco, quase a pedir desculpa por estarem ali. Confesso que gosto do estilo. Interpol é uma banda de canções, de uma guitarra maravilhosa que marca o tom negro da maioria das músicas, muita comunicação e alegria em palco não era condizente. Eu gostei muito, porque gosto muito das canções…e que eles as toquem de forma profissional e sem falhas basta-me. Regressem cedo. Aqui fica a primeira música do concerto: Pioneer to The Falls, canção que num dos melhores momentos do concerto uma estúpida resolveu estragar com um I Love You totalmente a despropósito.

Katharina Fritsch

As esculturas de Fritsch são um misto de humor e coisas familiares e comuns (homem na cama, ratos, guarda-chuvas), mas que são acompanhados por sensações de desconforto e, ligeira, ambiguidade, quer pelo tamanho gigante, quer pela presença de ratos. O confronto entre a realidade do homem a dormir e a fantasia de um rato confortavelmente sentado em cima dele é meio ansioso, porém humorístico. Gosto.

Rufus, libertem A estrela….

Esta foi a minha fase de "cantautores". Passou-me pelo leitor o ultimo de Damien Rice, 9, e pareceu-me muito mais fraquinho que o anterior. Achei que ele tentou demais e espalhou-se ao comprido. O anterior, 0, antes da explosão de Damien Rice com o filme Closer, foi um disco que ouvia com imensa frequência, este não vai ter o mesmo destino. Sorte igual vai ter Brett Anderson, álbum homónimo. O antigo vocalista dos Suede lançou um disco a solo muito fraquinho, que ouvi uma vez e nunca mais o vou fazer. Já Rufus….continua a ser brilhante. Release the Stars não é melhor que a obra-prima Poses, mas é um belo disco, com belíssimas canções (Do I Disappoint You, Sanssouci, Rules and Regulations, etc…). Aqui vou meter o, incrível, single: Going to a Town. O melhor cantautor do momento….Rufus Wainwright:


Rufus Wainwright, Release the Stars, Going to a Town

Série em estreia (#3)

The Nine já começou há algumas semanas mas adiei o meu comentário pois, o primeiro episódio, não me maravilhou muito e resolvi esperar pelo segundo. O segundo foi uma desilusão. Esta série sobre pessoas que foram feitas reféns e que viram as vidas alteradas por isso não é grande coisa. Contudo, como já vi os primeiros e a série é só de 13 episódios lá vou ter que ver como é que a coisa acaba.